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quinta-feira, 31 de julho de 2014

Governo tucano de Minas Gerais não construiu nenhuma escola técnica em 12 anos

Em 12 anos não foi construída uma única escola técnica pelo governo tucano mineiro

Uma das principais propostas do candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga, é o aprofundamento de um programa que é bom no papel, porém não tem em seu partido seriedade para a execução. Trata-se do Programa de Ensino Profissionalizante, o PEP, dessa maneira o PSDB não investiu em escolas técnicas públicas para a população.

Através do PEP o estado compra vagas em escolas particulares de educação profissional. No entanto, quando se aprofundou a crise do choque de gestão em 2013, o governo parou de pagar regularmente as instituições e cancelou o programa para o segundo semestre de 2014. “Não tenho mais como cobrir os cheques que emiti nas negociações. Nessa situação se encontram quase todas as escolas técnicas de Minas que estão participando do PEP. Umas agonizando e outras já comprometidas com bancos, empréstimos, sem ter mais de onde tirar”, diz uma carta de diretora de escola técnica. Quando procurada, a Secretaria de Estado da Educação simplesmente comunicava que não tinha dinheiro e não sabia informar sobre os repasses a serem feitos.
“A Minas real que a gente assiste é, no ensino, o governo federal fazendo o que pode e o que não pode para ajudar os municípios e prefeituras e, onde tem o governo estadual, ele não faz nada”, afirmou o ex-ministro Fernando Pimentel sobre a situação da Educação em Minas.
No uso da tribuna do Plenário da ALMG, o deputado Ulysses Gomes (PT), vice-líder do Bloco Minas Sem Censura, também já apresentou relatos que teve acesso de diretores de instituições que estão desamparadas pelo governo estadual após acreditarem e aderirem ao programa. “O governo estadual ao longo dos meses não realiza o pagamento dessas escolas, que investiram e contrataram profissionais para atender a demanda das vagas disponibilizadas”, explicou o parlamentar.
A negligência do governo do estado expôs as instituições parceiras a diversos problemas, levando até escolas a fecharem as suas portas, indo na contramão da proposta de levar mais educação ao povo mineiro. Outras dificuldades são a falta de pagamento de funcionários, o comprometimento da credibilidade da instituição e o endividamento devido aos empréstimos para cobrir a ausência dos recursos que deveriam ser repassados.
 - Fonte: - Plantao Brasil

domingo, 27 de julho de 2014

Aecioporto: Aécio Neves não passou no teste

 Aecioporto: Aécio Neves não passou no teste

Miguel do Rosário, Tijolaço  

"O escândalo do aecioporto foi o primeiro teste de vida real enfrentado pelo candidato do PSDB a presidente da República.

E ele foi reprovado.

Especular um pouquinho não mata ninguém, então vamos lá.

Um blogueiro amigo fez a pergunta: quem vazou a informação? Ora, agora que temos mais dados, sabemos que não era exatamente uma informação secreta.

 Há anos que Aécio usava o aeroporto de Claudio para descansar na fazenda de sua família, a seis quilômetros dali. Todo mundo na cidade via o aeroporto como uma propriedade privada da família Neves.

Ou seja, a informação pode ter vazado de mil maneiras. Por exemplo: o repórter da Folha, querendo alguma matéria sobre o candidato do PSDB, foi tomar uma cerveja num botequim em Belo Horizonte e o primeiro pinguço que conheceu na madrugada lhe contou o “causo” do aeroporto.

Acho mais provável isso do que a teoria de que Serra está por trás, embora também não a possa descartar.

Então os editores da Folha decidiram: “vamos fazer um teste com nosso candidato. Ele tem que mostrar couro duro se quiser ganhar eleição e manter um mínimo de estabilidade no governo. Afinal, teremos que publicar escândalos de vez em quando, e ele terá de aprender a lidar com isso”.

Talvez eles não esperassem o impacto profundo do escândalo nas redes sociais. O editorial da Folha deste domingo deixa transparecer a perplexidade do jornal com a magnitude do impacto do aecioporto nas redes sociais.
E aí eu faço outra especulação.

A repercussão gigantesca do escândalo do aecioporto não tem como pano de fundo nenhuma histeria moralista. Não acho sequer que se estourou mais uma dessas bolhas de ódio, que frequentemente atinge o PT.

Tenho a impressão que a repercussão alastrou-se tanto porque o episódio revela a personalidade política de Aécio Neves.

Preenche uma lacuna que já começava a incomodar os brasileiros: quem é, afinal, esse homem da oposição que apregoa ser o único capaz de derrotar a situação?

Mais que uma denúncia, é um episódio revelador, ilustrativo, pedagógico.
Aécio Neves revelou-se, para um Brasil profundamente angustiado pelo desejo de ter um governo mais moderno e mais ousado, um caso melancólico e contraditório.

Um coronelzinho metido a playboy carioca.

Construiu aeroporto, com verba pública, na fazenda ao lado da sua. Na fazenda que pertencia ao tio.

