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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Operação da PF em Minas prende parente de Aécio

A Polícia Federal deflagrou hoje em Divinópolis operação para prender pessoas envolvidas num esquema de venda de sentenças em Minas Gerais. Segundo nota da PF, a quadrilha era "especializada na venda de liminares judiciais (habeas corpus) no plantão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais".
A nota da PF não divulga o nome dos detidos, mas segundo fontes, um dos presos é Tancredo Aladin Rocha Tolentino, parente do senador Aécio Neves. Entre os detidos está ainda o advogado Valkir Rocha e um desembargador mineiro. Na investigação teriam sido gravados vídeos que atestariam a venda de senteça e o envolvimento dos acusados.
A PF informou que a operação foi iniciada há cinco meses a pedido do Ministério Público em Alpinópolis/MG. O alvo da investigação era um advogado. "O esquema funcionava da seguinte forma, após negociação com os presos interessados, em valores que variavam de 120 a 180 mil reais por cabeça, o advogado suspeito protocolava o pedido em determinado plantão do TJMG onde estariam trabalhando outros envolvidos. O requerimento era feito no plantão para burlar a distribuição natural dos processos", relatou a nota da PF.
A Justiça Federal expediu nove ordens de prisão e 13 mandados de busca e apreensão de documentos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Aécio pendura mais um tucano desempregado de Mato Grosso na conta do contribuinte mineiro

O consumidor mineiro da CEMIG que paga sua conta de luz e impostos com o suor do seu trabalho está sendo obrigado a sustentar um político tucano desempregado de Mato Grosso.

O ex-prefeito de Cuiabá, Wilson Santos (PSDB/MG), ganhou a boquinha de consultor na estrutura da estatal CEMIG (Centrais Elétricas de Minas Gerais), alojado no Conselho Consultivo da Taesa – Transmissora Aliança de Energia Elétrica S.A. (Controlada pela CEMIG).

O convite para o cargo teve o apadrinhamento do senador Aécio Neves (PSDB/MG) e do governador de Minas Gerais, Antonio Anastasia, ambos do PSDB.

Desta forma, Aécio Neves repete a fórmula utilizada por José Serra (PSDB/SP), quando era governador de São Paulo, de nomear “companheiros” desempregados do Brasil inteiro, em troca do apoio para sua candidatura a presidência em 2010.

Santos confirmou que o povo de Minas Gerais lhe paga um salário de aproximadamente R$ 10 mil mensais para participar de uma reunião por mês. (Com informações do Hipernotícias)
Fonte :Blog Repassando Tudo via Os Amigos do Brasil

domingo, 26 de junho de 2011

Imprensa blinda relações de Aécio Neves com dono da empreiteira Delta

O que Aécio Neves (PDSB/MG) tem, que Sérgio Cabral (PMDB/RJ) não tem?























Um trágico acidente de helicóptero em Trancoso, na Bahia, revelou que o governador Sérgio Cabral (PMDB/RJ) ia a uma festa de aniversário de Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta. A empreiteira tem obras junto ao governo do Rio. Não há no noticiário nenhuma acusação de fato contra Sérgio Cabral, apenas as suspeitas de sempre, com base no teste de hipótese de que “se não é culpado, é bem possível que poderia ser”.

Realmente, seria o ideal e mais prudente a um governador, manter uma distância pessoal maior de empreiteiros que tem contratos com o estado. Mas é estranho essa súbita cobrança da imprensa, quando o costume vem pelo menos desde D. Pedro II que convivia muito bem com o Barão de Mauá, e quando os próprios donos da imprensa sempre cultivaram “amizades” com governantes, sejam da ditadura, seja na era demo-tucana.

