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domingo, 30 de outubro de 2011

Promotoria investiga Aécio, Anastasia e Lacerda por contratarem "casting" de artistas que os apoiaram

O promotor Eduardo Nepomuceno de Sousa, do Ministério Público de Minas Gerais, abriu investigação na quarta-feira sobre a contratação sem licitação, e patrocínio financeiro, para cantores, pelos governos tucanos de Minas (Aécio Neves sucedido por Anastasia) e pela prefeitura de Belo Horizonte (prefeito Marcio Lacerda/PSB, aliado de Aécio).

Alguns destes contratados apareceram no horário eleitoral das eleições-2010 apoiando o governador Anastasia (PSDB/MG).

A banda Jota Quest, o cantor Milton Nascimento e a cantora Ivete Sangalo estão entre os investigados.

Jota Quest:

    Na campanha eleitoral de 2010 o vocalista Rogério Flausino, apareceu no programa eleitoral de Anastasia cantando, em apoio.


A Empresa Municipal de Turismo (Belotur) firmou, sem licitação, com a Própolis Brócolis Produções, contrato para financiar a “Turnê Jota Quest 15 anos”, no valor de R$ 300 mil. A vigência da parceria, conforme a publicação, é de cento e vinte dias, a partir do dia 24 de abril de 2011. A turnê acontece em todo o Brasil, e não apenas em Minas Gerais.

Logo depois que terminou a vigência do primeiro repasse, a banda mineira foi novamente beneficiada. No dia 14 de outubro passado, o diário oficial publicou mais uma vez a concessão de auxílio financeiro para o Jota Quest, desta vez no valor de R$ 100 mil, para a mesma turnê. A parceria também envolve a Brócolis Própolis Produções e tem prazo de vigência de 120 dias.

Em maio do ano eleitoral, o Jota Quest participou do show de inauguração do Circuito Cultural Praça da Liberdade, do governo estadual. O governo informou que empresas privadas patrocinaram, mas nem as empresas nem o governo informaram se os recursos foram obtidos com a lei de incentivo à cultura de Minas (o que torna a fonte do dinheiro público, via abatimento nos impostos a recolher).

A assessoria da banda respondeu: "A banda Jota Quest participou de edital da Belotur, a qual visava divulgar o nome da cidade de Belo Horizonte em todo território nacional, com forte apelo turístico ao evento que ocorre em 24 capitais, cumprindo todas as exigências obrigatórias prevista em lei".

Ivete Sangalo

A cantora não participou da campanha eleitoral. Mas a promotoria vê patrocínio indevido da Prefeitura de Belo Horizonte em turnês nacionais e até internacionais, como “Ivete Sangalo no Madison Square Garden” (EUA).

O repasse de dinheiro público de Belo Horizonte para a baiana Ivete já havia chamado a atenção do Ministério Público em 2009, que instaurou um inquérito envolvendo o então diretor da Belotur Júlio Pires. Para o evento “Axé Brasil”, a prefeitura da capital destinou R$ 453 mil.

O promotor Eduardo Nepomuceno considerou o repasse “ilegal e imoral” e pede em processo judicial ressarcimento público. A ação em fase final pode ser julgada ainda neste ano.

Milton Nascimento

A promotoria investiga a mais recente turnê de Milton pelo País, que conta com R$ 300 mil em recursos patrocinados pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a estatal mineira de energia.

Outra verba polêmica são R$ 552 mil para a Associação dos Amigos do Museu Clube da Esquina, no primeiro semestre deste ano, destinadas por Anastasia.

O montante representa 29% de recursos do governo mineiro para incentivo de atividades culturais.

A associação é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (Ocip), cuja meta é divulgar a produção artística do grupo musical Clube da Esquina, do qual Milton fez parte. O cantor não está diretamente ligado à direção da Ocip.

Nesta quinta-feira, o governo de Minas enviou email ao iG sobre os recursos: "os repasses de recursos para a Associação dos Amigos do Clube na Esquina referem-se, na realidade, a recursos destinados ao programa Música Minas, uma parceria da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais com o Fórum da Música, que congrega sete das mais expressivas entidades representativas dos músicos mineiros".

