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domingo, 21 de agosto de 2011

A dívida de Minas:è preciso abrir essa "Caixa preta" aecista

caixa preta de Minas Aecio anastasia azeredo
 texto retirado do Bloco Minas sem censura

Os números da dívida total de Minas não mentem:Nosso estado está limitado,em termos de investimentos,em face de um papagaio que foi escondido do povo mineiro durante 8 anos dos Governos Aecio Neves/Anastasia.
O Bloco Minas sem censura assumiu o compromisso de fazer um debate sério cobre o assunto,e conta com os deputados Carlim Moura e Adelmo Leão para articularem a expansão desse debate.
A Base aecista na ALMG que discutir o tema parcialmente e não o todo.quer apenas negociar indexadores,para que os cofres do estado tenha mais dinheiro.
Ao contrario,o MSC considera fundamental mobilizar os mais amplos setores da sociedade para a busca de uma solução comum:Trabalhadores,empresários,estudiosos ,titulares dos poderes,etc.


Em Busca de um diagnóstico correto


Segundo o deputado carlin Moura,tratar a dívida como mera negociação de índices é um descompromisso com a gravidade do problema.É preciso,segundo Moura,"ficar claro o quanto essa dívida está nas mãos do setor financeiro privado,via títulos emitidos passados,até porque o dinheiro recolhido pela União não cai em seu caixa."
A timidez com que a base aecista trata esse tema é justificável:essa mosntruosa dívida foi herança de um acordo assinado pelo então governador Eduardo Azeredo(PSDB-MG) e Fernando Henrique Cardoso.Logo,essa dívida tem DNA.
Mas a situação é mais grave ainda.Não se pode exigir do governo Dilma um simples ato de revisão da dívida,como se o governo federal fosse o beneficiário.
Não é verdade.Parte significativa desses recursos caem nos cofres dos bancos privados,que sempre ficam isentos da referência crítica sobre os próprios danos dessa dívida.
É preciso decompor essa dívida que chegou em 2010 a R$ 63.000.000,00 (63 milhões de reais),excluídas dai as operações efetivadas por Aecio Neves e outras dívidas do estado com a CEMIG.
segundo Adelmo Leão"se não bastasse essa mosntruosa dívida herdada por um acordo nada republicano,ainda temos outras operações de créditos realizadas  pelos Governos Aécio/Anastasia,além de outro débito misterioso:O Estado com a CEMIG.


Um pequeno Exemplo


Algo que já foi objeto de CPI na ALMG precisa ser resgatado,Trata-se da suspeita de operação de saneamento dos bancos estaduais e sua posterior privatização.Como se sabe,FHC"flexibilizou"  a tomada de empréstimos pelos estados,para que seus bancos estaduais fossem saneados e vendidos,a preço de banana,ao setor privado.
O caso BEMGE é emblemático.Azeredo contraiu cerca de R$1.600.000,00 (1,6 bilhão de reais) para tornar o BEMGE atrativo para a compra por bancos privados,mas o vendeu pela bagatela de 580 milhões de reais(cerca de 1 Bilhão de prejuízo ao Estado,pago pelos contribuintes),além de assumir pendências previdênciárias da instituição,há fatos problemáticos que merecem ser trazidos à baila,pois o empréstimo,estranhamente,facilitou a que sócios minoritários fossem bem remunerados em todo o processo.O que possibilitou inclusive generosas contribuições à tentativa de releição de Azeredo em 1998.


A solução para essa dívida deve sair das ruas


O Bloco Minas sem censura não vai inventar a roda.Vamos engrossar  as fileiras do movimento social que exige uma "Auditoria Cidadã da dívida".Afinal,quem paga essa dívida é o povo.É preciso pois discutir três coisas:
1)A composição dos valores devidos,suas origens e estravagâncias;
2) A repactuação dos índices,mas com compromisso de investimento direto em Minas,nas áreas de maior demanda(e não encher os cofres do estado);
3)Uma renegociação que envolva,inclusive,os credores privados,no sistema financeiro, para que os mesmoS participem do esforço de superação do problema.

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