Mas o mais irônico, é que se Cabral é suspeito, então por que Aécio Neves (PSDB/SP) é louvado quando, em novembro de 2007, em pleno exercício do governo de Minas, frequentou a casa de Fernando Cavendish, em badalada festa, na Avenida Vieira Souto, no Rio
Fonte:Os Amigos do Brasil

domingo, 19 de junho de 2011

Aecio Neves cai do cavalo em pleno horário de 'expediente ' no Senado

Aecio neves cai  do cavalo e fica fraturado
O senador Aécio Neves (PSDB) fraturou a clavícula e cinco costelas após sofrer queda de um cavalo nas proximidades da fazenda da família no município de Cláudio, na região centro-oeste de Minas a 139 quilômetros de Belo Horizonte e 851 KM de Brasília onde ele devia estar "trabalhando". O acidente ocorreu na tarde de sexta-feira e foi confirmado neste sábado pela assessoria do senador. O cavalo passa bem!

O que o senador Aécio estava fazendo em sua luxuosa  fazenda em  horário de" trabalho" no Senado em Brasília?


Monta a cavalo (em horário de expediente), toma um tombaço e se quebra inteiro.

E ainda o PSDB quer que  ele dirija o país? Se nem carro ou cavalo ele soube controlar direito...
GRIFO NOSSO
Se o nobre Senador Aécio Neves   tivesse cumprindo com suas obrigações no Senado ao cargo pelo qual foi eleito não sofreria esse acidente ,pois sexta-feira é horário normal de expediente ,um eterno Playboy adolescente que quer comandar um país com o Ministro do Desemprego de FHC e seu pupilo em Minas  ,o Anastasia.

Veja também a notícia na rede:

sexta-feira, 17 de junho de 2011

TCE denuncia superfaturamento nas obras do mineirão durante gestão aécio e anastasia

Contratação sem licitação de gustavo penna por aécio neves é notícia até no submisso MGTV