Outro aeroporto construído por Aécio, em Montezuma, também fica ao lado de uma grande propriedade que herdou do pai, o qual a obteve através de uma bizarra operação de “grilagem” legal de terras públicas do estado de Minas Gerais.

Á luz de tanto aereo-patrimonialismo, redescobrimos que FHC também tinha seu aeroportozinho particular, construído pela Camargo Correa num terreno ao lado da fazenda do presidente, logo após sua vitória em 1994.

Enfim, o escândalo do aecioporto parece ter causado sérios danos nas turbinas eleitorais do candidato.

Aécio tenta fugir do assunto dizendo que “está tudo esclarecido” e atribuindo tudo a uma grande conspiração do PT.

De fato, as coisas agora ficaram bem esclarecidas.

A máscara de “moderno”, de “ético”, de Aécio Neves, caiu no chão e se quebrou.

Pior que isso: ele não consegue reagir, porque não sabe o que fazer. Durante anos, em Minas, nunca ninguém lhe contestou.

O Brasil está conhecendo Aécio Neves apenas agora.

Não dá para saber se o escândalo afetará as próximas pesquisas, mas é fácil identificar o estrago profundo que ele já causou em sua candidatura, visto que esta é ancorada nas classes médias e altas, fortemente vulneráveis a essas ondas de escândalo das redes sociais."

sexta-feira, 25 de julho de 2014

Justiça mantém Minas como réu em ação de uso indevido de R$ 3 bi na gestão Aécio

Ex-governador declarou repasses para saneamento de recursos que seriam da saúde
A Justiça de Minas manteve o governo do Estado e a Copasa (Companhia de Saneamento) como réus em uma ação que questiona o repasse de R$ 3,3 bilhões para saneamento básico de recursos que deveriam ter sido aplicados na área da saúde entre 2003 e 2008, na gestão do governador Aécio Neves (PSDB).

A decisão, do último dia 17 de junho, é do juiz Adriano de Mesquita Carneiro, da 5ª Vara de Fazenda Estadual de Belo Horizonte. A Copasa afirma não ter recebido os recursos, que constam na prestação de contas de Aécio Neves aprovada pelo Tribunal de Contas do Estado.

Aeroporto em fazenda da família de Aécio Neves custou R$ 14 milhões


Segundo o Ministério Público Estadual, por meio do promotor de Defesa do Patrimônio do Público Eduardo Nepomuceno, os recursos não poderiam ser considerados como investimento em saúde, área que possui critérios próprios. A Copasa afirma em sua defesa no processo que não recebeu os valores, que no entanto constam na prestação de contas de Aécio Neves enquanto governador de Minas. O lançamento teria ocorrido para atingir investimentos de 12% das receitas em saúde, como previsto pela Constituição Federal.

Na peça processual, o promotor Eduardo Nepomuceno menciona o suposto desvio em três oportunidades: " a ação tem como objeto a hipótese de desvio de recursos públicos com destinação específica" (página 16), "possível desvio de finalidade na utilização dos recursos da saúde" (p.24) e "o desvio de verbas previstas na EC 29 implica em sérios prejuízo para as ações e serviços públicos de saúde" (p.20).
— Questionamos a legalidade do repasse para a Copasa, que não pode ser considerada verba para a saúde. Na ação, o governo do Estado e a Copasa negaram que tivesse havido o repasse, mas na prestação de contas existe essa informação. Ele prestou contas de um recurso inexistente.

Outra ação foi arquivada 

Em fevereiro de 2014, uma segunda ação proposta pela promotora Josely Pontes contra Aécio Neves, para questionar a contradição entre os R$ 3,3 bilhões que aparecem na prestação de contas e a negativa a Copasa em tê-los recebido, foi arquivada pelo Tribunal de Justiça sem análise de mérito. Em junho, o Tribunal manteve o arquivamento.

O juiz Adriano de Mesquita Carneiro considerou que apenas o procurador-geral de Justiça, Carlos Bittencourt, indicado ao cargo pelo então governador Antonio Anastasia (PSDB), poderia abrir investigação contra um ex-governador.

Com a continuidade da ação, a Justiça pode reconhecer que a prestação de contas de Aécio no período continha uma irregularidade de quase R$ 4 bilhões, explica o promotor do Ministério Público.

— O ex-governador pode ser atingido se houver a decisão contrária à prestação de contas, mas seria necessária uma nova ação. O MP pedia a devolução dos valores, mas como os valores não foram repassados, não vai haver devolução. Mas o juiz pode reconhecer que a prestação de contas, aprovada pelo Tribunal de Contas, está errada.

