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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

A Petrobrax de Aécio Petrobrás, privatização, FHC e Aécio Neves

A Petrobrax de Aécio
Petrobrás, privatização, FHC e Aécio Neves

                              (17/12/2012)
         Tanto empurraram, que ele está indo. Aécio usou o tema “Petrobrás” para sua apologia, ainda subliminar, da privatização da empresa e de seu elogio ao livre mercado.
         Seu texto semanal resgata o pobre método de comparação aleatória de números, tentando demonstrar que a companhia está em grave crise financeira, em face de um suposto aparelhamento partidário nos anos do governo Lula. O mote foi a audiência pública no Senado, na qual a presidenta da empresa, Graça Foster, expôs a situação da estatal. Lógico que Aécio pinçou alguns números e desenha um cenário pessimista.
         Outra versão, a da empresa, traça um quadro distinto. Quem quiser comparar vá ao link  http://www.agenciapetrobras.com.br/materia.asp?id_editoria=8&id_noticia=974628.
         Mas o bacharel Aécio insiste em seu blá-blá-blá. Sua “arte de manipular números” é tosca. Falar de cifras fracionadas (20,1 bilhões) ou números inteiros, mas “exatos” (171 bilhões) é tão velho quanto andar para a frente, como técnica de manipulação.
         Ao final, ele revela o eixo de sua prédica: “O estilo estatizante, intervencionista e populista de governar traz, em sua raiz, o conflito entre a necessidade e a conveniência, com sistemática prevalência do último sobre os interesses do país.”
         Probleminha de lógica formal: falta a ele provar que o tal “estilo estatizante” é contrário aos “interesses do país”. Pois não há estilo estatizante no governo Dilma e os interesses do país, na ótica aeciana, nunca são revelados. Mas nós os revelamos: são os das grandes petrolíferas mundiais, de olho em fatias do mercado que a Petrobrás disputa aqui e no mundo. 
Aécio é a reedição da “Petrobrax”, nome que um “sócio” de FHC, ex-presidente da empresa, queria lhe infringir, como mecanismo de sua venda às gigantes mundiais do setor.
         A ciência econômica de buteco, de nosso trôpego senador, desconhece a retração brutal da economia no mundo, que joga o PIB da China, de 11%, para 7%; que quebrou a Grécia, a Irlanda, a Itália, a Espanha, pressiona a França, a Alemanha e a Inglaterra e que, anos antes, por causa do tal livre mercado, quase levou o planeta à bancarrota com o calote financeiro que explode com a bolha imobiliária dos EUA. E que isso tudo impacta a Petrobrás também.
         Ou seja, as dificuldades da Petrobrás derivam, segunda sua análise, de problemas internos e não da agiotagem financeira internacional e dos mesmos interesses privados que ele tenta representar e defender, ainda que de forma velada.
         Ele omite dados importantes: que a demanda mundial de gasolina cresce em média 15% , e a do Brasil chega a 49%; a de diesel é de 29% internacionalmente e aqui foi a 43%; a produção de petróleo no mundo sobe 12% e do Brasil 73% etc.
         Em se tratando de petróleo, faz-se necessário planejar e investir, pensando em décadas e não em anos. Como FHC apostou na desvalorização da empresa, para sua privatização, o governo Lula teve de cuidar de investimentos estruturais, visando a Petrobrás de 2030. Essa combinação entre curto e longo prazo gera alguns indicadores problemáticos mesmo. Aécio, no entanto, escolhe o curto prazo para sua pregação religiosa da lógica privatista.
         Como um boneco de ventríloquo dos tais “mercados”, seu ghost writer lhe despeja um texto completamente irresponsável, sem a comparação das devidas grandezas e a segmentação de dados de curtíssimo prazo.
         A dita “grande” imprensa há muito tenta desqualificar a empresa, fazendo questionamentos de encomenda, oriundos das concorrentes mundiais da Petrobrás. O blog “Fatos e Dados” os responde um a um ( http://fatosedados.blogspetrobras.com.br/ ). O textículo do nosso senador parisiense é uma cópia mal feita de tais tentativas.
Anexo: artigo Aécio - 17 setembro.doc
Fonte Minas sem censura

Um comentário:

Anônimo disse...

Esse e o jeito de governar do PSDB

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