Em abril de 2010, poucos meses antes das eleições, Milton foi a principal estrela da inauguração da Cidade Administrativa Tancredo Neves, nova sede do governo mineiro. A inauguração foi um dos últimos atos de Aécio como governador. Ele deixou o cargo para se candidatar, com sucesso, ao Senado.

Menos de um mêsdepois, também em maio do ano eleitoral, Milton foi novamente o principal nome da inauguração do Circuito Cultural Praça da Liberdade, mesmo evento citado acima onde também participou o Jota Quest.

Segundo a assessoria de Milton. “Milton apenas participou de um vídeo da última campanha, não tem nada a ver com apoio eterno e permanente. A relação deles é somente cordial, e não tem nada a ver com política”, respondeu a assessoria de comunicação do cantor. O governo de Minas e as estatais justificam a presença dele nos shows porque Milton é um dos artistas que melhor representam o Estado.

Aos artistas e aos tucanos, resta convencer o Ministério Público e o povo mineiro de que uma coisa é uma coisa, e outra coisa é outra coisa. (com informações do iG)
Dos Blog Amigos do presidente Lula

sábado, 29 de outubro de 2011

A pedra no calo de Aécio

Lucas figueiredo e Aecio neves
Blog do jornalista Lucas Figueiredo compra briga com o todo poderoso senador e ex-governador mineiro, e sente na pele o poder da contraofensiva aecista na web; diz o repórter premiado que "em Minas Gerais, é proibido falar de Aécio"
Mal acostumado com a passividade da imprensa mineira, o senador Aécio Neves parece enfim ter encontrado um repórter com o qual se incomodar. A pedra no sapato do senador se chama Lucas Figueiredo, e o jornalista mineiro já vem recebendo, via internet, o troco das críticas que tem publicado contra Aécio em seu blog. Na verdade, o domínio http://lfigueiredo.wordpress.com sofre o que o jornalista gosta de chamar de “forte ataque da guerrilha pró-Aécio Neves na web”.
Jornalista premiado, com passagem pelos principais veículos de imprensa do país, além de autor de livros igualmente bem-sucedidos, Figueiredo resolveu noticiar, de forma crítica, a posição do senador e ex-governador mineiro na votação que define a distribuição dos royalties do pré-sal. Para o jornalista, o tucano Aécio Neves teria defendido os interesses do Rio de Janeiro em detrimento dos interesses de Minas Gerais.
A polêmica se explica: ao dizer que Aécio atuou como “quarto senador fluminense” na questão dos royalties do petróleo, Figueiredo incomodou o ex-governador e político mais popular de Minas por várias razões. A primeira é que há, na imprensa do estado, um quase pacto de silêncio, ou mesmo apoio, em relação a quase tudo que Aécio diz ou faz. A segunda é que as críticas trazem de volta um temor que existia pelo menos desde a campanha eleitoral do ano passado: a de que Aécio não conseguiria, como parlamentar, o mesmo destaque e a quase unanimidade que obteve no executivo mineiro. Por fim, até as fontes que enfeitam a Praça da Liberdade (antiga residência de Aécio quando governador) sabem da sua admiração pelo Rio, para onde viaja frequentemente, sobretudo nos fins de semana – só que os aecistas nem de longe gostam de ouvir falar nisso.
Sobre a votação dos royalties do pré-sal, por sinal, o jornalista Ancelmo Góis voltou a chamar o senador mineiro de “menino do Rio”, em uma notinha na famosa coluna que assina n’O Globo. Em pronunciamento um mês antes da votação dos royalties (veja video abaixo), Aécio afirma na tribuna do Senado: “Não se pode pensar em alterar as regras de distribuição dos royalties promovendo a retirada de recursos de estados e municípios produtores (…)”
Para azar do senador, uma reportagem do jornal Estado de Minas, publicada apenas dois dias depois da votação, diz que o projeto aprovado 19 de outubro fará com que, já no próximo ano, “a fatia de Minas nos recursos do pré-sal seja aumentada de R$ 91,5 milhões para R$ 757 milhões” – um acréscimo de 726%.
Pouco tempo depois da publicação dos primeiros posts, o blog de Lucas Figueiredo começou a receber alguns comentários “inusitados”, como o jornalista diz em tom de brincadeira. Em um dos posts, Lucas tenta identificar internautas que, anonimamente, fizeram comentários críticos ao blog e favoráveis a Aécio. “Percebi ali um esquema organizado nas redes sociais e blogs para conter qualquer crítica”, diz Figueiredo, em entrevista ao Brasil 247.
Nascido em Belo Horizonte há 43 anos, ele trabalhou em jornais como Folha de S. Paulo, Estado de Minas, O Estado de São Paulo e Correio Braziliense, além de ter feito colaborações em revistas como a Rolling Stone, Playboy e Superinteressante, entre outras. Ganhou três vezes o Prêmio Esso, o mais importante do jornalismo brasileiro. Publicou também livros com relativo sucesso – para os padrões brasileiros –, como Morcegos Negros, Ministério do Silêncio e Olho por Olho, pelo qual conquistou o segundo lugar no Prêmio Jabuti, o principal da literatura nacional.
As críticas ao jornalista centram-se em dois pilares: um é de que ele seria um antiaecista convicto e que, por isso, suas posições jornalísticas a respeito deveriam ser recebidas com mais ceticismo. O outro pilar, derivado do primeiro, lembra que Lucas Figueiredo trabalhou na campanha do candidato derrotado ao governo mineiro no ano passado, o ex-ministro e ex-senador Hélio Costa (PMDB) – o vencedor do pleito, como se sabe, foi o ex-vice de Aécio, Antonio Anastasia, que saiu do traço nas pesquisas e, sobretudo graças ao apoio aecista, ganhou no primeiro turno.
Ao 247, o jornalista respondeu às duas críticas: “Em primeiro lugar, trabalhei, sim, alguns meses, como coordenador de imprensa, na campanha do Hélio Costa. E daí? E minhas décadas de jornalismo trabalhando em outros veículos?”. Sobre ser antiaecista, Lucas Figueiredo foi mais enfático: “Não sou, não quero e não serei, até porque tenho outras preocupações no momento”, afirma o jornalista, que está escrevendo um novo livro para a Editora Record. “Escrevo sobre o Sarney, critico a Dilma, o Lula, o FHC, o PCdoB, os tucanos e o PT”, continua Figueiredo. “E ninguém me acusa disso ou aquilo. Sobre o Aécio, ao menos aqui em Minas, parece que é proibido falar.”

