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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Aécio Neves : que todos bafejem!

Do minas sem censura
O título do artigo semanal do senador tucano quase mineiro, na FSP (28/11), é “sonho brasileiro”.
Ele começa falando que, com a crise mundial, muitos estrangeiros querem vir para o Brasil. E brasileiros no exterior voltam. Não há, para Aécio, méritos nacionais para esse fluxo migratório. Tudo se deve ao desencanto em outros países, com a crise internacional.
Depois de suas considerações superficiais e iniciais, ele foca seu texto no gargalo da educação.
Até aí tudo bem. Ele tenta fazer sua oposição. Para ele, não importa os 16 milhões de empregos criados no governo Lula, 25 milhões de brasileiros em mobilidade social ascendente nos estratos mais pobres, setores médios ampliando sua poupança, patrimônio e escolarização, a “bancarização” de mais de 10 milhões de novos correntistas, 700 mil estudantes universitários do Pro-Uni, criação de dezenas de universidades e escolas técnicas públicas, abertura de vagas de professores, avanços na pesquisa, ciência e tecnologia, o Bolsa Família incentivando a frequência e o desempenho de crianças pobres nas escolas etc etc, etc. Tudo isso invertendo a herança dos dois governos de Fernando Henrique, dos quais ele foi cúmplice.
Até porque, antes do governo Lula, provavelmente Aécio nunca tinha ouvido falar de investimento estrangeiro direito (IED), que não fosse puramente o capital-motel, com a taxa selic do período FHC, beirando a 30%. Nos últimos anos o IED foi, primordialmente, para investimentos produtivos. Mas, nada disso é relevante para Aecinho Malvadeza.
Muitos perguntam: por que Aécio não faz uma oposição mais incisiva?
Porque não pode. Seja pela sua cumplicidade com a citada herança maldita de FHC, seja pela sua passagem pelo governo de Minas Gerais.
Vejamos o que Aécio fez pela educação mineira.
Uma greve de 112 dias este ano é o sintoma da coisa. Achatamento salarial, destruição da carreira dos professores, truculência com as reivindicações, desrespeito à lei federal e à decisão do STF sobre o “Piso”, corte de pontos de grevistas, processos disciplinares, ameaças de demissões, acordos descumpridos, rito sumaríssimo para aprovar uma lei que gera incertezas, instabilidades jurídicas e que “convida” aos mestres a abandonarem a profissão. Fora os ataques à base de milhões de Reais gastos na imprensa, acusações levianas e uso da Assembleia Legislativa, do Ministério Público mineiro, da Justiça e de espiões da P2 e do serviço secreto da Polícia Civil para intimidar as lideranças sindicais.
Aécio entrega um estado ao sucessor muito pior do que recebeu: dependente da exportação do minério de ferro e outras commodities agrícolas, com dívidas estupendas que ultrapassam os 70 bilhões de Reais, com terceirizações ampliadas no serviço público, pouca reposição de servidores efetivos (via concursos), com o fracasso do tal déficit zero e do dito choque de gestão.
Alguns programas voltados para a educação e para a juventude simplesmente são pífios. O “Poupança Jovem”, no qual o estudante que concluísse o segundo grau receberia uma caderneta de poupança, com 3 mil Reais corrigidos, possui menos de 10% de prêmios concedidos. É um fracasso quantitativo e qualitativo. O “professor da família”, promessa de campanha, só serviu para peças publicitárias: 20 municípios (dentre 853) têm as equipes formadas por professores... não formados, em sua maioria!
Como ele quer atrair os brasileiros que voltam e os estrangeiros para Minas Gerais?
Ele deveria citar, em seus números, quantos brasileiros e estrangeiros estão vindo para os demais estados e mostrar que Minas Gerais não “está acima da média nacional”, também nesse quesito.
Sinceramente, ver Aécio querendo se credenciar para a juventude nos faz perder a paciência. Seus contemporâneos na PUC-MG são unânimes em dizer que ele não era um exemplo para a juventude. Fazemos um desafio ao senador baladeiro: que disponibilize ao público suas notas e sua frequência no curso de economia que concluiu, sabe lá Deus como. Aluno medíocre, certamente ele não ganharia nem mesmo sua “Poupança Escola”! Isso para não falar noutras coisas.
Aécio fala em sonho brasileiro, com a cabeça no sonho americano. Coisa de pequeno burguês.

Como não podia deixar de ser, ele nos oferece a piada pronta semanal, com essa pérola: “o que falta ao Brasil para bafejar nossa juventude com a mesma primavera de esperança?”

Bafejar é exalar bafo. É ou não é piada pronta?

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Piada pronta: Aécio quer endurecer a Lei Seca

