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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Programa mais Corruptos: Aécio Neves defende importação de corruptos da Bolívia em vez de médicos honestos de Cuba

Para presidente do PSDB, trazer ao Brasil um parlamentar acusado de envolvimento em massacre de indígenas e da venda de terras públicas para particulares é uma questão humanitária
Aécio repete José Serra em 2010 e diz que Itamaraty pratica política externa ideológica
Aécio repete José Serra em 2010 e diz que Itamaraty pratica política externa "ideológica"
O presidente do PSDB, senador Aécio Neves (PSDB-MG), defendeu a importação de corruptos estrangeiros para o Brasil. O senador tucano emitiu nota em defesa do seu colega no parlamento boliviano, o também senador Roger Pinto Molina, que havia se refugiado na embaixada brasileira em La Paz. Alvo de mais de 20 processos na Justiça boliviana, incluindo casos graves de corrupção, Molina tem na ficha a participação em um massacre de indígenas, com a morte de 11 agricultores no estado em que governava, em 2008, venda irregular de terras do Estado para particulares, desmatamento criminoso, sumiço de verbas públicas sem prestar contas e outros delitos. Por isso, estava impedido de deixar o país.

Em um dos processos, Molina já foi condenado a um ano de prisão, em primeira instância, por causar um rombo nos cofres públicos de cerca de US$ 1,6 milhão, de acordo com a denúncia da promotoria.
Molina alegou perseguição política e refugiou-se na embaixada brasileira há mais de um ano. O governo boliviano não concedeu salvo-conduto, ordem necessária para ele sair do país, e o Brasil ainda avaliava se concederia asilo político em definitivo ou não. O diplomata brasileiro Eduardo Saboia, sem ordens superiores, quebrando a hierarquia do Itamaraty, deu fuga em carro da embaixada até o Brasil, agindo na contramão dos acordos internacionais. O fato provocou a demissão do ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota. A presidenta Dilma  Rousseff ficou bastante irritada com a crise e a confusão provocadas pelo diplomata indisciplinado que violou regras internacionais.
“A questão central é o que o governo brasileiro nesses cerca de 450 dias não se empenhou para que houvesse por parte do governo boliviano aquilo que dele se esperava: o salvo-conduto. Em não havendo, o diplomata tomou a decisão correta, que foi de preservar a vida do senador, trazendo-o para o Brasil. E aqui ele deve receber o asilo formal e, obviamente, ter as garantias de vida dadas pelo governo do Brasil”, disse ontem o tucano, provável adversário de Dilma Rousseff no próximo ano.
O senador Aécio Neves, em campanha de oposição, quis se aproveitar da crise para desferir críticas. Acabou defendendo a importação de supostos políticos corruptos estrangeiros para o Brasil.
“O que foi feito pelo diplomata brasileiro sediado na Bolívia foi um gesto humanitário, que me faz lembrar gestos de outros diplomatas brasileiros que, no tempo de Hitler, contrariaram ordens superiores do próprio Itamaraty para que inúmeros refugiados do nazismo viessem para o Brasil. Hoje, são reconhecidos como heróis, até pelo governo do PT. Uma decisão extremamente equivocada mostra o governo brasileiro, que tinha uma tradição secular de respeito aos direitos humanos, se curvando a um alinhamento ideológico”, continuou.
Assim, o senador mostra sua completa falta de sintonia com os anseios populares. Recentemente, atacou a contratação de médicos estrangeiros pelo Ministério da Saúde para atender no SUS.