Do BLOG historia para boi acordar  via  Hoje Em Dia

TCE vê superfaturamento no Mineirão

O volume de recursos aplicados nas obras de reforma do estádio com indícios de irregularidades é de R$ 29 milhões
Ezequiel Fagundes – Repórter – 16/06/2011 – 10:35
Ausência de licitação pública, pagamentos por serviços não executados, desvio de objeto, jogo de planilha (esquema que permite aditivos de contratos sem necessidade) e superfaturamento. São as irregularidades verificadas pelo Tribunal de Contas de Minas Gerais (TCE-MG) nas obras de reforma do Estádio do Mineirão, conforme relatório obtido com exclusividade pelo Hoje em Dia. Segundo a documentação preparada pelo TCE, o volume de recursos aplicados com indícios de irregularidades é de exatos R$ 29.378.102,19, o que representa 6,8% do total da verba que será destinada para concluir a obra, orçada inicialmente pelo governo mineiro em R$ 426,1 milhões, mas que pode bater na casa de R$ 1 bilhão ao final da Parceria Público Privada (PPP) com o consócio Minas Arena, que inclui a HAP Engenharia, Egesa e a Construcap.
No relatório, o TCE aponta indícios de graves irregularidades no processo de licitação pública para a realização do projeto básico de engenharia e arquitetura do estádio. Pela quantia de R$ 17,8 milhões, foi contratado o escritório Gustavo Penna Arquiteto & Associados, com sede em Belo Horizonte, pelo sistema de inexigibilidade de licitação que, na prática, permite driblar a livre concorrência entre empresas. Por meio desse método, altamente questionável pelo Ministério Público Estadual (MPE), o Poder Público escolhe a dedo quem vai abocanhar contratos alegando que a firma vencedora possui notória capacidade técnica e presta serviços considerados exclusivos.
Estádio MINEIRÃO aecio neves lucrandoSomente em contrato de aluguel de plataforma mecanizada foi detectado, segundo o relatório, pagamento de 114% a mais (Foto: Eugênio Moraes)
Entre as cidades-sede, o projeto básico do Mineirão, até o momento, é disparado o mais caro do Brasil. Para se ter uma noção, no Estádio Mané Garrincha, em Brasília, foi destinado somente R$ 5,3 milhões para o mesmo serviço. Na Bahia, no Estádio da Fonte Nova, o custo foi menor ainda: R$ 2,2 milhões, segundo cálculos da Controladoria Geral da União (CGU). “São fortes os indícios de prática de crime contra a licitação”, afirma o relatório.
Do montante fiscalizado, R$ 982.362,75 foi superfaturado. A irregularidade foi verificada numa série de contratos de fornecimento de material de construção e aluguel de serviços. No contrato de aluguel mensal de uma plataforma mecanizada, por exemplo, foram pagos R$ 24.017,94, enquanto o preço de mercado à época era de R$ 11.250, o que dá 114% a mais. Já no contrato de fornecimento, montagem e desmontagem de andaime metálico para a reforma da fachada do estádio foram pagos R$ 26,54 pelo metro quadrado, mas, segundo o TCE, o preço justo é de R$ 20,91.
Os contratos fechados sem qualquer comprovação de que os serviços foram prestados geraram um rombo de R$ 1.427.436,06 milhão. Entre os itens analisados, um deles salta aos olhos. Trata-se do contrato para lixamento mecânico de estruturas em concreto, que já consumiu R$ 423.224,40, mas não foi executado. Em intervenções consideradas essenciais, como as obras de recuperação da estrutura, o TCE encontrou o chamado jogo de planilha, que causou um dano ao erário de R$ 1.276.666,88 milhão.
Por esse sistema, as empresas adotam preços mais elevados em itens que podem ter acréscimos no decorrer da obra e preços mais baixos nos sujeitos a decréscimo, além de abrir caminho para sobrepreço nas etapas iniciais do cronograma e subpreço ao final da empreitada. Com isso, as empresas ganham as licitações com o argumento de que podem realizar a obra com preço mais baixo. Tempos depois, pressionam pela revisão para que as obras não sejam paralisadas. A Secretaria Extraordinária da Copa 2014 não comentou o assunto até o fechamento da edição.
Em nota, o Governo de Minas se limitou a informar que já prestou todos os esclarecimentos ao TCE, mas não quis divulgar quais foram as medidas tomadas.
Fonte:Blog historia pra Boi Acordar

terça-feira, 14 de junho de 2011

Imposto de Renda complica suspeitas de sonegação fiscal sobre Aecio Neves

O mafioso Al Capone impunha a lei do silêncio com morte em Chicago, por isso ninguém testemunhava contra ele, mas ele foi para a cadeia justamente por causa de fraudes no Imposto de Renda.
Agora é o senador Aécio Neves (PSDB/MG) quem se vê encrencado para explicar a vida nababesca que leva, principalmente junto ao fisco.
Ele foi denunciado ao Procurador Geral da República, pelo bloco “Minas sem censura”, que encontrou evidências de fraudes para sonegar Imposto de Renda, nos desdobramentos do escândalo do “bafômetro”.
Agora, como reforço aos indícios, constata-se que o leão da Receita Federal bate na porta das empresas do senador tucano, para acertar umas contas:
A empresa N.C. Participações aparece na declaração de bens do senador:

Outras irregularidades da empresa geraram outros processos na Receita Federal:

A outra empresa (I.M Participações) também teve processos junto ao leão:

Antecedentes como pessoa física

Já no ano de 2000, o leão encontrou irregularidades nas contas do senador tucano junto ao fisco e teve que cobrar através do processo:

Espertalhões fraudam o fisco, deduzindo gastos de seus sonhos de consumo como se fossem despesas dedutíveis.