retirado do blog contexto livre
aecio neves bebado bafometro
Em entrevista à revista Época, deste fim de semana, o senador Aécio Neves se coloca como pré-candidato à presidência da República, eleva o tom das críticas ao governo Dilma e defende penas mais rígidas para motoristas que dirijam embriagados. Leia abaixo:
Em 2010, Aécio Neves tinha altos índices de popularidade depois de dois mandatos como governador de Minas Gerais e poderia postular a candidatura à Presidência da República pelo PSDB. Mas não quis entrar numa disputa interna e cedeu a vez ao então governador de São Paulo, José Serra. Serra ainda parece alimentar a pretensão de voltar a concorrer ao Planalto. Mas agora quem tem maioria no partido é Aécio. Entronizou aliados nos principais postos da direção partidária e comanda a reorganização do PSDB. Depois de um início de mandato relativamente discreto no Congresso, onde o governo conta com maioria avassaladora, Aécio, aos poucos, tem aumentado o tom das críticas ao governo Dilma. Na semana passada, ele deu esta entrevista a ÉPOCA.
ÉPOCA – O senhor disse que está pronto para ser candidato à Presidência da República em 2014 em disputa com a presidente Dilma Rousseff ou o ex-presidente Lula. Como tornar viável uma candidatura de oposição a um governo bem avaliado?
Aécio Neves – O PSDB passou por uma reorganização em sua direção e agora inicia um processo de debates com a sociedade. Realizou um grande seminário, com a participação de figuras que não são do partido, e deu a largada na discussão de temas que permitirão um antagonismo com o governo. Não me surpreende a popularidade da presidente Dilma. É natural, no primeiro ano de governo, que o protagonismo da cena política seja da presidente. Ela tem boas intenções. Mas é refém do que lá atrás se chamou de coalizão, mas não passa de um governo de cooptação. O governo do PT abdicou de um projeto de país para se dedicar a ficar no poder. O tempo está passando e não há nenhuma inovação em nenhuma área. A oposição chegará altamente competitiva em 2014, porque esse modelo de governar pela cooptação, estabelecido pelo PT, vai se exaurir.
ÉPOCA – Um problema da oposição é que a base do governo reúne 17 partidos. Se for candidato, que partidos o senhor pretende atrair?
Aécio – Não sou candidato, não ajo como candidato. Sou lembrado por alguns companheiros do partido, mas falar em nomes agora seria um equívoco estratégico enorme. O PSDB precisa antes voltar a dizer ao país o que pensamos. No momento adequado, vamos ter novos aliados, porque o modelo do PT vai chegar ao final de 12 anos sem enfrentar nenhum grande contencioso do país. Eles tocaram a coisa conforme a maré permitia, e isso vai gerar cansaço. O mandato da presidente Dilma não vai ser nenhuma grande tragédia, mas ela é responsável pela formação de seu governo, pela incapacidade de tomar iniciativas, pela falência da infraestrutura no Brasil, pela má qualidade da saúde. Esse é um governo reativo, sem a dimensão necessária para produzir um futuro diferente para o Brasil – e que passou o ano reagindo às crises que surgiram. O malfeito só é malfeito quando vira escândalo.
ÉPOCA – Em que o PSDB pode tentar se distinguir do PT?
Aécio – Estamos buscando identificar temas que criarão contraponto ao imobilismo do PT. Vamos ao principal. Fala-se muito do combate à pobreza como a grande marca do governo. Mas não se combate a pobreza só com um programa de distribuição de renda. O governo se contenta em administrar a pobreza em vez de fazer a transição real dos pobres para uma situação de melhor bem-estar. Isso ocorre porque o governo não enfrenta a questão de qualificação da educação como deveria.
ÉPOCA – O senhor disse que o governo administra a pobreza. Isso é uma crítica ao programa Bolsa Família?
Aécio – O Bolsa Família é essencial e está incorporado à realidade econômica e social do país. Mas você não vai tirar ninguém da pobreza dando o Bolsa Família. Quando o governo comemora não sei quantos milhões de pessoas no Bolsa Família, isso não deveria ser motivo de comemoração. A comemoração deveria ocorrer se o governo dissesse: neste ano nós vamos ter 2 milhões a menos de famílias necessitadas de receber o Bolsa Família, porque o governo deu a elas qualificação, acesso a emprego de qualidade e meios de construir seu destino.
ÉPOCA – O PSDB carrega a pecha de ser um partido que perdeu a conexão com o povo. Esse seminário recente teve a participação de vários economistas ligados ao mercado financeiro, mas poucos nomes da área social com o mesmo peso. Não é uma contradição com a intenção de renovar o partido?
Aécio – O seminário foi muito equilibrado. E a presença desses economistas foi proposital. Procuramos resgatar algumas figuras que tiveram papel essencial nas reais transformações do Brasil. O maior programa de transferência de renda que nossa geração assistiu não é o Bolsa Família, mas o Plano Real, que tirou dezenas de milhões de famílias do flagelo da inflação.
ÉPOCA – Mas como resolver essa questão da conexão com os setores mais pobres da população?
Aécio – Administramos metade da população do país, e essa questão não existe nos Estados onde vencemos as eleições. Em Minas Gerais, ganhamos em todas as regiões mais pobres porque fizemos inclusão, melhoramos a qualidade da saúde, investimos em infraestrutura e reduzimos a criminalidade. Mostrar os bons exemplos de nossas ações é uma forma de mostrar que não somos populistas, mas administramos bem e com resultados sociais vigorosos.
ÉPOCA – O PSDB tem alianças com o PSB em vários Estados, inclusive Minas Gerais. O PSB pode ser parceiro dos tucanos em 2014?
Aécio – Tenho uma relação pessoal antiga com o Eduardo (Campos, governador de Pernambuco e líder nacional do PSB). Em determinado momento, ele trouxe um convite do avô dele, Miguel Arraes, para que eu me filiasse e fosse candidato pelo PSB. Acredito que possa ocorrer um encontro natural. Hoje, o PSB tem compromisso com o governo, mas haverá nos Estados uma movimentação natural para que setores do PSB e de outros partidos estejam próximos a nós. Chegaremos a 2014 robustos para disputar as eleições, até porque nas eleições municipais faremos muitas alianças com partidos que estão na base de apoio da presidente Dilma. E muitas dessas alianças serão contra candidatos do PT.
ÉPOCA – Uma pessoa com quem o senhor tinha boas relações no PSB era o (ex-ministro) Ciro Gomes. Mas ele recentemente o atacou numa entrevista dizendo que o senhor lê pouco e que isso é um problema para suas pretensões políticas.
Aécio – Tenho grande carinho pelo Ciro, mas confesso que não tive oportunidade de ler essa entrevista dele (risos). Não vejo isso como um ataque a mim.
ÉPOCA – O PSDB se articula para disputar as eleições municipais, mas na maior cidade do país, São Paulo, o partido não tem candidato forte. Isso não é um problema?