Do que o Brasil precisa e o que o povo quer? Mais médicos, como está fazendo o governo federal, ou "mais corruptos", como defende o presidente do PSDB.
Rede Brasil Atual

Caso Renova. Aécio tenta apagar rastro de R$ 4,5 bilhões

Investigações colocam em evidência a utilização de R$ 4,5 bilhões do patrimônio mineiro para financiar implantação na Bahia de fábrica da Alstom
Marco Aurélio Carone
Diante do escândalo do Cartel Alstom/Siemens, começa a naufragar o projeto megalomaníaco de Poder desenvolvido pelo grupo de Aécio Neves que não encontrou limite de atuação na área de energia, ao utilizar-se do Patrimônio Público do Estado de Minas Gerais para elegê-lo presidente da República em 2014.
Alstom e Siemens, réus confessos no escândalo do Metrô e transporte sobre trilhos em São Paulo, tradicionais e principais financiadoras do PSDB paulista, cooptadas através de seus ex-dirigentes a integrar o projeto político de Aécio Neves através do esquema montado pela CEMIG, estão sendo vasculhadas pelo CADE e Ministério Público.
Evidente que se encontram na CEMIG as maiores irregularidades envolvendo a prática de Cartel, porém a cooptação dos dirigentes das multinacionais visando evitar maiores fiscalizações ocorreram através de tentáculos no denominado “Burgo dos Neves”, formado por empresas subsidiarias integrais da CEMIG e da Light. 
 
Diante do vazamento seletivo de participação apenas no esquema de corrupção montado na área de transporte sobre trilhos pela Alstom/Siemens em São Paulo e DF, o governador paulista Geraldo Alkimin e o ex José Serra, cientes da armadilha e contrariados com o abandono dos companheiros do PSDB nacional mandou um recado direto a Aécio Neves ao informar que o Cartel não atuou só em São Paulo, no Metrô, sua atuação estendeu-se também para as empresas de energia de diversos Estados, recomendando que sejam também elas investigadas. 
 
Na matéria, “Parte I: Cartel Siemens/Alstom nasceu em Minas Gerais”, abordamos a até então pouco explicável indicação pelo ex-governador hoje senador Aécio Neves do ex-presidente da Alstom José Luiz Alquéres, investigado pela prática de Cartel pelo CADE, para presidir a Light, empresa adquirida pela CEMIG. 
 
Repetindo á prática adotada na CEMIG, foi através da Light, para evitar rastro, que Aécio promoveu uma série de aquisições, sendo uma delas a empresa Renova especializada em energia eólica. Como em relação a outras empresas, através da Renova alianças e acordos comerciais foram celebrados apenas no intuito de gerar caixa para sua campanha, poder na política e economia dos demais Estados da Federação e a “boa vontade” das grandes corporações multinacionais.  
 
Novojornal noticiou o fato em dezembro de 2012 na matéria; “CEMIG: Consumidor mineiro financia "Império da Energia", mostrando que a CEMIG vinha há anos criando empresas denominadas subsidiarias integrais utilizando seu crédito, receita e patrimônio sem levar em conta os riscos e a viabilidade econômica das mesmas. 
 
Anteriormente em julho de 2012 o Governo de Minas anunciava; “com investimento de R$ 1,2 bilhão fora inaugurado, no Sudoeste da Bahia, o Complexo Eólico Alto Sertão I, um empreendimento da Renova Energia, empresa do Grupo Cemig especializada na geração de energia renovável. Considerado o maior do gênero na América Latina, o complexo eólico irá gerar 294 MW de energia, o que representa um incremento de 29,4% na matriz eólica do país, atualmente na ordem de 1 GW.

Localizado nos municípios baianos de Caetité, Guanambi e Igaporã é composto por 14 parques, que tiveram sua energia comercializada para a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). São 184 aerogeradores de 1,6 MW e cada parque irar gerar até 30 MW. A energia gerada pelo Complexo Alto Sertão I é suficiente para garantir o consumo de uma cidade com 540 mil residências ou cerca de 2,16 milhões de habitantes, considerando quatro pessoas por residência”.
 
Ao mesmo tempo que em julho de 2012  o Governo de Minas anunciava o investimento de R$ 1,2 bilhão na Renova, o jornal "Brasil Econômico" noticiava; 
 
“Uma das principais parcerias do setor energético no Brasil foi anunciada nesta quarta-feira pela Renova Energia e a francesa Alstom. As companhias assinaram a carta de intenções durante evento para clientes e fornecedores em São Paulo”. 