Do Blog Contexto Livre

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

CEMIG "é uma das piores energia do Brasil", segundo o "Estadão"

 CEMIG Energia Cara e de Baixa Qualidade
Insuspeito, por sua linha editorial, o veículo de imprensa destacado, que declarou apoio ao PSDB nas últimas eleições, fez um balanço dos problemas de fornecimento de energia no Brasil. O jornal Estado de São Paulo, neoliberal por decisão filosófica, em 20/10 publicou matéria de Luciano Pacheco, com o sincero título: Energia Cara e de Baixa Qualidade.
Transcreve-se, literalmente:
"No caso da indústria, o problema é ainda mais grave e vai além dos blecautes: muitas vezes, interrupções de curta duração e variações na tensão de fornecimento geram impactos tão ou mais significativos na produção industrial do que apagões de várias horas."
Consequências:
  1. perdas diretas na produção
  2. Queima e quebra de equipamentos
  3. Redução de vida útil de tais equipamentos
  4. Desgates na retomada de seu funcionamento
  5. E, no caso de grande plantas industriais, os desligamentos não programados ainda trazem prejuízos adicionais.
Os relatórios sobre desligamentos "curtos" só consideram eventos acima de três minutos de duração. Logo, os números estão subestimados. Em Minas, num prazo 4 meses foram 72 ocorrências no critério delimitado anteriormente. Mas, segundo técnicos da própria CEMIG, desligamentos com menos de três minutos são muito mais intensos do que se imagina; registra Pacheco que "falhas de milisegundos podem significar desligamentos, e consequentemente, prejuízos."
Estamos falando aqui da energia distribuída para as empresas. O usuário doméstico está fora dessas estatísticas.
Isso sem falar em outros problemas: uma empresa que causar sobrecarga e, portanto, paralisação de fornecimento de energia, tem de ressarcir à distribuidora. Mas a recíproca não é verdadeira.
A ANEEL cogita baratear as tarifas de energia de quem se notabiliza por essas falhas. É mais uma forma de pressão. As tarifas de CEMIG deveriam cair pela metade.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Royalties do pré-sal: Aécio esquece Minas e defende o Rio