Outro lado 

O Governo de Minas informou que a Advocacia Geral do Estado ainda analisa o pedido de resposta feito pela reportagem do R7 na últilma quarta-feira (23).
Fonte: http://noticias.r7.com/eleicoes-2014/minas-gerais/justica-mantem-minas-como-reu-em-acao-de-uso-indevido-de-r-3-bi-na-gestao-aecio-25072014

GOVERNO AÉCIO GASTOU R$ 5.000.000,00 EM REFORMA DE AEROPORTO INEXISTENTE, INDICA PANFLETO ELEITORAL

 GOVERNO AÉCIO GASTOU R$ 5.000.000,00 EM REFORMA DE AEROPORTO INEXISTENTE, INDICA PANFLETO ELEITORAL

 Nem só do aeroporto de R$ 14 milhões da cidade de Cláudio pode se alimentar a mídia, mas também do inexistente aeroporto da terra de Drummond. Panfleto eleitoral de 2010, distribuído pela campanha de Aécio ao Senado e de Anastasia ao governo mineiro, informou sobre R$ 5 milhões liberados pelo governo Aécio para melhorias nas operações do aeroporto de Itabira. Só que, acredite ou não o leitor, no município não existe aeroporto, nem mesmo um simples 'campo de aviação', como se dizia noutras eras. Uma das imagens acima, constante do panfleto, mostra um avião pousado no que seria o tal aeródromo, inexistente, repita-se, colada pelo blog a um trecho de mensagem dirigida ao povo itabirano.

Como a pista é fantasma, ou tão real quanto elefantes alados, e o panfleto indica que foram gastos R$ 5 milhões na reforma, cabe perguntar onde está o dinheiro. Ou onde coube tanto dinheiro assim. E a pergunta fica endereçada também ao ex-prefeito da cidade. Matéria sobre o caso foi publicada em 2011 pelo blog.

Na época o município era governado pelo alcaide João Izael Querino Coelho, hoje candidato a deputado estadual pelo PSL. Entre mais maracutais cometidas, seu governo adquiriu um único computador por meros R$ 223.792,10, que se tornou conhecido como 'o computador da NASA'. Após matéria documentada feita pelo jornal Mosaico sobre a aquisição, João Izael processou o jornal, sem apresentar um único documento para contestar, e pediu R$ 300 mil de indenização, além de censura. Liminar publicada no Diário do Judiciário mineiro proibiu o Mosaico de publicar charges ou fotos do governo itabirano, sob pena de multa diária de R$ 5 mil. (Leia sobre o caso AQUI).


Mensagem de Aécio ao povo de Itabira,
numa das páginas do panfleto
Mensagem de Aécio ao povo de Itabira,
numa das páginas do panfleto


Fonte: Blog Luis Mosaico

quinta-feira, 24 de julho de 2014

Aeroporto 'do Aécio' teve dinheiro público também em 1983 quando o avô era governador

http://politica.estadao.com.br/noticias/eleicoes,pista-de-terra-de-aeroporto-tambem-teve-verba-publica,1533108
Em 1983, o avô de Aécio, Tancredo Neves era governador de Minas e seu cunhado Múcio Tolontino era o prefeito de Cláudio. Nesta época já misturaram o público com o privado.

Tancredo liberou verba do Estado de Minas para seu cunhado prefeito construir a pista de pouso de terra batida na cidade.

O valor era de Cr$ 30.000.000,00 (cruzeiros, o dinheiro da época) equivalente a cerca de R$ 745 mil no dinheiro de hoje corrigido pelo IGP-DI. Nada mal para uma pista de terra.

O prefeito Múcio pegou o dinheiro público e construiu a pista em sua própria fazenda particular, sem desapropriar.

Em 2001 o Ministério Público Estadual abriu processo por improbidade administrativa, para reaver o dinheiro. O processo corre até hoje.

Em 2008, o governador era Aécio Neves e desapropriou justamente estas terras de seu tio-avô Múcio onde estava esta pista para construir o aeroporto a 6km da fazenda do senador tucano, gastando R$ 14 milhões.

Como se vê, a confusão do público com o privado na oligarquia dos Neves da Cunha vem de longe.

A notícia veio do Estadão (que teve a gentileza de poupar o nome de Aécio no título e no subtítulo).
Do Blog os Amigos do Lula

quarta-feira, 23 de julho de 2014

Outro aecioporto: a pista fantasma de Montezuma, cidade de menos de oito mil habitantes

Outro aecioporto: a pista fantasma de Montezuma, cidade de menos de oito mil habitantes

Fernando Brito, Tijolaço  

"Montezuma é uma pequena cidade no pobre Norte de MInas.

Tem, como se dizia no meu tempo, menos de oito mil almas: 7.900, segundo o IBGE.

Mas tem, também, a Perfil Agropecuária e Florestal, empresa de Aécio Neves e de sua irmã, Andréa Neves, da qual já eram sócios e, agora, herdeiros de seu pai, o ex-deputado Aécio Cunha.

Uma “terrinha” de apenas 950 hectares – ou 9.500.000 metros quadrados, ou 950 campos oficiais de futebol, para nós, urbanos, pouco acostumados a essas grandezas.

Ganha em usucapião do próprio Estado de Minas Gerais, onde eram devolutas.
O ex-Governador Newton Cardoso, o “Newtão”, tem negócios na região.

E, no seu governo, nos anos 80, mandou construir um aeroporto, de cascalho, para pequenos aviões pousarem na “cidade” de Montezuma.

Municipio que está em 438° lugar em população entre todas as municipalidades mineiras.

Pois não é que no Governo de Aécio Neves, aquela pista foi asfaltada para receber até mesmo jatinhos?