Você, cidadão comum, compra carro, paga IPVA, seguro, pneus, combustíveis, com seu salário líquido, depois de pagar o Imposto de Renda sobre a renda bruta.
A prestação do carro, o IPVA, o seguro, multas e etc., não são dedutíveis no Imposto de Renda. Muito menos jantares em restaurantes de luxo, bebidas, roupas de grifes, baladas e hotéis.
Mas existem espertalhões que tem uma empresa e contabilizam estas despesas pessoais de bom-vivant como se fossem despesas “a trabalho” da empresa.
Uma viagem de turismo é contabilizada como viagem a negócios. Um jantar romântico a dois regado a uísque escocês e champagne francesa é contabilizado como “despesas de alimentação no trabalho”. Um carro importado de luxo, Land Rover, para frequentar baladas nas madrugadas do Rio de Janeiro pode ser contabilizado como se fosse veículo de reportagem de uma rádio de Belo Horizonte.
Quando estas “despesas” de sonho de consumo pessoal, são contabilizadas como se fossem despesas para o funcionamento da empresa, caracteriza-se fraude, porque a “despesa” mascara e diminui o lucro da empresa e, consequentemente, diminui o Imposto de Renda sobre o lucro. O espertalhão também não paga o imposto de renda sobre essas “despesas” como pessoa física, pois o dinheiro para consumo não entrou na renda da pessoa, ficando como despesa da empresa.
É esse tipo de prática que a denúncia do bloco “Minas sem censura” quer apurar.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Aécio dissimula próxima vítima, ao contrário de Serra


Enquanto José Serra (PSDB/SP), com a sutileza de um elefante dançando em uma loja de louças, já anunciou em seu blog que haverá a próxima vítima de dossiê no governo Dilma, após o sucesso do dossiê Palocci:
“A saída do ministro Antonio Palocci resolveu, sem dúvida, um problema político imediato para a presidente Dilma Roussef, que será sucedido por outro de bom tamanho. Vai-se uma crise, chega outra….”
… o senador Aécio Neves (PSDB/MG), segue o estilo dissimulado de político mineiro, negando que deseja abater o ministro do desenvolvimento Fernando Pimentel.
Aécio afirmou que “a saída de Palocci estanca a crise política no governo”, preocupado em abafar as investidas da bancada de deputados estaduais mineiros empenhados em investigar suposta ocultação de patrimônio e sonegação de rendas, devido o padrão de vida nababesco do senador tucano, incompatível com a renda.
Por Zé Augusto

Parece que o Cafetãe o Garoto do Rio querem a mesma coisa com estratégias diferentes:plantar mentiras com apoio do PIG e fabricar dossiês para desestabilizar o Governo da Presidenta Dilma e com isso voltarem em 2014 e junto com eles a recessão da era FHC,Privatizações,A censura à Mineira , o Governar para os Ricos e tantos males dos Governos do PSDB/DEM.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Bloco Minas Sem Censura pendura Sarney e ACM no pescoço de Aécio Neves

Rádio Árco-Íris e Aécio, um relacionamento de mais de duas décadas
do Bloco Minas Sem Censura


PS do Viomundo: O Bloco ” Minas Sem Censura” conta que Aécio Neves votou a favor dos cinco anos de mandato para o então presidente da República, José Sarney.  Na época, seus adversários políticos passaram a chamá-lo de “Aecinco”.
Fonte:Blog VIOMUNDO

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aécio continua governando Minas:Tucano do Amapá ganha cargo em Minas

Derrotado nas últimas eleições, ex-senador Papaléo é indicado para conselho da estatal Gasmig

Ex-senador pelo Amapá derrotado nas últimas eleições e aliado de primeira hora do senador Aécio Neves (PSDB), o tucano João Bosco Papaléo Paes ganhou de presente um cargo no Conselho de Administração da Companhia de Gás de Minas Gerais (Gasmig), estatal controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig). Mesmo vivendo em Macapá (AP), capital localizada a 3.100 quilômetros de Belo Horizonte, o tucano receberá R$6.160 todos os meses para participar das reuniões do conselho, que ocorrem, em média, a cada 60 dias.