do BLOG contexto livre
3 DE AGOSTO DE 2010 – Candidato a senador por Minas Gerais, Aécio Neves defende publicamente a distribuição dos royalties do pré-sal de modo mais igualitário, diminuindo a fatia que caberia aos estados produtores em benefício das demais unidades da federação. Na ocasião, Aécio disse: “A nova produção deve ser distribuída equanimente entre todos os estados brasileiros com o critério da população e da renda. Não adianta nada você criar um país com várias divisões. Se você concentra apenas nos estados produtores, vamos ter uma educação diferenciada nesses estados, uma saúde diferenciada nesses estados. O pré-sal é uma grande oportunidade de o Brasil ser mais igual e investirmos mais, principalmente em educação e saúde.”
29 DE SETEMBRO DE 2010 – Aécio encerra sua campanha ao Senado, segundo ele, tomado pelo sentimento de responsabilidade com Minas. Naquele dia, no programa de TV, aos 24 segundos (veja abaixo), o candidato disse: “Vi renascer em mim, ainda mais fortes, os sentimentos de Minas, que têm sempre me acompanhado. O sentimento de afeto, o sentimento de respeito pelos mineiros. O sentimento de responsabilidade para com Minas”.

28 DE SETEMBRO 2011 – Um ano depois daquela fala, eleito e empossado, Aécio já não defendia Minas Gerais na questão da divisão dos recursos do pré-sal. Naquele dia, o tucano subiu à tribuna do Senado e defendeu, sim, os interesses do Rio de Janeiro. No vídeo da TV Senado, aos 29 segundos (assista abaixo), Aécio afirma: “Não se pode pensar em alterar as regras de distribuição dos royalties promovendo a retirada de recursos de Estados e municípios produtores, uma vez que esse direito foi e é assegurado pela Constituição a esses Estados. (…) Digo isso porque não será tirando de nenhum Estado produtor – especial do Rio de Janeiro – recursos que nós vamos redefinir ou refundar a Federação no Brasil”.

19 DE OUTUBRO DE 2011 – Na quarta feira, finalmente o Senado votou o projeto dos royalties do pré-sal. Foi um duro embate. Aécio atuou como aliado do Rio, fazendo às vezes de quarto senador fluminense, deixando Minas, na prática, com apenas dois representantes.

Aecio neves defendendo o Rio
Ao final, a despeito do esforço de Aécio, venceram os Estados não produtores.
Fica a dúvida: o que terá acontecido com aquele “sentimento de responsabilidade com Minas”?

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Folha de São Paulo detona Aécio Neves e diz:" como se dirigir um país fosse tão simples quanto escapar de um bafômetro"

do Blog Contexto livre
Folha de São Paulo detona Aécio Neves e diz:" como se dirigir um país fosse tão simples quanto escapar de um bafômetro"
aecio neves dirigir o pais e o bafômetro
SÃO PAULO - Por ossos do ofício, resolvi ler a entrevista concedida pelo senador tucano Aécio Neves ao "Estado de S. Paulo", publicada no domingo passado. Esperava identificar ali alguma ideia relevante, a favor ou contra, pouco importa, mas alguma ideia capaz de estimular o debate político. A depender do vazio demonstrado pelo eventual adversário, o PT pode dormir tranquilo por vários anos no poder.
Globalizadas ou não, até novelas e pessoas de instrução modesta incorporaram ao repertório assuntos como recessão e estratégias de crescimento; soluções para evitar o desemprego; Ocupe Wall Street; União Europeia; crise financeira global; corrupção; quebradeira de bancos.
Não seria exigir demais que alguém, no enésimo lançamento de sua candidatura à Presidência, apresentasse opiniões sobre este universo tão vasto. Duas penosas páginas depois, a decepção é absoluta.
Em vez disso, nós e a repórter somos maltratados por frases como: "Decisão correta no momento errado é uma decisão errada"; "Será o futuro versus o passado"; "Ou vamos todos unidos de verdade ou não teremos êxito"; "Política é arte de administrar o tempo"; "O projeto original que trouxe o Brasil até aqui é do PSDB, mas o que está em execução agora é um software pirata".
Ao longo do palavrório, nem mesmo a lógica fica de pé. Aécio defende a ênfase no "legado do PSDB e do nosso futuro", mas diz que o principal desafio dos tucanos é "refundar o PSDB em seu discurso". Entendeu?
Bandeira mesmo, apenas uma. "Vamos lutar contra o aparelhamento da máquina pública", como se os tucanos fossem virgens à beira do altar, ou como se dirigir um país fosse tão simples quanto escapar de um bafômetro. Ainda assim, e supondo que o desejo fosse sincero, desaparelhar a máquina a favor de que plataforma, de que propostas, de que objetivos, de que projeto social?
É mais simples convocar Carlos Lacerda para ocupar a tribuna.
Ricardo Melo
Folha de S.Paulo