Não consegui apurar o valor da obra.

Mas achei uma foto da cabeceira da pista, já asfaltada, no site Em tempo real, de Luís Cláudio Guedes.

E a matéria no Diário Oficial de Minas Gerais comprovando que as obras foram feitas no governo Aécio Neves, pelo governo estadual.

Porque o aeroporto é municipal.

E, segundo o testemunho dos moradores, passa meses a fio fechado, sem receber um único avião.

Pobre Montezuma, não merecia essa maldição."

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Empreiteira que constrói aeroporto na fazenda do tio de Aécio Neves doa para campanha

Em discurso, Aécio disse que, a partir de agora, o PSDB e o DEM passam a ser um só
Aécio tentou explicar obra realizada na fazenda de seu tio, em Minas
Quando no governo do Estado de Minas Gerais, o candidato do PSDB à presidência da República,Aécio Neves, liberou a construção de um aeroporto em uma fazenda de propriedade do tio dele, na cidade de Cláudio, interior do Estado. A obra, que custou cerca de R$ 14 milhões aos cofres públicos, foi concluída em 2010, na fazenda de Múcio Guimarães Tolentino, o tio do senador. A denúncia, que gerou protestos por todo o país, não para na possível malversação do Erário, mas chama atenção para fatos como o equipamento, embora público, ser administrado pela família deAécio e, segundo o diário conservador paulistano Folha de S.Paulo, autor da denúncia, quem “tem a chave” para acessa-lo é o próprio Múcio Tolentino.
Na nota que divulgou na manhã de domingo, Aécio tentou dar explicar o negócio envolvendo o governo mineiro – sob sua gestão – e da família. Ele alega que o “antigo proprietário” contesta o valor da desapropriação promovida pelo Estado para implementar o aeroporto. Ou seja, o tio de Aécio teve um aeroporto construído em sua fazenda, com dinheiro do governo do Estado, gerido pelo sobrinho, “tem a chave” da pista e quer receber mais do que determinaram as perícias de uma desapropriação que ao que tudo indica só se deu no papel.
A novidade, porém, fica por conta da empresa que venceu a licitação para a obra ser doadora da campanha eleitoral de Aécio Neves. A Vilasa Construtora doou R$ 67 mil para o comitê de Neves na disputa ao governo mineiro, em 2006. A informação está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais. Em 2010, quando o aeroporto foi construído, o sucessor de Aécio, Antonio Anastasia, recebeu R$ 20 mil da empresa para sua campanha.
Os valores não são expressivos no montante geral de gastos dos candidatos. Em 2006, Aécio orçou junto à Justiça Eleitoral sua campanha em R$ 20 milhões. Já em 2010, Anastasia estimou gastar R$ 35 milhões. Entretanto, os recursos repassados pela empresa aos tucanos figuram no rol de episódios em que empresas fazem doações eleitorais e conquistam também contratos públicos. A Vilasa já foi contratada para outras obras do governo mineiro, como informa seu site, em empreendimentos de Copasa (Companhia de Saneamento) e Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais. Também já prestou serviços para o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) e outros órgãos públicos.

domingo, 20 de julho de 2014

Governo de Minas fez aeroporto em fazenda de tio de Aécio. E se fosse no terreno da família do Lula?

Governo de Minas Gerais gastou quase R$ 14 milhões para construir um aeroporto dentro de uma fazenda de um parente do senador tucano, atual candidato à presidência, Aécio Neves no fim do seu segundo mandato como governador do estado.A obra foi executada pelo Departamento de Obras Públicas do Estado (Deop) e faz parte de um programa lançado por Aécio para aumentar o número de aeroportos de pequeno e médio porte em Minas. Dos 29 aeroportos que receberam investimento do Estado entre 2003 e 2014, seis não foram homologados pela Anac. As informações foram publicadas na  Folha desse domingo
O governo de Minas Gerais gastou quase R$ 14 milhões para construir um aeroporto dentro de uma fazenda de um parente do senador tucano Aécio Neves (PSDB), no fim do seu segundo mandato como governador do Estado.

Construído no município de Cláudio, a 150 km de Belo Horizonte, o aeroporto ficou pronto em outubro de 2010 e é administrado por familiares de Aécio, candidato do PSDB à Presidência.

A família de Múcio Guimarães Tolentino, 88, tio-avô do senador e ex-prefeito de Cláudio, guarda as chaves do portão do aeroporto. Para pousar ali, é preciso pedir autorização aos filhos de Múcio.

Segundo um deles, Fernando Tolentino, a pista recebe pelo menos um voo por semana, e seu primo Aécio Neves usa o aeroporto sempre que visita a cidade, onde o senador mantém seu refúgio predileto, a Fazenda da Mata, a 6 km do aeroporto.

Dono do terreno onde o aeroporto foi construído e da fazenda Santa Izabel, ao lado da pista, Múcio é irmão da avó de Aécio, Risoleta Tolentino Neves (1917-2003), que foi casada por 47 anos com Tancredo Neves (1910-1985).