"A parceria consolida a nossa posição de liderança nesse segmento e vai gerar desenvolvimento para a região, disse ao Brasil Econômico, Marcos Costa, presidente da Alstom Brasil e vice-presidente de Global Power Sales na América Latina”.

“Jerôme Pécresse, presidente mundial do setor de energias renováveis da Alstom, afirmou que a parceria coloca a companhia em uma posição diferenciada no mercado de energia na América Latina. "Esta é uma parceria ambiciosa, o maior acordo onshore da Alstom para a área eólica mundialmente. Nossa intenção é que seja um relacionamento duradouro." 

“A previsão é de que os aerogeradores comecem a ser entregues a partir de 2015, processo previsto para ser concluído entre três e quatro anos. Para a Renova, a parceria trará vantagens competitivas e financeiras, já que os geradores da Alstom sairão da fábrica a alguns quilômetros dali, o que significa menor custo com logística, maior rapidez na entrega e na manutenção”.
 
Em fevereiro de 2013 a revista "Veja" noticiou: “Renova fecha acordo de € 1 bi com Alstom e faz aposta alta em eólicas”. A matéria informava ainda que; “mesmo sem linhas de transmissão suficientes para fazer com que a energia saia dos parques eólicos, empresa fecha contrato incomum no setor: a compra de maquinário antes mesmo que haja demanda”. 

“A notícia não só surpreende pelo volume do investimento (o maior anunciado pela Renova até hoje), que dimensiona o tamanho da aposta da empresa no setor eólico brasileiro, como também é uma prática incomum no mercado de energia, geralmente as empresas só contratam maquinários para atender a demanda já vendida. O acordo com a Alstom contempla também a prestação de serviços de operação e manutenção, mas não impede que, para outros projetos, a Renova contrate outros fornecedores ou que a Alstom venda para outras companhias de energia os maquinários”. 
 
Á exemplo da ferrovia do Aço, obra bilionária construída no período do Golpe Civil Militar de 1964, sinônimo de desperdício de dinheiro público, o Complexo Eólico Alto Sertão está sendo construído a um custo de R$4,5 bilhões para gerar energia mesmo sem a existência de linhas de transmissão para venda do produzido. 
 
Fontes do mercado de energia já haviam denunciado que a aquisição de parte do capital da Renova ocorrido coincidentemente após a saída de Alqueres da Light, ocasião que recebeu uma indenização de R$ 30 milhões, visou apenas dar a empresa garantias para celebração de financiamentos bilionários inclusive perante o BNDES para compra sem qualquer licitação de equipamentos da francesa Alstom, uma vez que Renova é uma empresa privada. 
 
Até a compra da participação acionaria pela Light os geradores de energia do parque eólico da empresa Renova eram da marca GE sendo substituídos pelos da Alstom, viabilizando a construção de uma fábrica da multinacional francesa em Camaçari na Bahia. Segundo as mesmas fontes a comprovação de que a lucratividade da empresa Renova passou a ser uma questão secundária, para não gerar desconfiança e repercussão, a principal cláusula do acordo de acionistas celebrado entre Renova e Light, foi à retirada de suas ações da Bolsa de Valores. 
 
Diante das investigações e da proporção que ganhou o escândalo do Cartel Alstom/Siemens o grupo de Aécio tenta agora apagar o rastro de R$ 4,5 bilhões criado com garantias do patrimônio público do Estado de Minas Gerais para em tese beneficiar apenas a Alstom. 
 