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

FHC e Serra fritam Aécio Neves no horário partidário

do blog :Os Amigos do Presidente Lula 
aniversário de 10 anos de Apagão de fhc no Brasil
Amanhã o PSDB leverá ao ar sua propaganda partidária nacional na TV.

Segundo o noticiário, FHC abrirá o programa para defender "seu legado". Será que vai soprar as velinhas pelos 10 anos da crise do Apagão elétrico?

Depois entrará a sessão dos recalcados anti-Lula e anti-Dilma: José Serra (PSDB/SP), e os líderes no Senado, Álvaro Dias (PR) e na Câmara, Duarte Nogueira (SP).

A esta altura do programa, não é preciso ser marqueteiro para adivinhar que quase só sobrará dois tipos de telespectadores: os que foram fazer outra coisa, e os que estão com raiva do que estão vendo.

Aí então, só no finalzinho, entrará o senador Aécio Neves (PSDB/MG), para falar sobre "choque de gestão demo-tucano" nos estados.

Essa oposição é a que Dilma e Lula pediram a Deus!

No momento em que a oposição precisa desesperadamente de novos rumos, colocaram FHC e Serra, com altíssima rejeição e desgaste, para contaminar a imagem da suposta nova liderança, que seria Aécio Neves.

Ganha o Privatizador FHC, porque exercita sua vaidade de pavão.

Ganha o Cafetão Serra, porque estará fritando Aécio, pendurando FHC e ele próprio no pescoço do mineiro.

Perde Aécio, porque carrega para sua imagem o cheiro de mofo do tucanato arcaico. Mas, enfim, esse cheiro de mofo é a cara do Aécio.


Atualização Vi no Blog contexto Livre

Divirta-se assistindo aqui o programa do PSDB

Faz uns 15 anos que o PSDB apresenta os mesmos líderes nacionais em seus programas. É verdade que dessa vez eles abriram um pouco mais de espaço para o FHC, que andava meio esquecido enquanto o povo não esquecia dele.
Agora que já passou um bom tempo do seu governo, o PSDB resolveu trazê-lo à tona de novo.
Eu sei que os leitores deste ingênuo blogue são bem-humorados, por isso não poderia perder a oportunidade de antecipar o programa do PSDB que vai ao ar em rede nacional na noite de hoje. Espero que se divirtam com frases como: “infelizmente a inflação voltou”, “juros nas alturas”, “exportando empregos”, “nove anos no governo... (o careca que falou isso esqueceu que em SP os tucanos estão há 17 no governo), “gestão eficiente” etc, etc.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

O Transe de Aecio

Do minas sem censura
a religiosidade de Aecio Neves o transe de aecio
A religiosidade de Aécio