A pista tem 1 km e condições de receber aeronaves de pequeno e médio porte, com até 50 passageiros. O local não tem funcionários e sua operação é considerada irregular pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

Critérios adotados pelo governo foram técnicos, diz Aécio

A obra foi executada pelo Departamento de Obras Públicas do Estado (Deop) e faz parte de um programa lançado por Aécio para aumentar o número de aeroportos de pequeno e médio porte em Minas. Dos 29 aeroportos que receberam investimento do Estado entre 2003 e 2014, seis não foram homologados pela Anac.Aécio  governou Minas Gerais de 2003 a 2010.

O candidato do PSDB à Presidência, senador Aécio Neves, afirmou por meio de sua assessoria de imprensa que “Não se levou em conta de quem era a propriedade do terreno”.
Fonte: Folha de  São Paulo
Veja ele gaguejando no Jornal Nacional

MP apura construção de aeroporto durante mandato do Tucano Aécio Neves from forapsdb on Vimeo.

sábado, 19 de julho de 2014

Tiririca tem mais propostas que Aécio Neves. E agora Florentina ?

Tiririca tem mais propostas que Aécio Neves. E agora Florentina ?

Enquanto Aécio Neves Luta contra o vento,  o Deputado Tiririca segue apresentando projetos importantes.

por MarceloMarrakett
Realmente acho que o PSDB não tem propostas reais para governar o país. Em discurso no 5º Prêmio Top Etanol, Aécio afirmou que o setor é vítima da incapacidade do governo federal na condução da política macroeconômica.
“O setor de etanol, construído ao longo de 40 anos pelo esforço, dedicação e pela pesquisa de inúmeros brasileiros, foiabandonado pelo atual governo, que optou ir na contramão do mundo, que busca energia alternativas, não poluentes e renováveis. O setor vive um impasse e precisa de uma resposta”, afirmou Aécio Neves.
Não sei em que país esse senhor vive, porém acho que ele deveria buscar informações antes de proferir caquinhas a céu aberto.
Por solicitação da Presidência da República foi elaborado um documento sobre o setor do Etanol, O governo federal está implementando uma estratégia, concertada com o setor privado, a academia e o setor civil, objetivando estimular, de forma competitiva e sustentável, a economia da bioenergia no Brasil. Quem quiser saber mais sobre o assunto Click no Link http://www.cdes.gov.br/documento/492122/bndes-etanol-como-vetor-de-desenvolvimento-desafios-e-oportunidades-.html e o arquivo será salvo em seu computador.
Já o deputado e palhaço Tiririca (PR-SP) que não sabia o que um deputado fazia… preocupado com seus companheiros circenses, quer que moradores de trailers também possam ser beneficiados pelo Minha Casa, Minha Vida – programa habitacional do governo federal para a população de baixa renda, para financiar residências itinerantes.
O projeto foi aprovado na semana passada pela Comissão de Desenvolvimento Urbano (CDU) e agora segue para análise da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Como tem caráter terminativo, o tema, se receber o aval da CCJ, será encaminhado diretamente ao Senado.
Parabéns Tiririca!
Via http://pocos10.com.br

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Aécio não explica reforma econômica para não perder votos



O blogueiro Josias de Souza comenta o desempenho do senador Aécio Neves (MG), candidato do PSDB a presidente, na sabatina realizada nesta quarta-feira (16) pelo UOL, pela "Folha de S.Paulo", o SBT e a rádio Jovem Pan.
Na opinião de Josias, Aécio procura se apresentar como candidato da mudança, mas evita ser específico na apresentação de propostas, principalmente na área econômica, para não perder votos.
Na política, o tucano não tem como dizer que a articulação de um eventual governo seu será diferente do modelo atual.
Na área social, o candidato do PSDB promete manter os programas, mas fica evidente que faria mudanças no Mais Médicos. Aécio foge de perguntas sobre economia e compra de votos no governo FHC

Agora veja o que o Lider de seu partido Alvaro Dias acha dos programas sociais Agora a opinião de FHC e do PSDB sobre os aposentados

quinta-feira, 10 de julho de 2014

EM MINAS CIDADE DE 300 MIL HABITANTES TEM APENAS 2 VIATURAS DE POLÍCIA.

Faltam policiais em Uberaba

Área Integrada de Segurança Pública (Aisp) criada pelo governo do Estado na segunda maior cidade do Triângulo Mineiro, com quase 300 mil habitantes, só tem duas viaturas 
 