Divulgado pelo jornal “Estado de Minas”, o caso gerou reação da oposição na Assembleia Legislativa, que pretende pressionar o governo a explicar em comissões da Casa os critérios que levaram à indicação do político. Médico cardiologista, Papaléo Paes tem trajetória marcada por uma atuação voltada para questões de saúde e previdência social, tanto em comissões do Senado quanto em discursos. Nenhuma das 99 proposições apresentadas pelo político entre 2003 e 2010 trata de assuntos relacionados a gás ou energia.

A ata da reunião de indicação de Papaléo Paes mostra que ele não participou nem mesmo do encontro em que foi indicado para o cargo. O político é alvo de um inquérito do Ministério Público no Amapá, onde foi indiciado por uso de documentos falsificados. O caso estava até fevereiro deste ano no Supremo Tribunal Federal (STF), por causa do foro privilegiado de senadores. Depois que Paes perdeu as eleições, o ministro Ricardo Lewandowski declinou da competência de julgamento e remeteu o inquérito ao Tribunal de Justiça do Amapá.

Aécio é apontado como padrinho da indicação do político ao cargo

Papaléo Paes faz parte do grupo ligado ao tucano mineiro na disputa pelo comando do PSDB, contra os apoiadores do paulista José Serra.
Anastasia teria avalizado indicação de ex-senador

A indicação teria sido avalizada pelo governador mineiro (e afilhado político de Aécio), Antonio Anastasia (PSDB). Por intermédio da assessoria de imprensa, O GLOBO perguntou ao governador quais os atributos que qualificam Papaléo Paes para o cargo. A assessoria informou que todas as questões referentes ao caso seriam respondidas pela Cemig.

Em nota, a Cemig errou a grafia do nome do novo conselheiro da Gasmig (“Papaléo Novaes”) e informou que a indicação se deu “em função da inquestionável liderança exercida pelo ex-senador no Norte do país”. Para justificar a escolha, a empresa citou dados relacionados à sua atuação na área de energia elétrica no país, e não à Gasmig, empresa voltada exclusivamente para operações de gás.
De acordo com o último balanço social divulgado pela Gasmig, não há previsão em 2011 de qualquer iniciativa de expansão de atendimento de gás para além do território mineiro. O documento informa que o desafio neste ano é aumentar o número de clientes em torno da estrutura já construída no estado.
Fonte:Os Amigos do Brasil

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Aécio Neves é denunciado por ocultar patrimônio e sonegar imposto

Aecio Neves rindo com o cafetão serra
Recém alçado a líder máximo da oposição ao governo Dilma Rousseff, senador tucano é acusado por deputados estaduais de Minas Gerais de esconder bens para não pagar Imposto de Renda. Segundo denúncia, salário de R$ 10 mil e patrimônio declarado de R$ 600 mil não explicam viagens ao exterior, festas com celebridades, jantares em restaurantes caros e uso de carrões. Procuradoria Geral da República examina representação para decidir se abre investigação.
BRASÍLIA – A Procuradoria Geral da República (PGR) vai anunciar em breve se abrirá inquérito para investigar o enriquecimento do chefe da Casa Civil, ministro Antonio Palocci. Os adversários do governo petista acionaram-na depois da notícia de que Palocci comprou apartamento de mais de R$ 6 milhões em São Paulo, no que seria um sinal de “ostentação”. Pois a PGR também examina se é necessário apurar melhor a vida patrimonial de um outro figurão da República, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), líder máximo da oposição atualmente. O tucano entrou na mira do Ministério Público pelo motivo oposto ao de Palocci, a ocultação de bens, o que revelaria sonegação fiscal.

A denúncia de que o senador esconde patrimônio e, com isso, deixa de pagar impostos foi feita ao procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no dia 30 de maio, pela bancada inimiga do PSDB na Assembléia Legislativa de Minas Gerais.

O fundamento da representação é o “estilo de vida” do senador. Com o salário de R$ 10,5 mil mensais que recebeu por sete anos e quatro meses como governador mineiro, diz a representação, Aécio não teria condições de viajar onze vezes para o exterior com a família, andar de jatinho, dar festas com celebridades, frequentar restaurantes caros e comprar os carrões com que desfila em Minas e no Rio, cidades onde tem apartamentos.