Aécio – Confio na liderança do governador Geraldo Alckmin, do ex-governador José Serra, que seria líder nas pesquisas hoje se fosse candidato, do senador Aloysio Nunes Ferreira. O PSDB encontrará uma equação positiva, com chances de vencer as eleições. Acho muito importante que o PSDB tenha candidatura em São Paulo.
Votei no congresso pelo endurecimento da lei seca e já a aplicamos em Minas. Meu episódio com o bafômetro já foi explicado "
ÉPOCA – O ex-governador José Serra quer ser candidato mais uma vez à Presidência em 2014. Como evitar a divisão interna?
Aécio – O Serra tem as qualidades para postular qualquer candidatura. Na hora certa, o partido decidirá. Política é a arte de ad-ministrar o tempo. Você não pode antecipar excessivamente nem perder o tempo de determinadas decisões. Acho que 2013 será o momento adequado de definirmos o candidato, e sou um defensor das prévias. O candidato não será aquele que mais quer ser. Será quem tem melhores condições de vitória e de alianças.
ÉPOCA – Que erros o PSDB cometeu nas últimas campanhas presidenciais e deve evitar em 2014?
Aécio – Abrir mão de defender nosso legado foi o maior dos equívocos do PSDB. Não teria existido o governo do presidente Lula se não tivesse existido o governo do presidente Itamar e do presidente Fernando Henrique, com a estabilidade econômica, a modernização da economia, a construção dos pressupostos de metas da inflação, superavit primário, câmbio flutuante. Essa foi a bendita herança para o governo do PT. E abdicamos de disputar isso. Quando eu era presidente da Câmara, o PT lutou contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E hoje, mais de 60% da população, numa pesquisa que nós mesmos fizemos, acha que quem fez a Lei de Responsabilidade Fiscal foi o PT.
ÉPOCA – Como o senhor acha que o PSDB deve tratar o ex- presidente Fernando Henrique numa próxima campanha presidencial?
Aécio – No que depender de mim, com papel de destaque. O PSDB subestimou a capacidade de influência do presidente Fernando Henrique. Não falo de capacidade eleitoral, mas de debater os grandes temas com a autoridade de quem é uma das figuras brasileiras mais respeitadas.
ÉPOCA – Ele recentemente tem-se destacado por defender a legalização do consumo da maconha. O senhor concorda com isso?
Aécio – Tive a oportunidade de dizer a ele que discordo. É bom que o tema esteja em discussão, sem preconceitos. Mas não conheço nenhuma experiência no mundo em que isso tenha ocorrido e tenha significado redução no consumo da droga.
ÉPOCA – As últimas eleições ficaram marcadas por um debate de viés religioso sobre a legalização do aborto. Qual é sua opinião sobre essa questão?
Aécio – A religião teve um espaço demasiado na campanha. Isso leva a radicalizações e impede que as questões centrais que mexem na vida das pessoas tenham um espaço necessário. Sou a favor da manutenção da atual legislação do aborto.
ÉPOCA – No começo do ano, o senhor foi flagrado dirigindo com carteira de habilitação vencida e não fez o teste do bafômetro. O senhor é favorável ao endurecimento da Lei Seca, em discussão no Congresso?
Aécio – Sou. Votei na Comissão de Constituição e Justiça pelo endurecimento da lei. Estamos aplicando-a em Minas, com resultados muito positivos. Esse episódio já foi explicado. Há sempre a exploração política, mas a gente tem de se preparar para ver isso com naturalidade.
ÉPOCA – Em resposta à provocação de Ciro Gomes, o senhor pode dizer que livros o senhor leu recentemente?
Aécio – Posso dizer o que estou lendo agora: A saga brasileira, que recebi com uma dedicatória especial de minha ilustre conterrânea Miriam Leitão. Permite a uma nova geração de brasileiros compreender o que foi o período inflacionário.
ÉPOCA – Há muita curiosidade em relação a sua vida pessoal. Como está a vida familiar hoje?
Aécio – Não acho que isso interesse a muita gente. Minas mostrou de forma clara que as pessoas se importam com as realizações do homem público – claro que com um comportamento adequado. Levo uma vida serena, familiar, com minha filha e uma namorada. Sou um homem de bem com a vida.
ÉPOCA – O senhor pretende se casar de novo?
Aécio – Você está parecendo minha namorada. Vou falar para ela primeiro (risos).
~ o ~
Aécio na Época. Cadê o bafômetro?
aecio neves bebado ana paula junqueira
A revista Época, dos filhos de Roberto Marinho, cedeu generoso espaço ao senador mineiro Aécio Neves na edição desta semana. O tucano até parece embriagado pelas suas ambições. Ele tenta ocultar a grave crise da oposição de direita, endurece nas críticas ao governo Dilma e defende penas mais duras para os motoristas que dirijam bêbados. É sério! Faltou um bafômetro antes da entrevista!
Apesar do inferno dos demos e das sangrentas bicadas entre os tucanos, Aécio garante que “a oposição chegará altamente competitiva em 2014”. Para ele, o governo Dilma tende a se desgastar rapidamente. “É refém do que lá atrás se chamou de coalizão, mas que não passa de um governo de cooptação. O governo do PT abdicou de um projeto de país para se dedicar a ficar no poder”.
Bebedeira e perda de memória
O ex-governador, que fez alianças com deus e o diabo para se perpetuar no poder em Minas Gerais – inclusive cooptando a maior parte da mídia local, sabe-se lá com que expedientes –, lembra aqueles borrachos que esquecem o que fazem. Na sua embriaguez, eles ficam ainda mais agressivos. Aécio, na entrevista, tira a máscara de bom-moço e parte para o ataque direto contra a presidenta Dilma.
“Ela é responsável pela formação de seu governo, pela incapacidade de tomar iniciativas, pela falência da infra-estrutura no Brasil, pela má qualidade da saúde. Esse é um governo reativo, sem a dimensão necessária para produzir um futuro diferente para o Brasil – e que passou o ano reagindo às crises que surgiram. O malfeito só é malfeito quando vira escândalo”, afirma o santinho.
A parte mais cômica da entrevista
Mas a embriaguez [no sentido figurado] conduz a erros ainda mais grotescos. Aécio insiste em defender a maldita herança tucana. “Abrir mão de defender nosso legado foi o maior dos equívocos do PSDB”. Para ele, Lula só existe por causa de Itamar Franco e, principalmente, de FHC. “Essa foi a bendita herança para o governo do PT. E abdicamos de disputar isso”, afirmou, sóbrio.
Ao final da entrevista, a parte mais cômica. A Época tenta limpar a imagem do senador, flagrado no início deste ano com a carteira de habilitação vencida – a publicação da famiglia Marinho só não menciona que, segundo boletim de ocorrência da polícia carioca, ele estaria dirigindo “embriagado ou drogado”. A revista pergunta: “O senhor é favorável ao endurecimento da Lei Seca?”.
Aécio: Sou. Votei na Comissão de Constituição e Justiça pelo endurecimento da lei.
Altamiro Borges
No Blog do Miro