Depois do registro da ombusdskinna da Folha de São Paulo, que reclamou por seus artigos autolaudatórios, Aécio Neves assina um outro tipo de texto nesta segunda-feira, 10 de outubro de 2011.
Até o estilo muda: frases e expressões como, a padroeira “parece singrar suavemente sobre o mar de cabeças devotas”, “eletricidade emocional”, “conversível branco com estofamento de couro vermelho” e outros tró-ló-lós indicam a pretensão, aeciana, de se credenciar à Academia Brasileira de Letras. Que não anda lá muito criteriosa assim. Mas esse é outro assunto.
O cenário da prosa de hoje teria ocorrido durante a procissão de Nossa Senhora de Nazaré, em Belém, 1985. Nela, Tancredo dividia com Nossa Senhora, as atenções da multidão, segundo o neto em transe. Que formava um cordão com mais de um milhão de pessoas, em torno do Aero Willys onde estavam, “agasalhados pelo afeto da multidão”, ele e o avô. Insinua ele que a multidão o reconhecia e o “agasalhava”. Risível pretensão. Detalhe: eram mais de dois milhões de pessoas a pé, sendo impossível o “desfile” em carro aberto, que só ele viu!
Ah, a multidão, segundo o texto, saudava Tancredo como o “presidente da redemocratização”, numa campanha que “arrebatava corações e mentes dos brasileiros”. Aécio funde, de forma leviana, a assassinada campanha pelas “Diretas Já”, com o início titubeante da “campanha” pelos votos no restrito colégio eleitoral. Registre-se: a intensa devoção no Círio de Nazaré sempre acolheu manifestações políticas: em 1985, as duas que pontificaram foram pela reforma agrária e contra a discriminação racial. A manifestação política pró-Trancredo ocorrera no Sindicato dos Estivadores, à margem do evento religioso.
Mas, vamos lá. A gororoba de seu escrito é para dizer que Tancredo abdicaria de toda aquela “popularidade”, em nome das reformas estruturais, algumas delas antipáticas que teria que fazer, mas que distinguiriam o estadista. Aquele que não se rende a interesses paroquiais. Como quem recebe um espírito, ele foi longe buscar uma frase antes inaudita, do avô.
A escorregadela advinda da referência depreciativa às paróquias, em meio a um artigo tão cheio de fé e religiosidade, é perdoada. Ato falho de quem usa e abusa da fé alheia para introduzir seu sermão político.
Ao final, ele insinua que Dilma não é estadista. Que ele aprendeu a lição do avô. Logo, ele seria estadista. Silogismo aristótélico de primeiro grau.
Primeiro, ele poderia dizer qual medida antipopular que Tancredo adotou em Minas Gerais, abdicando de sua popularidade, que aliás só ocorrera em face de sua agonia e morte trágica. Em dois anos  de seu governo (1983/84), nenhuma ousadia foi cometida. Tancredo não era dado a ousadias.  
Em segundo, falando de interesses paroquiais, ele poderia descrever o porquê de ter nomeado como presidente da CODEMIG em Minas Gerais, o dono do jatinho que fica à sua disposição, ou as nomeações de Papaléo Paes (AP), Jungmann (PE), ou Wilson Santos (MT) como “aspones” em empresas públicas mineiras. Isso sem falar em dezenas de “fichas-sujas” impostos ao governo de seu sucessor, sendo que alguns deles condenados, outros com bem indisponíveis, alguns presos e muitos outros sob investigação.
Achando que sua historiografia farsesca passará impune, Aécio tenta se apresentar como “líder” político desde 1985. Chegou a bancar um documentário, que foi retirado do ar da TV Cultura de São Paulo, onde ele era apresentado como líder da juventude nas Diretas-já (SIC). Na verdade, à época, ele liderava boas festas em Belo Horizonte. Elegeu-se no  rastro da comoção pela morte do avô. Deputado-surfista, nunca propôs as reformas ousadas que ele agora diz serem necessárias. Como governador sucateou o estado de Minas Gerais, que se afunda numa dívida de 70 bilhões!
Seus artigos cifrados e criptografados dizem, para poucos que entendem, o seguinte: eu acabarei com direitos trabalhistas, férias anuais, passarei a aposentadoria para os 70 anos, liquidarei a estabilidade de servidores públicos concursados, venderei o BB, a Caixa e a Petrobrás etc. É isso que resta aos “estadistas” neoliberais!
Eis o recado subliminar que ele manda à agiotagem financeira, às grandes construtoras, aos usineiros, ao FMI e similares. De quem pretende ser pároco.

domingo, 9 de outubro de 2011

Aécio Neves impressiona pela competência em enganar

Aécio Neves tenta justificar o papel que a mídia e os setores conservadores(O PIG) lhe outorgaram: um futuro candidato à Presidência com capacidade de enganar os desatentos
senador Aecio Neves PSDB MG engana o povoO programa É Notícia da REDETV! do último domingo mostrou toda a insegurança de Aécio Neves, que para mim é uma versão bastante melhorada do ex-governador paraibano cassado Cássio Cunha Lima (PSDB). Ao contrário deste, ele passa a  impressão de ser uma ótima pessoa; mas, sua personalidade ideológica o coloca entre os mais competentes enganadores da política brasileira.