Documento que fundamenta a matéria:
 

sábado, 10 de agosto de 2013

Esquema Siemens também operou em administração de tucano mineiro Aécio

Empresário acusou a ECT de superfaturamento de R$ 48 milhões em licitação promovida no governo FHC tendo como ministro Pimenta da Veiga
 Em meio ao escândalo do chamado propinoduto tucano, denunciado pela Siemens, empresas fornecedoras de equipamentos e de serviços em trens e metrô nas gestões Mario Covas, José Serra e Geraldo Alckmin que superfaturaram R$ 577 milhões, o equivalente a 30% a mais do que os governos pagariam se não houvesse esquema, outros casos envolvendo a empresa igualmente estão sendo investigados, mas ainda permanecem ofuscados.
Até 2005, repousou em uma gaveta do empresário catarinense Edson Maurício Brockveld um envelope lacrado de papel pardo. Em uma das faces do invólucro estão registradas cinco assinaturas de membros da Comissão Especial de Licitação dos Correios. Dentro, segundo ele, está à prova de que a corrupção na ECT começou, ou tinha prosseguimento, ainda no governo Fernando Henrique Cardoso.
Dono da Brockveld Equipamentos e Indústria Ltda., o empresário esperou até 2005, ocasião da CPMI dos Correios para abrir publicamente o envelope. Seu objetivo era provar ter sido preterido em uma concorrência, em 2000, em favor de duas empresas estrangeiras, a alemã Siemens e a francesa Alstom, ambas com propostas supostamente superfaturadas. 
Brockveld alega ter calculado em R$ 48 milhões o contrato de compra de equipamentos de movimentação e triagem de carga interna oferecido à ECT. A dupla vencedora cobrou quase o dobro. De quebra, diz o empresário, as escolhidas passaram a gerenciar outros três contratos no valor de US$ 100 milhões (R$ 230 milhões).
Em 22 de dezembro de 1999, a ECT abriu a concorrência internacional 016/99 para compra e manipulação de equipamentos de sistemas de movimentação e triagem interna de carga. Interessado no negócio, Edson Brockveld conta que, nos dois anos anteriores à licitação, desenvolveu, junto ao setor de engenharia dos Correios, diversos equipamentos e realizou testes em parceria com as empresas Portec e Buschman, ambas dos Estados Unidos. 
Segundo ele, a pedido da diretoria da ECT, a Brockveld Equipamentos chegou a trazer engenheiros americanos para fazer as demonstrações e, assim, ganhar a confiança da direção da estatal. O presidente da empresa era Hassan Gebrin, ligado aos grupos políticos do então governador do Distrito Federal, Joaquim Roriz (PMDB), e do ex- senador e ex-governador também do Distrito Federal José Roberto Arruda (PFL-DF). 
A indicação havia sido avalizada pelo então ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga. Para garantir uma boa posição no processo licitatório, a Brockveld fez um consórcio com a japonesa NEC, uma das gigantes mundiais do setor de tecnologia de ponta. Pelo acordo, cada empresa seria responsável por um setor. 
A empresa brasileira cuidaria do maquinário de movimentação postal e a NEC dos equipamentos de comunicação e segurança. Dois dias antes da licitação, no entanto, sem nenhum sinal prévio, conta Edson, o então diretor da NEC no Brasil, Marcos Sakamoto, informou à Brockveld que não poderia participar da licitação. 
Alegou, segundo o empresário catarinense, atender a um pedido da direção da Siemens, que não queria a participação das duas empresas na licitação. No dia da abertura das propostas, Edson Brockveld diz ter sido diretamente convidado pelas empresas Mannesmann Dematic Rapistan, Siemens e Alstom a não participar da concorrência da ECT, pois estaria tudo certo que as duas últimas seriam as vencedoras da licitação. 
Brockveld alega ter ignorado a oferta e participado, assim mesmo, do processo. No dia da licitação, o edital previa que fossem abertos os envelopes relativos à habilitação técnica e comercial. Porém, ao ser constatado que a Brockveld Equipamentos iria participar da licitação, e pelo fato de os concorrentes não saberem se a empresa estava ou não com os documentos em ordem, foi feita uma proposta à ECT de emissão de um parecer único da proposta técnica e de habilitação, em desacordo com o estabelecido no edital de licitação.