domingo, 27 de novembro de 2011

Yes, nós temos um Berlusconi. “Yes, we care” o senador baladeiro Aecio Neves

do blog contexto livre
O senador Aécio Neves e a socialite Ana Paula Junqueira foram fotografados saindo juntos de um balada na madrugada de quinta feira (25) em São Paulo. Os dois foram fotografados no banco de trás de um carro e tentaram fugir dos flashes dos paparazzi.
aecio neves na balada ana paula junqueira
aecio no carro ana paula junqueira socialite
Aécio Neves dentro de carro com a socialite Ana Paula Junqueira
Ana Paula apareceu recentemente em um vídeo que discute o conflito da USP com outras socialites.
ana paula junqueira na tv USP
Baladeiro de plantão
Alguém me explica o que o senador tucano Aécio Neves, estava fazendo em plena quinta feira, dia útil, em São Paulo?. Em um dia útil, Aécio caiu do cavalo em Minas. Em outro dia útil, Aécio fugiu do bafômetro no Rio....
Será que ele já foi informado que ganhou dos mineiros uma vaga no Senado, para trabalhar e é pago com dinheiro público? Vai ver ele não sabe, por isso não fica em Brasília.
Só falta o senador repetir a frase da Luciana Cardoso (filha do FHC): "Se me chamarem eu vou na hora". Ela também recebia polpudo salário em Brasília (também no Senado) sem comparecer ao trabalho. E os tucanos tem a cara de pau de falar em ética.

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Aécio e suas "mínimas verdades"