Na declaração de renda apresentada à Justiça eleitoral no ano passado, quando disputou e ganhou um cadeira no Senado, Aécio Neves informou ter patrimônio de R$ 617 mil, que os acusadores dele consideram uma ficção.

“Há claramente um abismo entre o Aécio oficial e o Aécio do jet set internacional. Ele está ocultando patrimônio, e isso leva ao cometimento de sonegação fiscal”, afirma o deputado Luiz Sávio de Souza Cruz (PMDB), líder da oposição ao PSDB na Assembléia mineira e um dos signatários da representação.

Linhas de investigação
O documento sugere duas linhas de investigação à PGR na tentativa de provar que o senador estaria escondendo patrimônio para sonegar impostos, num desfiar de novelo que levaria – e isso a representação não diz - à descoberta de desvio de recursos públicos mineiros para a família Neves.

A primeira linha defende botar uma lupa na Radio Arco Íris, da qual o senador virou sócio em dezembro. Até então, a emissora era controlada apenas pela irmã de Aécio, Andrea Neves. Os denunciantes do senador estranham que a emissora tenha uma frota de doze veículos, sendo sete de luxo, e mantenha parte no Rio de Janeiro. Se a radio não produz conteúdo noticioso nem tem uma equipe de jornalistas, para que precisaria de doze veículos, ainda mais num estado em que não atua?

A hipótese levantada pela denúncia é de que se trata de um artifício para fugir de tributos – a despesa com a frota e a própria existência dela permitem pagar menos imposto de renda. Além, é claro, de garantir boa vida ao senador.

Mas há uma desconfiança maior por parte dos adversários de Aécio, não mencionada na representação. “Queremos saber se tem recurso público nessa rádio. Quanto foi que ela recebeu do governo desde 2003?”, diz o líder do PT na Assembléia, Rogério Correia, também autor da representação. “Há muito tempo que a Presidência da Assembléia impede que se vote essa proposta de abrir os repasses oficiais para a radio Arcio Iris.”

Sócia da rádio, Andrea Neves coordenou, durante todo o mandato do irmão, a área do governo de Minas responsável pela verba publicitária.

A outra linha de investigação aponta o dedo para uma das empresas da qual Aécio declarou ao fisco ser sócio, a IM Participações. A sede da empresa em Belo Horizente fica no mesmo endereço do falido banco que os pais do senador administraram no passado, o Bandeirantes. Do grupo Bandeirantes, fazia parte a Banjet Taxi Aéreo. Que vem a ser a proprietária de um jatinho avaliado em R$ 24 milhões que o senador usa com frequencia, e de graça, para viajar.

O problema, dizem os acusadores do senador, é que a Banjet tem como sócio gestor Oswaldo Borges da Costa Filho, cunhado de Aécio e presidente da Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais durante o governo do tucano.

A hipótese levantada na representação é de que teria havido uma “triangulação de patrimônio”. Aécio controlaria a Banjet por meio da IM Participação de Administração. “São essas empresas de participação quem administram inteiras fortunas, para acobertar patrimônio de particulares, que não tem como justificar contabilmente a aquisição de ativos”, afirma o texto.

Neste caso, a representação de novo não diz, mas é outra desconfiança dos denunciantes do senador, também teria havido desvio de recursos públicos mineiros, por meio da Companhia de Desenvolvimento Econômico, para a família Neves.

Minas: 'estado de exceção'
Os adversários do senador tentam emplacar uma investigação federal contra Aécio – e por isso se apegam a questão fiscais – para contornar supostos silêncio e omissão de instituições mineiras, que estariam sob controle total do ex-governador.