Preocupado em ser mais incisivo nas críticas ao PT, recorre a argumentos falidos, como o do aparelhamento do Estado, o da corrupção e o fato de ter sido o Plano Real (sem dúvida, um marco valioso na evolução da economia do País) implementado e consolidado nas eras Itamar e FHC.
Abaixo, reproduzo o vídeo com a íntegra do programa. A quem interessar, vale conferir com visão e tato bastante críticos que a carcaça não corresponde às intenções e aos sentidos.

A entrevista vazia de Aécio Neves

O PSDB teria adotado a estratégia correta, de definir um nome para as próximas eleições e apostar antecipadamente todas as fichas nele, não fosse um detalhe: o nome escolhido, Aécio Neves, não está pronto.

A entrevista ao Estadão é reveladora. Aécio não é portador de novas ideias, nova visão de país. Seu discurso é oco, um amontoado de clichês sem ideias mais elaboradas. Parece mais um garotão contando prosa do que um candidato a estadista.

Não conseguiu avançar além de nenhum dos clichês de campanha. Fala do legado de FHC, a fantasia das reformas (todo político vazio defende reformas genéricas, sem especificar conteúdo), critica o aparelhamento da máquina.

São declarações frutos de pesquisa de opinião. Só que a pesquisa olha o passado, o bordão que o eleitor conhece e da forma mais simplificada possível. As pesquisas não se baseiam em visões estruturadas de nada. Colhem apenas frases soltas. Cabe ao estudioso recolher as frases soltas e desenhar um todo lógico. Ao Estadista, cabe ir muito além da percepção atual dos eleitores.

Aécio se limita a repetir as frases escolhidas pela pesquisa. Ou seja, não chega sequer ao primeiro estágio, de elaborar um modelo sobre o presente. Menos ainda se mostra capaz de descortinar o futuro.

Leia mais em: O Esquerdopata: Senador é detido com discurso vencido
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terça-feira, 4 de outubro de 2011

O pêndulo de Aécio

Do Bloco Minas sem censura
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O “Aparte” antecipado que divulgamos na sexta-feira, dia 30 de setembro, “furou” o texto assinado por Aécio Neves e impresso na Folha de São Paulo desta segunda-feira, dia 03 de outubro. O título de seu artigo é “Responsabilidade”. A sensação que temos é de que o escrito foi mudado, em função da antecipação de nossa resposta. É fraquinho.
Desnecessário é gastar um “Aparte” inteiro para polemizar com ele. O que divulgamos na sexta-feira [De Aécio e (des) honestidades políticas] é suficiente, e quem ainda não o leu, veja na seção APARTE deste site . No entanto, cabe aqui uma notinha.
O genérico escrito desta semana faz lembrar o famoso romance de Humberto Eco, O Pêndulo de Foucault. Como se sabe, este se desdobra com a invenção de uma trama ocultista. Três personagens resolvem explorar a atração humana por assuntos conspirativos, envolvendo sociedades secretas, lendas sobre a dominação do mundo e várias outras referências esotéricas. Os gozadores são Belbo, Casaubon e Diotallevi que desenvolvem um “Plano” místico, com o qual provocam o fascínio de quem lê a obra.
O romance de Eco parece que inspirou o (ou a) ghost writter do senador mineiro.
Aécio é signatário de um texto que o representa como a síntese dos três personagens do semiólogo italiano. Da tragédia à farsa: seu texto ocultista, de baixa extração, só serve para fugir à responsabilidade de debater os temas do substitutivo que apresentou ao PLS nº 1, do senador Flexa Ribeiro.
Sua “contribuição” no Senado, ao mencionado PLS, se resume a diminuir os repasses aos municípios mineradores, aumentar o quinhão dos estados e manter intacta a parte da União, de tudo que for explotado no país.
Ele cita a Noruega como exemplo de tratamento do tema, para as “gerações presentes e futuras”. Mas sua proposta nada tem de norueguesa. Escreve Neves a “originalíssima” ideia de se criar fundos que ajudem a evitar que a exaustão de recursos minerais, como ferro e petróleo, impactem a economia futura. Sinceramente, na incapacidade de tirar algo inovador de sua cartola neoliberal, nosso ocultista repete – com a maior desfaçatez – o que já foi dito por Lula no passado recente. O seu “Plano” espectral é um amontoado de platitudes. E ele ainda tem a coragem de vir com essa abaixo:
“A necessidade da revisão dos royalties dos minérios é antiga e é compromisso assumido pela presidente Dilma Rousseff, que, no entanto, ainda não se confirmou.”
Ganha um doce quem, pesquisando nos anais da Câmara de Deputados, ache qualquer coisa substantiva dita ou feita pelo agora senador mineiro, nos seus dezesseis anos de deputado federal, que denotassem preocupação com recursos não renováveis e o impacto de sua exaustão. Governador das “Minas” Gerais teve ele chance, também, para intervir no tema. Assim, suas falas esotéricas, enigmáticas e dúbias servem ao seu estilo plástico, portando, moldável às circunstâncias, em permanente preparação para o destino que se lhe impôs: o de eterno postulante à presidência da República, indiferentemente a plataformas, programas e projetos que demarquem uma opção política e partidária.
A sensação que se tem, com seus pronunciamentos, é que se o comunismo volta a apaixonar corações e mentes, em escala de centenas de milhões no mundo, ele vai se declarar um simpatizante do marxismo.