do blog Minas sem censura


         Uma das características dos artigos semanais do pequeno príncipe do Leblon é sua fixação em generalidades e superficialidades.
Neste (FSP, 21/11),  ele inicia um novo ciclo. O de se referenciar em meias verdades, para passar seus recados.
A arenga da semana é sobre as políticas de assistência. A racionalidade é a mesma: tudo que funciona hoje no país, em termos de assistência, teria começado institucionalmente com Itamar, em 1993 (com a promulgação da Lei Orgânica da Assistência, LOAS) e com a implementação do Benefício de Prestação Continuada (BPC), por um decreto de FHC em 1996.
Em um parágrafo, Aécio Neves elimina todo o embate havido em 1987/88 na disputa para fixar a assistência social, como preceito constitucional e como um dos elementos do tripé da securidade social (junto à saúde e previdência). A riqueza do debate entre o “primeiro damismo” (ou, a manifestação do assistencialismo tosco) e a universalização do direito à assistência, como política de estado, passa longe do cérebro e da caneta do senador mínero-carioca. No caso do BPC, fixado no texto constitucional de 1988, o confronto de concepções em torno da idade mínima, do conceito de pessoa com deficiência física e da caracterização da família potencialmente beneficiária, já opunha o amplo movimento de luta qualificada pela assistência, às noções mais restritivas difundidas pelos serviçais do “Consenso de Washington”.
Se Aécio lesse um ótimo trabalho sobre a discussão da assistência, publicado pelo IPEA, em comemoração aos 20 anos da Constituição de 1988, ele se informaria melhor (publicação “Políticas Sociais: acompanhamento e análise”, 17ª edição, vol. 1, pp 175-250). Talvez seja difícil, pelo diagnóstico que Ciro Gomes faz dele: “Aécio não lê”.
Mas vamos lá.
Segundo a LOAS, por exemplo, em 1995, a idade mínima para se ter acesso ao benefício já deveria ser de 65 anos anos (e  não mais de 70). Só em 1998, essa idade mínima baixou para 67. Com Lula, em 2003, imediatamente passou para os 65 anos.
O ano 1996 termina com cerca de 346 mil beneficiários, sendo 304 mil pessoas com deficiência e 42 mil idosos. Em 2008, por exemplo, já eram 3.296.566 (se somados a uma leva de beneficiários de um programa instinto, chamado RMV). Só de idosos já eram mais de 1,5 milhão, e de pessoas com deficiência, mais de 1,4 milhão.
Isso não é “só” uma diferença quantitativa, mas também qualitativa: com o governo Lula, foram diminuídas as restrições herdadas dos tempos de FHC e de Aécio-líder-do-PSDB na Câmara, aumentando a base de atendimento do benefício. Além do mais, a complexidade operacional e de gestão do BPC só foi enfrentada, de fato, pelo governo petista. E finalmente, considerando que o BPC se referencia no salário mínimo, que se compare o achatamento do mesmo nos tempos tucanos e sua recuperação no período Lula. Enfim, só em 2008, foram cerca de 16 bilhões de Reais investidos no programa. Muito mais do que todo o período FHC. Com muito mais qualidade, mais abrangência, impactando a vida de milhões de pessoas e, inclusive, servindo para a própria ativação da economia, no enfrentamento das crises financeiras.
Portanto, que Aécio não venha vender sua mercadoria amputada da verdade: há um claro corte entre as políticas de assistência dos tempos tucanos e a posterior.
Ele ainda tenta desqualificar o Bolsa Família, tratando-o como um mero ajuntamento de “bolsas” criadas no governo FHC (Bolsa Escola, Auxílio Gás, Cartão Alimentação e Bolsa Alimentação).
A gestão, sem choque, do Bolsa Família sob a titularidade de Patrus Ananias dista anos-luz da barafunda de “bolsas” herdadas dos tucanos. Primeiro, porque depois de 2003 se corresponsabilizou as três esferas da Federação, na gestão do cadastro dos beneficiários. Segundo, porque qualificou as condicionalidades, com critérios mais rígidos para o acesso e a manutenção do benefício, não para restringí-lo, mas para evitar desvios. Terceiro, porque articulou as “portas de saídas”, ou seja, políticas de qualificação profissional dos pais e responsáveis das famílias beneficiadas, gerando um grande número de pessoas que deixa voluntariamente o programa!
O resultado disso foi a criação, por um ministério enxuto, de um programa que é referência mundial. Outro resultado: sua institucionalização como programa de estado, comprometendo a União, os estados e principalmente os municípios fez com que soasse o dobre de finados do PFL. Já não tinha mais cartão disso, cartão daquilo a ser distribuído pelos cabos eleitorais do principal aliado aos tucanos. A tênue lembrança do PFL se dá hoje num DEM em profunda depleção e depressão. O Bolsa Família tem também esse mérito.
Mas Aécio, com seu novo textóide, não quer debater seriamente o papel da assistência, como um dos “pés” da securidade social. Ele apenas quer passar a senha para a militância neoliberal que ele visa arregimentar para seu projeto pessoal de poder: nada de novo teria ocorrido sob o governo Lula; tudo seria herança bendita de FHC. Tal alucinação não cola.
De forma provocativa, Aécio ainda nos lega a seguinte pérola:
“A questão que se coloca é se o Brasil está viabilizando a transformação social da vida dos mais pobres ou se está fazendo só a gestão diária da pobreza, sem, porém, superá-la.”
Para um tucano que é aconselhado por Pérsio Arida, Elena Landau, Armínio Fraga e outros, soa como desrespeito acusar o governo Lula e o de Dilma de fazer “a gestão diária da pobreza”.  Um desrespeito não com Lula e com Dilma, mas com os pobres fabricados pelo estado mínimo, pelas privatizações, pelo arrocho salarial, pelo desemprego, legados por FHC. Talvez ele entenda mesmo da gestão diária dos carros de luxo da rádio Arco Íris e do jatinho da Banjet, que lhe serve de forma pouco, digamos, ética.
E ainda soa como piada, ver um tucano se preocupar em “superar” a miséria. Piada sem graça e de mal gosto. Nosso candidato a “Rafinha Bastos” precisa ler mais.