“Aqui no estado nós vivemos num regime de exceção. A imprensa, o tribunal de contas, a Assembléia Legislativa são todos controlados pelo Aécio”, diz Rogério Correia. “Esse Aécio que aparece sorrindo em Brasília é o 'Aécio ternura'. Mas aqui em Minas tem um 'Aécio malvadeza'”, afirma Savio Cruz, usando expressões que no passado referiam-se ao falecido senador Antonio Carlos Magalhães.

Aécio Neves foi procurado, por meio da assessoria de imprensa, para comentar a denúncia, mas não havia respondido até o fechamento da reportagem. A Procuradoria informou, também por meio da assessoria, que não há prazo para o procurador Roberto Gurgel decidir se abre ou não a investigação contra o senador.
Fonte:Carta maior

Irmã de Aécio está na lista das rádios! (lista de políticos dono de rádios) Folha censura

jornal folha de são paulo censura e protege tucanos PSDB é um PIG partido da Imprensa Golpista
retirado do BLOG Rodrigo Vianna ,já que a Imprensa OMITIU
No domingo, a “Folha” publicou – com grande estardalhaço – a lista de parlamentares que possuem emissoras de rádio e TV – ou que mantêm as emissoras em nome de parentes. A reportagem, na edição impressa, remetia o leitor para a “lista completa” que podia ser lida na internet, no UOL. E esclarecia que o material tinha sido preparado pelo Ministério das Comunicações.
Esse blogueiro estranhou, como se pode ler aqui, que a reportagem da “Folha” não citase o senador Aécio Neves – impulsivo e notívago líder da oposição. Recentemente, como se sabe, Aécio foi flagrado numa blitz da Lei Seca no Rio. Recusou-se a fazer o teste do bafômetro. Deve ter as razões dele… O mais interessante: investigações posteriores mostraram que o carro dirigido pelo senador estava em nome da rádio Arco-Íris, que tem a irmã e a mãe de Aécio como sócias, em Minas – como se pode ler aqui. Toda a imprensa divulgou a história (de forma discreta, claro, porque tucanos em geral não devem ser incomodados com essas bobagens).
Estranhei que a rádio da família de Aécio não estivesse na reportagem da “Folha”. E cheguei a supor que omissão se dera porque Aécio e família também  não constassem da lista original do Ministério – que suscitou a reportagem…
Mas eis que vários leitores alertam-me para o detalhe: na lista original, consta, sim, uma tal “Rádio Colonial FM Ltda” (em nome da irmã de Aécio)!
A Rádio Colonial e a Rádio Arco-Íris são a mesma coisa? Uma é nome fantasia a outra é o nome da empresa? Ou é uma segunda rádio? Tema  ser melhor apurado…
Vejam, na página 250 da lista, o nome da irmã de Aécio, Andréa Neves (que, dizem, é a mentora do impulsivo líder da oposição):
relação de políticos donos de rádio inclusive andreia neves


Opa, a situação então ficou mais estranha!
A “Folha” incluíra na reportagem de domingo casos de parlamentares que colocam rádios em nome de parentes. A irmã de Aécio está na lista! E Aécio não aparece na reportagem!
Precisa dizer mais alguma coisa?
Como disse a Ângela – uma das leitoras que me alertaram para o fato: “A Folha só não deu mesmo porque não quis”.

Imaginem se houvesse uma rádio no nome da irmã de Lula? Ou da prima do Zé Dirceu? A “Folha” ia “esquecer” de incluir na reportagem?
Aécio não é qualquer um: trata-se do proclamado “novo líder da oposição”.
A “Folha” também não é qualquer uma. Na direção do jornal está Judith Brito, que anunciou ano passado de forma taxativa: como os partidos da oposição estão em crise, cabe à imprensa fazer oposição!
Ok! Mas, desse jeito, não, Judith! Fica feio demais… Brigar com os fatos vai deixar a imprensa de oposição tão fraca quanto a oposição partidária demotucana – que também briga com os fatos há 9 anos!
Desse jeito, de oposição verdadeira mesmo vão sobrar apenas o PMDB e o Palocci.

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