Deu no Jornal da Manhã, de Uberaba, na coluna 'Falando sério'. O governo de Minas esqueceu-se do principal nos investimentos em Segurança Pública: contratar gente, tanto para a Polícia Civil, quanto para a Polícia Militar. O resultado está nas ruas. Uberaba padece com essa falta de homens. Tem Aisp (Área Integrada de Segurança Pública) contando com apenas duas viaturas para policiar dezenas de bairros.
A coluna relata também conflitos entre PM e PC na formalização de flagrantes de delitos por falta de pessoal na Polícia Civil:
Demora irritante
O plantão criado pela Polícia Civil – também por falta de homens para ocupar as Aisps por 24h – está irritando os policiais militares condutores de presos. Na última sexta-feira, detidos chegaram a aguardar 24h para ser ouvidos na delegacia. E, enquanto isso não acontecia, o PM autor da prisão permanecia de serviço, pois precisava ser igualmente ouvido pelo delegado que ratificaria ou não o flagrante. Se não bastasse, o plantão passou a concentrar também os casos de prisão em flagrante de cidades das redondezas, onde existe apenas um delegado ou nenhum (caso de Veríssimo).
Rotina
Na rotina diária, o PM prende alguém e entra na fila para o procedimento em delegacia. Muitas vezes, o preso é levado para o xadrez de uma Aisp, enquanto não chega a sua vez de ser ouvido, e o PM volta para as ruas enquanto espera por esse momento.
Irritação justa
Não é comum, mas há registro de caso em que o PM ficou irritado com a longa espera, que avançou sobre o seu horário de folga, e simplesmente foi embora, deixando o preso aos cuidados de colegas. São detalhes que passam despercebidos à sociedade.
http://www.pautandominas.com.br/en/May2013/minas_gerais/795/Faltam-policiais-em-Uberaba.htm
 

sábado, 5 de julho de 2014

SOBRE “VIADUTO DA COPA”: AÉCIO EXPLICA!



Vídeo acima censurado , mas uma cópia dele, já que era prevista essa censura

Sobre o viaduto da Copa - Aécio explica! from forapsdb on Vimeo.

Clique aqui para ler “Viaduto de BH era obra da Copa. E o monotrilho em SP?.

E aqui para ler “PiG usa viadúúúto pra xingar a Dilma”
E aqui para ler   Mídia bandida transforma incompetência de aecistas em "tragédia da Copa"  

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Mídia bandida transforma incompetência de aecistas em "tragédia da Copa"

Mídia bandida transforma incompetência de aecistas em tragédia da Copa
Os responsáveis pela obra
Mídia usa tragédia em Belo Horizonte para sua revanche na Copa
Constrangida pelo sucesso do Mundial, reconhecido dentro e fora do Pais, oligopólio da mídia familiar no Brasil se escora no acidente de engenharia ocorrido ontem em Belo Horizonte para uma pequena vingança; na Folha, a queda de um viaduto se transformou em "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH"; no Globo, "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH"; no Estado, "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2"; nos três jornais, ênfase no fato de se tratar de uma obra do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, que, embora federal, depende da execução de estados e municípios; no caso concreto, a responsabilidade pela execução da obra era da prefeitura de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda, do PSB, que viu "falha de engenharia".
247 - Até aqui, a imprensa familiar brasileira vinha sofrendo a maior goleada da história das Copas. Depois de apostar no fiasco da Copa do Mundo de 2014 e usar seus colunistas para disseminar o pânico de um vexame internacional, o pequeno oligopólio da mídia no Brasil tentou marcar nesta sexta-feira, dia em que o Brasil decide contra a Colômbia uma vaga nas semifinais, um golzinho de honra. Nem que para isso tenha sido necessário explorar uma tragédia, ocorrida ontem em Belo Horizonte, onde um viaduto desabou e matou duas pessoas.
O lamentável acidente, decorrente de uma provável falha de engenharia da empreiteira Cowan, ganhou uma embalagem peculiar nos jornais brasileiros, com sabor de vingança. Na Folha, o fato se transformou na manchete "Obra inacabada da Copa desaba e mata 1 em BH". No Globo, "Viaduto de obra da Copa desaba e mata 2 em BH". No Estado, "Viaduto planejado para Copa cai e mata 2". Ou seja: depois da constatação de que os aeroportos funcionaram a contento e de que os estádios (que para determinado grupo de mídia ficariam prontos apenas em 2038) encantaram o mundo, caiu um viaduto. Era o que bastava para a execução da revanche. 
Nos três três jornais, a ênfase foi dada ao fato de se tratar de uma obra do PAC, o Plano de Aceleração do Crescimento, que, embora federal, depende da execução de estados e municípios. No caso concreto, embora a obra tenha recebido financiamento de R$ 171,7 milhões do governo federal, a responsabilidade pela execução era da prefeitura de Belo Horizonte, governada por Marcio Lacerda, do PSB e aliado do PSDB na política mineira.
Na Folha, que foi o jornal que produziu a manchete mais milimétrica contra a Copa após o incidente, houve ainda espaço para um editorial, chamado "Humor de Copa", sobre o impacto do sucesso do Mundial na mais recente pesquisa Datafolha, onde a presidente Dilma foi de 34% a 38% das intenções de voto. Num dos trechos, comentou-se o incidente de ontem em Belo Horizonte.  "Verdade que, até quarta-feira, registravam-se somente incidentes operacionais de menor impacto; o mais grave deles havia sido a invasão de chilenos no Maracanã, fruto de uma falha de segurança. Nada comparável à queda de um viaduto em Belo Horizonte. O acidente, ocorrido ontem, resultou na morte de ao menos uma pessoa e deixou 22 feridos. A obra faz parte do pacote de melhorias de mobilidade urbana e não ficou pronta no prazo prometido. Não foi, felizmente, tragédia de maiores proporções. Serve para lembrar, ainda assim, o quanto houve de irresponsabilidade e improviso, para nada dizer de corrupção, na organização do Mundial. O primeiro jogo da Arena das Dunas, em Natal, deu-se sem a liberação dos bombeiros, por exemplo."
Com a queda do viaduto, a mídia familiar fez um golzinho e diminuiu a goleada que vem sofrendo. Há tempo para a virada?