Ágil com ministros, Gurgel analisa denúncia contra Aécio Neves há 6 meses

do Blog Contexto livre[
Procurador-geral da República  Roberto Gurgel
Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não se manifestou sobre denúncia de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebida em maio. Para um dos autores, clima político morno sem cobertura jornalística intensa influencia ritmo de decisões. Acusações contra Antonio Palocci e Orlando Silva foram examinadas em dias.
BRASÍLIA – Acionado por adversários do governo Dilma para que investigasse ministros acusados de corrupção, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu respostas rápidas em dois casos que terminaram em demissão. Diante de denúncias formuladas a partir de reportagens, Gurgel decidiu em alguns dias arquivá-las quando o alvo era Antonio Palocci e pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF) abertura de inquérito contra Orlando Silva.
O procurador-geral não mostra a mesma agilidade, porém, num caso em que os papéis estão invertidos e aliados da presidenta Dilma Rousseff denunciam um opositor dela. Gurgel analisa há seis meses uma representação feita contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a irmã dele, Andrea Neves da Cunha, e uma rádio de ambos, a Arco Iris.
A denúncia pede apuração para provar que os imãos e a rádio sonegariam imposto de renda e esconderiam patrimônio. Foi apresentada em maio por deputados estaduais de Minas Gerais que faziam oposição a Aécio quando ele governou o estado (2003-2010) e que se mantêm nesta trincheira com o sucessor, o também tucano Antonio Anastasia.
Para os denunciantes, há alguma coisa errada no estilo de vida que Aécio leva - com festas, viagens e carros de luxo -, quando se observa a renda e o patrimônio que ele declara. Ou o senador tem mais e declara menos para não pagar imposto de renda. Ou arruma dinheiro de forma não republicana, e aí teria de ocultar mesmo.
A representação tem anexa cópia da declaração de renda de Aécio entregue à Justiça eleitoral em 2010 (R$ 617 mil), de certidão da Junta Comercial listando as quatro empresas de que o senador é sócio e dos gastos mineiros com publicidade entre 2003 e 2010 (cresceu sete vezes).
“Estranhamos que não haja uma decisão ainda”, disse à Carta Maior o líder do bloco de oposição ao PSDB na Assembléia Legislativa mineira e signatário da denúncia, deputado Rogério Correia (PT). “Mas ainda temos a expectativa de que não haja engavetamento, e o procurador-geral dê guarida à representação.”
A aceitação de uma denúncia, com a consequente abertura de inquérito, não significa sentença condenatória, só que a Procuradoria Geral concorda que há fatos estranhos a justificar uma apuração mais acurada. Mas serve no mínimo como arma política que pode ser usada contra o alvo da investigação.
Na opinião de Correia, uma explicação para o exame mais demorado da denúncia contra Aécio Neves por parte de Roberto Gurgel seria a pouca atenção que o assunto mereceu dos grandes veículos de comunicação. "A influência da opinião publicada prevalece mais, acaba tendo uma pressão sobre os órgãos que investigam", afirmou.
O clima na corte
Esse tipo de influência do clima criado pelo noticiário e que contamina o ambiente político em Brasília teria se verificado no caso dos agora ex-ministros Palocci e Orlando Silva.
O primeiro, então o mais poderoso ministro de Dilma, foi alvo de denúncia jornalística em 15 de maio, por suposto enriquecimento ilícito. Dois dias depois, o PPS, partido antigoverno, ia à Procuradoria Geral pedir abertura de inquérito contra o petista. Dia 6 de junho, Gurgel arquivava a representação, dizendo não existir indício de delitos.
Um mês depois, no dia 7 de julho, o Diário Oficial publicava mensagem da presidenta ao Senado propondo que Gurgel ficasse no cargo mais dois anos. Ao ser sabatinado pelos senadores no dia 3 de agosto para mostrar que merecia a recondução, o procurador-geral diria sobre o caso Palocci: “No meu entendimento, os fatos noticiados não se enquadravam no crime de tráfico de influência. Não tínhamos como comprovar a existência de crime sem procedimentos mínimos, sem a adoção de medidas invasivas.”
No caso Orlando Silva, a primeira reportagem acusatória - haveria um esquema de desvio no ministério do Esporte comandado pelo próprio ex-ministro - foi publicada em 15 de outubro. No dia 17, o PSDB e o próprio Orlando Silva entraram na Procuradoria pedindo abertura de inquérito – o acusado tinha a esperança do arquivamento, o que lhe daria um atestado de idoneidade para usar contra adversários políticos.
Dois dias depois, em meio a uma sessão do Supremo, Gurgel dizia: "A gravidade dos fatos é tamanha, que impõe a necessidade de abertura de um inquérito."
Mais dois dias se passam, e o procurador-geral pede ao STF que autorize a investigação, uma exigência já que ministros só podem ser processados na mais alta corte. A autorização sai em 25 de outubro, e no dia seguinte Dilma força o então ministro a se demitir.
Na última quinta-feira (17), em audiência pública no Senado em que o ministro Carlos Lupi, outro alvo de denúncia a Roberto Gurgel, se defendeu, o senador Inácio Arruda (CE), líder do PCdoB, partido de Orlando Silva, fez um discurso forte contra a forma como ministros acusados têm sido tratados, embora não tivesse se referindo especificamente à Procuradoria.
“Contra o meu [ministro] tinha uma calúnia, uma calúnia mentirosa, safada, covarde. Disse Shakespeare que de uma calúnia ninguém se livra. O mais poderoso soberano é capaz de se livrar de tudo, menos de uma calúnia, de um safado e mentiroso calunioso”, afirmou Arruda, que vê nestes episódios uma luta política. “O objetivo central, em última instância, é atingir o governo.”
Mais silêncio
No dia do desabafo de Arruda, a reportagem entrou em contato com a Procuradoria Geral da República e enviou as seguintes perguntas à assessoria de imprensa:
1 - Por que a análise de representações recebidas pela PGR contra personalidades políticas pode levar alguns dias (caso dos ex-ministros Antonio Palocci e Orlando Silva) ou pelo menos seis meses (caso do senador Aécio Neves)?
2 - O clima político no Congresso e a cobertura jornalística (mais intensa às vezes, menos intensa outras vezes) dos fatos que deram origem à representação bem como sobre o próprio exame da representação e sua posterior decisão, influenciam o ritmo da análise? Por quê?
Nesta segunda (21), a assessoria informou que compromissos e viagens de Roberto Gurgel não estão permitindo que ele se manifeste.
André Barrocal

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

MInas Gerais paga o mais baixo piso salarial do Brasil de professor

Aprovada há mais de três anos, a lei nacional do piso do magistério não é cumprida em pelo menos 17 das 27 unidades da Federação.
estados que não pagam piso  salarial a professores


A legislação prevê salário mínimo de R$ 1.187 a professores da educação básica pública, em jornada semanal de 40 horas, excluindo as gratificações, e assegura que os docentes passem ao menos 33% desse tempo fora das aulas.

A ideia é que os professores tenham melhores condições de trabalho com aumento salarial e período remunerado para atender aos alunos, preparar as aulas e estudar.O levantamento da Folha com as secretarias estaduais de Educação mostra que a jornada extraclasse é o ponto mais desrespeitado da lei: 15 Estados a descumprem, incluindo São Paulo, onde 17% da carga é fora da classe.