Feito isso, a Brockveld e a Mannesmann acabaram sumariamente inabilitadas tecnicamente. A Mannesmann imediatamente recorreu, mas teve o pedido indeferido. Ambas receberam, lacrados, os envelopes com as propostas de volta. Siemens e Alstom foram às escolhidas. Detalhe: a empresa francesa embolsou US$ 15 milhões e deu o cano na ECT, por este motivo foi processada pelos Correios e substituída em seguida, pela NEC. 
Logo depois, a direção da Brockveld foi procurada pelas empresas vencedoras. Teriam pedido para que ela não entrasse com recurso administrativo. Em troca, os executivos da Siemens e da Alstom dariam parte do projeto para a perdedora. Ou seja, comprariam da empresa brasileira os equipamentos previstos no contrato. 
Com a Alstom, o acordo foi assinado na noite do dia 23 de fevereiro de 2000. A empresa foi representada, segundo Edson Brockveld, por um diretor chamado Jean Bernard Devraignes. A Siemens, no entanto, esperou a data-limite para entrada de recurso, 24 de fevereiro de 2000, para assinar o acordo, em Brasília. 
Naquele dia, para ter certeza de que tudo sairia conforme combinado, Hélcio Aunhão, diretor da Siemens, foi ao aeroporto da capital federal encontrar com Brockveld, então disposto a entrar com o recurso administrativo contra o resultado da licitação, o que nunca aconteceu. Depois de assinados os contratos, no entanto, as empresas vencedoras não honraram os acordos.
Edson Brockveld, então, esperou o momento certo de se vingar. A crise desencadeada a partir das denúncias de corrupção, justamente nos Correios, lhe pareceu à oportunidade ideal. O empresário foi ao Congresso Nacional para entregar toda a documentação sobre o caso a então senadora, hoje ministra Ideli Salvatti.
Disse a ela ter tomado a iniciativa de denunciar o caso cinco anos depois porque, impedido de participar da licitação e traído por empresas internacionais, achava que a CPMI dos Correios iria se interessar pelo caso. Por isso havia decidido ir pessoalmente ao Senado. Ele disse à senadora que, em princípio, não teria interesse em entrar em briga judicial contra a ECT, mas pretendia acionar a Siemens e a Alstom por quebra de contrato.
O diretor-regional de Vendas da Siemens no Brasil, Hélcio Aunhão, negou, na Sub-relatoria de Contratos da CPMI dos Correios, as acusações de que a empresa teria feito conluio com a Alston para que a Brockveld se retirasse da licitação do sistema de triagem interna de cargas dos Correios. 
Aunhão confirmou ter assinado termos de intenção de compra de alguns equipamentos com a Brockveld, transação que, segundo Edson Maurício, serviria para compensar a empresa que se retirou, mas disse que a compra não foi realizada porque a empresa fornecedora não teria cumprido as condições estipuladas no contrato.
O sub-relator, então deputado federal, hoje Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo, afirmou na audiência que a CPMI iria solicitar ao Ministério Público o aprofundamento da investigação sobre o caso. 
O Ministério Público brasileiro obteve de autoridades da Suíça, este ano, a confirmação da existência de contas do operador do esquema junto ao Metrô de São Paulo, Roberto Marinho, no exterior. Agora, espera-se no MP a chegada de novas informações, vindas do Principado de Liechtenstein, vizinho à Suíça, de forma a rastrear o trânsito de grandes recursos no circuito de empresas e bancos do paraíso fiscal. 
Segundo as autoridades o alimentador desse esquema seria a multinacional Alstom, que teria feito “acordo”, com os tucanos antes mesmo da Siemens e em relação ao Metrô de São Paulo, ou seja, no período que ocorreu às irregularidades no Correios, quando Pimenta da Veiga era Ministro das Comunicações de FHC.
Na multinacional alemã, o presidente no Brasil, Peter Loscher, foi afastado do cargo, numa responsabilização indireta sobre a gestão que teria participado de um cartel formado por 15 empresas, todas participantes de um esquema de pagamento de propinas aos tucanos.
Do Novo Jornal