quinta-feira, 3 de julho de 2014

Choque de gestão: Homicídios em Minas cresceram 52,3% entre 2002 e 2012, revela estudo


Em 2012, 112.709 pessoas morreram em situações de violência no país, segundo o Mapa da Violência 2014, divulgado nesta quarta-feira (2). O número equivale a 58,1 habitantes a cada grupo de 100 mil, e é o maior da série histórica do estudo, divulgado a cada dois anos. Desse total, 56.337 foram vítimas de homicídio, 46.051, de acidentes de transporte (que incluem aviões e barcos, além dos que ocorrem nas vias terrestres), e 10.321, de suicídios.
Entre 2002 e 2012, o número total de homicídios registrados pelo Sistema de Informações de Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, passou de 49.695 para 56.337, também o maior número registrado. Os jovens foram as vítimas em 53,4% dos casos, o que mostra outra tendência diagnosticada pelo estudo: a maior vitimização de pessoas com idade entre 15 e 29 anos. As taxas de homicídio nessa faixa passaram de 19,6 em 1980, para 57,6 em 2012, a cada 100 mil jovens.
Segundo o responsável pela análise, Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador da Área de Estudos da Violência da Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais, ainda não é possível saber “se o que ocorreu em 2012 foi um surto que vai terminar rapidamente ou se realmente está sendo inaugurado novo ciclo ou nova tendência”. Ele lista situações que podem ter gerado o aumento, como greves de agentes das forças de segurança ou ataques de grupos criminosos organizados.
Uma tendência já confirmada é a disseminação da violência nas diferentes regiões e cidades. Entre 2002 e 2012, os quantitativos só não cresceram no Sudeste. As regiões Norte e Nordeste experimentaram aumento exponencial da violência. No Norte, por exemplo, foram registrados 6.098 homicídios em 2012, mais que o dobro dos 2.937 verificados em 2002. O Amazonas, Pará e Tocantins tiveram o dobro de assassinatos registrados no mesmo intervalo de tempo. No Nordeste, o Maranhão, a Bahia e o Rio Grande do Norte mais que triplicaram os homicídios.
Na década, o Sul e o Centro-Oeste tiveram incrementos percentuais de 41,2% e 49,8%, respectivamente. No Sudeste, a situação foi mais variada, com diminuição significativa em estados importantes, como o Rio de Janeiro e São Paulo.  Já em Minas Gerais, os homicídios cresceram 52,3% entre 2002 e 2012.
As desigualdades são vivenciadas entre as regiões e também dentro dos estados. Nenhuma capital, em 2012, teve taxa de homicídio abaixo do nível epidêmico, segundo o Mapa da Violência. Todas as capitais do Nordeste registraram mais de 100 homicídios por 100 mil jovens. Maceió, a mais violenta, passou dos 200 homicídios. No outro extremo, São Paulo, com a menor taxa entre as capitais, ainda assim registra o número de 28,7 jovens assassinados por 100 mil.
O balanço da década mostra, contudo, que não é possível afirmar que há tendência comum de crescimento. Entre 2002 e 2012, as capitais evidenciaram queda de 15,4%, com destaque para meados dos anos 2000, quando a redução foi mais expressiva, o que, segundo o organizador, comprova que a situação pode ser enfrentada com políticas públicas efetivas.
Em cidades do interior, o número tem crescido. Jocobo disse que são especialmente os municípios de pequeno e de médio porte os que têm sofrido com a nova situação. Ele cita dois possíveis motivos para isso: por um lado, o investimento financeiro em políticas públicas nos grandes centros urbanos, como Rio e São Paulo, ajudaram a diminuir a violência. Por outro, houve o desenvolvimento de novos polos econômicos no interior, que atraíram investimentos e também criminalidade, “sem a proteção do Estado como nas outras cidades”.
Se o país precisará esperar alguns anos para verificar o comportamento das taxas de homicídios, no caso dos acidentes de transporte há pouca ou quase nenhuma dúvida, dado o crescimento dos registros, à revelia das leis de trânsito que, na década de 1980, foram responsáveis pela redução desses acidentes.
As principais vítimas, segundo o estudo, são os motociclistas. Em 1996, foram 1.421 óbitos. Em 2012, 16.223. A diferença representa cerca de 1.041% de crescimento. Há “uma linha reta desde o ano de 1998, com um crescimento sistemático de 15% ao ano”, conforme a pesquisa.
Segundo o sociólogo responsável pela publicação, a situação é fruto “de um esquema ideológico que apresentou a motocicleta como carro do povo, por ser econômica, de fácil manutenção”. Assim, “em vez de se investir em transporte público, o trabalhador pagaria sua própria mobilidade”. E mais, fez dela o seu trabalho, seja como motoboy, entregador ou mototaxista, “em situação de escassa educação no trânsito, pouca capacidade de fiscalização e baixa legislação”, avalia Julio Jacobo Waiselfisz.
Ao todo, foram registradas 46.051 mortes por acidentes de transporte em 2012,  2,4% a mais que em 2011. Os dados oficiais reunidos para o estudo mostram que ocorreram, naquele ano, 426 mil acidentes com vítimas, que devem ter ocasionado lesões em 601 mil pessoas. A situação “é muito séria e grave”, alerta o autor do trabalho, que destaca que é preciso lembrar que “o cidadão tem o direito a uma mobilidade segura e é obrigação do Estado oferecê-la”.
O suicídio também teve aumento na taxa de crescimento. Diferentemente das outras situações, a elevação vem se dando desde os anos 1980. Conforme o relatório, o aumento foi 2,7% entre 1980 e 1990; 18,8%, entre 1990 e 2000; e 33,3%, entre 2000 e 2012. Nesse caso, a idade das pessoas envolvidas é também menos precisa. Tanto jovens quanto idosos têm sido vítimas.
Com a publicação do estudo, feito com o apoio da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, da Secretaria Nacional de Juventude e da Secretaria-Geral da Presidência da República, espera-se, conforme o texto, “fornecer subsídios para que as diversas instâncias da sociedade civil e do aparelho governamental aprofundem sua leitura de uma realidade que, como os próprios dados evidenciam, é altamente preocupante”. (*Com Agência Brasil via Hoje em Dia)