Desse grupo, quatro (MG, RS, PA e BA) também não pagam o mínimo salarial, ou seja, estão totalmente fora da legislação nacional. Outros dois desrespeitam só o salário.Para aumentar o período dos docentes fora da sala de aula é preciso contratar mais profissionais ou elevar a carga dos que já estão na rede -ambas opções são custosas.A lei pode ajudar professores como Diliana Márcia de Barros Lisboa, 43, que leciona história e geografia a adolescentes em duas escolas estaduais de Minas Gerais. Seu salário base é R$ 712.

Ela só consegue corrigir trabalhos e preparar aulas à noite. "Com esse salário, apenas sobrevivo", diz Diliana.

IMBRÓGLIO JURÍDICO

A implementação da lei do piso foi conturbada. Sancionada em julho de 2008, foi contestada três meses depois no Supremo Tribunal Federal pelos governos de MS, PR, SC, RS e CE. Uma das principais argumentações era que a regra significava intromissão em assunto que caberia a cada Estado e município.

Em abril deste ano, o Supremo decidiu que a lei não fere a Constituição.

O Ministério da Educação afirma que a regra deve ser aplicada imediatamente, mas que não pode obrigar Estados e municípios a cumpri-la.Por outro lado, a gestão Dilma disse que pode ajudar redes com dificuldades financeiras, desde que elas comprovem a necessidade -o que não tem ocorrido, afirma o Ministério da Educação.A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação disse que recomendou a seus sindicatos que entrem na Justiça para cobrar a adoção. Governadores e secretários podem sofrer ações de improbidade administrativa.

"Estados e municípios não se prepararam porque apostaram que ganhariam no Supremo", disse o presidente da confederação, Roberto Leão.O Consed (órgão que reúne secretários estaduais de Educação) disse ser favorável à lei, mas que é necessário um período para transição. "O impasse não interessa a ninguém", disse o vice-presidente Danilo de Melo Souza.Da Folha para assinante

sábado, 12 de novembro de 2011

Aécio e Serra fazem Campanha eleitoral antecipada e burlam a lei eleitoral

Aecio neves psdb mg na blitz da lei seca no rio

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) começou ontem, por Porto Alegre e Gramado, no Rio Grande do Sul, a campanha eleitoral 2014 á Presidência da República. O senador já agendou viagens a Recife, Salvador e Vitória em 8, 9 e 10 de dezembro, respectivamente. Depois rretende mosntar palanque nos estados do Norte e do Nordeste até o fim do ano.

Aécio quer consolidar a candidatura a presidente da República com base no apoio aos candidatos a prefeito do PSDB nas eleições municipais de 2012. O raciocínio é simples: não adianta ter o controle da direção nacional da legenda, é preciso reestruturar o partido nos estados e empolgar suas bases, além de crescer nas pesquisas de intenção de voto. Se isso não ocorrer, a candidatura ficará na berlinda.

Afinal, o ex-governador de São Paulo José Serra quer concorrer pela terceira vez à Presidência da República. E não está morto. Ao mesmo tempo em que se queixa de isolamento e manda recados aos aliados do PSD e do PPS de que pode deixar o ninho tucano para ser candidato por outra legenda, também viaja pelo país. Na segunda-feira, antecipou seu regresso dos Estados Unidos para participar do seminário organizado pelo Instituto Teotônio Vilela no Rio de Janeiro. Na quinta, apareceu de surpresa na festa de aniversário do presidente do PSDB, deputado Sérgio Guerra (PE), no Recife.Correio Braziliense

No discurso de ontem Ontem, em Porto Alegre, Aécio Neves atacou o governo federal de privilegiar grandes empresas com financiamentos do BNDES e de não promover uma reforma tributária
Do blog os Amigos do Presidente Lula

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

FHC: falta a Aécio ‘comportamento’ de presidenciável

Aecio neves e fhc juntos psdb
Em seus diálogos privados, Fernando Henrique Cardoso tem dedicado a Aécio Neves críticas ácidas.
Na opinião de FHC, o comportamento de Aécio é incompatível com o desejo dele de ser candidato à Presidência da República.
Presidente de honra do PSDB, FHC se queixa da “ausência” de Aécio na discussão sobre os temas mais relevantes. “Ele não dialoga com a nação”, resume.
Ao esmiuçar o raciocínio, FHC declara: não se trata de antecipar a campanha, mas de escolher um rol de assuntos e se apresentar para o debate.
FHC considera ultrapassada a estratégia de esperar que o calendário se aproxime do ano eleitoral para iniciar a exposição. É tática “velha”, eis a palavra que usou.
Insinua que, desde que se elegeu senador, no ano passado, Aécio enfurnou-se no Senado. O ideal, segundo diz, é que o presidenciável corresse o país.
Acha que Aécio deveria aproveitar a atmosfera de pré-campanha municipal para visitar os municípios com maior quantidade de eleitores.
Sintomaticamente, Aécio prepara um ciclo de viagens para o início de dezembro. Deve passar por Pernambuco no dia 8, pela Bahia no dia 9 e pelo Espírito Santo no dia 10.
De resto, Aécio articula com o aliado Sérgio Guerra, presidente do PSDB, uma agenda de viagens aos municípios onde o partido dispõe de candidatos bem postos.
Na opinião de FHC, deve-se sobretudo ao vazio proporcionado pela inação de Aécio a sobrevida da candidatura presidencial de José Serra.
FHC enxerga em Serra, por exemplo, credenciais para fazer incursões no debate sobre a degradação moral da política.
Costuma dizer que sempre houve corrupção na política. Mas acha que, agora, subverteu-se a ordem das coisas: há política na corrupção.
Dito de outro modo: hoje, a corrupção, por abundante, prevalece sobre a política, ofuscando-a. “O Serra é duro o bastante para romper com isso”, acredita.
O que se esconde sob os comentários de FHC é, em essencia, uma ponta de decepção com Aécio.
Nas pegadas da derrota de Serra para Dilma Rousseff, na eleição presidencial do ano passado, FHC dissera que a fila do PSDB andara. Seria a vez de Aécio.
Daí o desapontamento. Na avaliação de FHC, Aécio desperdiça sua hora.
Josias de Souza
Do Falha de S.Paulo