sábado, 1 de outubro de 2011

Crise mundial e a mediocridade de Aecio Neves

do blog Historia para boi Acordar

aecio neves fazendo besteiras
Credito Imagem Blog ANDRENOGAROTO
Por Altamiro Borges
Aécio Neves, candidato preferencial do PSDB à sucessão presidencial de 2014, expressa bem a total ausência de idéias e projetos da oposição demotucana. No Senado, ele é uma decepção, segundo seus próprios pares. Seus discursos são vazios, enfadonhos. Já na Folha de S.Paulo, jornal que lhe cedeu espaço para uma coluna, os seus artigos são de uma mediocridade impressionante.
Nesta semana, o senador resolveu falar sobre economia. Quando a própria mídia rentista passa a reconhecer a gravidade da crise mundial e alguns “calunistas” até recuam nas suas críticas à recente redução da taxa de juros, ele escreve um artigo, intitulado “Inflação”, para atacar a decisão do Banco Central. Sua coluna na Folha até podia ser batizada de “As platitudes de Aécio Neves”.
Os desgastados chavões neoliberais
Para o brilhante “economista” tucano, a redução dos juros é uma “medida inflacionária”. Ela sinalizaria que “o governo extinguiu a bem sucedida política – aqui e no mundo – de metas de inflação, inaugurada no Brasil em 1999… Nada justifica o retorno a políticas voluntaristas que emperraram no passado o crescimento da nossa economia”.
Além de bajular o governo do seu padrinho FHC, que colocou o Brasil de joelhos diante do Fundo Monetário Internacional (FMI), Aécio Neves repete velhos e desgastados chavões neoliberais. Ele insinua que o governo estaria dando uma guinada “abrupta” na política macroeconômica, superando o tripé ortodoxo dos juros elevados, superávit fiscal e libertinagem cambial.
“Propaganda eleitoral gratuita”
Na prática, o texto é uma cópia rastaqüera das conclusões do seminário do Instituto FHC de agosto passado. Nele, os economistas tucanos defenderam a radicalização do programa neoliberal, pregando “menos estado”, mais privatizações e “maior abertura” da economia brasileira. Ou seja: a coluna de Aécio Neves na Folha serve apenas como “propaganda eleitoral gratuita” do PSDB.
Quem afirma isto é a própria ombudsman do jornal, Suzana Singer, que detonou os textos do senador na sua coluna de domingo passado. “De 11 artigos do ex-governador tucano, pelo menos seis pareciam discurso de Congresso, com críticas nada originais ao governo federal e promoção de iniciativas de Minas Gerais”. As platitudes de Aécio Neves servem apenas de “palanque eleitoral”.
Postado por Miro