terça-feira, 1 de julho de 2014

Arruda e Jaqueline Roriz, do mensalão do DEM, declaram apoio e se unem a Aécio.

Arruda, Jaqueline Roriz, Luiz Estevão, trensalão, mensalão do DEM e mensalão tucano ... esse passado é a "mudança" de Aécio.

Arruda e Aécio tem uma longa história de afinidade política e compadrio.
Foto de Arquivo - Arruda e Aécio tem uma longa história de afinidade política e compadrio.

O ex-governador José Roberto Arruda (PR-DF), do mensalão do DEM, graças à lerdeza do ex-Procurador Geral da República, Roberto Gurgel, em denunciar, e do sistema Judiciário em julgar, oficialmente ainda tem a ficha limpa e é candidato ao governo do Distrito Federal.

Ele já declarou apoio a Aécio Neves (PSDB-MG). Aliás Arruda é um ex-tucano. Na época da violação do painel do Senado, ele era líder tucano na casa.

Esse compadrio entre Arruda e Aécio é uma espécie de coligação dos mensalões que "deram certo" para eles, pois os dois casos acabaram em pizza até agora, e não há a menor pressão da TV Globo, da revista Veja, dos jornalões Folha e Estadão em cobrar ética na política nestes casos, nem indignação dos colunistas destes meios de comunicação demotucanos com a pizza.

Trensalão do Alckmin e de Arruda

Em 2009, Arruda ainda era governador e assina contrato com Alstom para fornecimento de vagões para o metrô de Brasília. A cerimônia contou com a presença de José Serra (PSDB-SP).
Em 2009, Arruda ainda era governador e assina contrato com Alstom para fornecimento de vagões para o metrô de Brasília. A cerimônia contou com a presença de José Serra (PSDB-SP).
Outra coisa que liga Arruda aos tucanos é o trensalão, escândalo de contratos superfaturados de trens do metrô. Segundo investigações, o esquema atuou tanto no Metrô de São Paulo, como no de Brasília, na época em que Arruda governador.



Apoios de Jaqueline Roriz e Luiz Estevão

A convenção que oficializou a candidatura de Arruda, teve a presença e o apoio da deputada Jaqueline Roriz, flagrada em vídeo recebendo maço de dinheiro no mensalão do DEM. Outro apoio de peso (e bota pesado nisso) é o ex-senador Luiz Estevão, condenado a 31 anos de prisão, por fraude em licitações e superfaturamento na construção do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo, na década de 1990. Estevão já teve condenação confirmada no STJ, mas ainda recorre no STF.

Blitz

Enquanto o STF não julga Estevão ele leva um estilo de vida em Brasília muito parecido com o que Aécio levava no Rio. Estevão foi pego em uma blitz dirigindo sua Ferrari sem carteira e sem placa dianteira.   Aécio foi pego em um blitz na madrugada do Rio dirigindo um Land Rover registrado como sendo veículo de trabalho de uma rádio em Belo Horizonte, com a carteira vencida e se recusou a fazer o teste do bafômetro.(No Vimeo porque o nosso canal do Youtube foi censurado por Aécio e o Youtube)
Senador Aécio Neves recusa-se a fazer teste do bafômetro e tem CNH apreendida from forapsdb on Vimeo.

Confiram http://www.diariodopoder.com.br/estados/distrito-federal/arruda-declara-apoio-ao-tucano-aecio-neves/ e 
http://osamigosdopresidentelula.blogspot.com.br/2014/07/arruda-e-jaqueline-roriz-do-mensalao-do.html