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Piada do dia: Aécio falando em punir malfeito

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) disse nesta segunda-feira (7) que o governo Dilma Rousseff só pune "o malfeito quando vira escândalo".E o ex governador e senador que foge do bafômetro não pune nem quando vira escândalo.

 Dilma pune. E em Minas Gerais quem pune os desmandos do governador Anastasia?

É só olhar o que ele está fazendo com os professores, desrespeitando todos os acordos que fez com eles e não pagando o piso salarial.

E o senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG) , ex-governador do Minas Gerais,acusado de desviar cerca de R$ 3,5 milhões das empresas estatais Companhia de Saneamento (Copasa), Companhia Mineradora (Comig) e do Banco do Estado de Minas Gerais, no esquema de corrupção denominado Mensalão Tucano.? Foi punido?

E o patrimônio do Aécio (ele declara 700 mil e compra rádio por 8 milhões...) Foi investigado?

Como anda a investigação sobre a linha 4 do metrô São Paulo. Puniu alguém?

E a investigação sobre venda de emendas, com participação do PSDB, na Alesp em SP?

Aécio  foi pego  de madrugada embriagado e com a carta de habilitação vencida.... Foi punido?

E ainda se acha  com "moral" para falar em "desmandos",  hein?.

Um representante do povo que sequer faz o bafometro em blitz da lei seca.

Deu um exemplo negativo e foi seguido por quase todos que dirigem bebados. Agora o cidadão bebe dirige, mata e simplesmente se recusa fazer o teste do "bafo".

Um Senador que faz as leis e se recusa cumprir  a lei, dá um péssimo exemplo, aos cidadãos, que também, não vão obedecer as Leis.

Aécio acha que engana quem?  

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Governo tucano de Minas demite servidores da Cidade Administrativa

A Cidade Administrativa, sede do governo estadual de Minas, viveu um dia de contrastes na terça-feira, 1º. Enquanto na área em frente ao Palácio Tiradentes, onde fica o gabinete do governador Antonio Anastasia (PSDB), prefeitos comemoravam a entrega de carros por parte do Executivo, nos corredores funcionários como copeiras, recepcionistas, garçons e vigilantes eram avisados de que estavam dispensados.

Nesta quarta-feira, 2, com a Assembleia Legislativa fechada devido ao feriado de finados, parlamentares de oposição ao governador usaram o Twitter para criticar as dispensas e cobrar explicações. "Governo demite servidores humildes na Brasilinha do Aécio. E o déficit zero, o choque gestão e o PIB chinês? Marketing?", disparou o deputado estadual Sávio Souza Cruz (PMDB), em referência ao senador Aécio Neves (PSDB-MG), que inaugurou a Cidade Administrativa dias antes de renunciar ao cargo de governador do Estado para disputar as eleições do ano passado.

O número de trabalhadores dispensados não foi confirmado. Uma das copeiras que entrou na lista disse que são "entre 100 e 300" pessoas. "Ninguém avisou nada", lamentou. Em nota, o governo afirmou que, 19 meses após a inauguração do espaço, está sendo feita uma "revisão de vários modelos de prestação de serviço, de forma a racionalizar e se adequar à necessidade de atendimento de servidores e visitantes".

Segundo a nota, essa "racionalização" é uma "diretriz básica" do projeto da nova sede do Executivo e será uma "ação constante, pois, com o passar do tempo, as demandas vão sofrendo modificações". A nota exemplifica a "racionalização" com 41 cargos de copeiras de 12 horas, que passarão a seis horas. Os trabalhadores não são concursados. Eles são contratados pela MGS - Minas Gerais Administração e Serviços S.A. a quem, segundo o governo, cabe "definir o quadro de pessoal necessário para a prestação do serviço". A empresa é pública, de capital fechado e vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag) e tem como função a para prestação de diversos serviços com dispensa de licitação.

Cobranças. As dispensas passaram quase despercebidas pelos representantes de 377 municípios que recebiam carros para o programa Saúde em Casa, resultado de um investimento de R$ 9,13 milhões com recursos dos governos federal e estadual. Mas foi suficiente para os opositores voltarem a criticar nomeações de aliados ao governo para cargos comissionados.

Em janeiro, Anastasia editou lei delegada que cria, até 2014, 1.314 cargos comissionados, aumento de 28,85% no número de postos comissionados de chefia e direção então existentes. Todos os novos postos ocupados representam um acréscimo de R$ 54 milhões na folha de pagamento do Estado. "Por que Anastasia não exonera os tucanos contratados aos milhares por lei delegada?", indagou o deputado estadual Rogério Correia (PT), também pelo Twitter. "Quando voltarem os trabalhos (na Assembleia),vou fazer requerimento para um estudo de redução de gastos com pessoal nomeado. Indicam montes de aliados e depois demitem garçons", afirmou o parlamentar ao Estado. Estadão