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segunda-feira, 20 de abril de 2015

Aécio Neves recebeu R$ 5.500.000,00 em esquema de Furnas, diz PGR

Aécio Neves PSDB recebeu R$ 5.500.000,00 em esquema de Furnas, diz PGR
Procurador convoca parlamentares mineiros para discutir pedido de abertura de inquérito contra Aécio Neves; em Minas auditoria sobre tucanato é cercada de sigilo

Por Redação

Lista registra repasses de R$ 5,5 mi a Aécio Neves; outros tucanos também teriam sido beneficiados.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou audiência com deputados do PT para tratar dos indícios que relacionam o candidato derrotado à Presidência, senador Aécio Neves (PSDB-MG), em irregularidades praticadas por meio de Furnas Centrais Elétricas, em Minas Gerais. O deputado Padre João (PT-MG) confirmou o encontro para a manhã desta terça-feira (31), na sede da Procuradoria-Geral da República.
Além de se manifestar sobre a Lista de Furnas, Janot deve dar uma resposta ao requerimento que o deputado Padre João e outros dois parlamentares petistas, o federal Odelmo Leão e o estadual Rogério Correia, ambos de Minas, apresentaram à PGR, no dia 19 de março.
Com base nas investigações da Operação Lava Jato e no inquérito que tramita no Ministério Público Federal do Rio de Janeiro sobre a chamada “lista de Furnas”, uma relação que aponta beneficiários de um esquema de desvio de recursos da estatal, os três parlamentares deram entrada ao pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves, no âmbito das delações premiadas do doleiro Alberto Yousseff. O doleiro é um dos denunciados na operação que investiga irregularidades na Petrobras.
repasseAECIO

Ao mesmo tempo em que os petistas tentam avançar nas investigações contra Aécio Neves do PSDB no âmbito da PGR, em Minas um silêncio profundo antecede o anúncio do balanço de 90 dias e o resultado das auditorias do governador Fernando Pimentel contra os 12 anos de gestão tucana no estado de Minas.
As investigações sobre os 12 anos do PSDB no poder ganharam força após a equipe do novo governador detectar, em fevereiro, que seu antecessor Alberto Pinto Coelho (da coligação PSDB-PP) – vice e sucessor do senador Antônio Anastasia – escondeu um rombo de R$ 1,15 bilhão nas contas do estado.
Pinto Coelho determinou, sem qualquer alerta ou prévia comunicação às instâncias de controle do estado, a suspensão do pagamento já autorizado de dívidas, semanas antes da transmissão do cargo a Pimentel.
Na semana passada a votação do orçamento de Minas contemplou a inclusão da dívida deixada por Pinto Coelho com fornecedores. A pedido de Pimentel, o pagamento foi incluído no orçamento como restos a pagar de 2014, uma afronta à Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Há mais de um mês já se sabe, por manifestação do próprio Pimentel, que o resultado das investigações vai estremecer a credibilidade do ex-governador Aécio Neves como administrador e colocar todo o discurso de eficiência e competência gerencial tucana mais uma vez em xeque.

domingo, 19 de abril de 2015

O Perfil dos defensores do impeachment da Presidenta Dilma

Líderes de oposição receberam agitadores de protestos anti-governo para condenar a corrupção. Mas a ficha dos que esbravejam contra a ilegalidade e a falta de ética na política é intrigante

Jornal GGN – Lideranças de partidos de oposição ao governo receberam, na quarta-feira (15), alguns dos agitadores dos protestos dos dias 15 de março e 12 de abril - entre eles, Rogério Chequer, do Vem Pra Rua. Durante o encontro, figurões como Agripino Maia (DEM), Ronaldo Caiado (DEM), Mendonça Filho (DEM), Paulinho da Força (SD), Aécio Neves (PSDB) e Roberto Freire (PPS) tiveram a oportunidade de esbravejar contra os casos de corrupção que desgastam o PT e a gestão Dilma Rousseff.
Chama atenção, entretanto, a ficha dos defensores da ética e do combate indiscriminado à corrupção. Associação com o bicheiro Carlinhos Cachoeira, prisão por fraudes e desvios em grandes obras, contas em paraísos fiscais em nome de familiares, recebimento de propina, recursos de campanha questionados na Justiça e até falsificação de documentos para criação de partido fazem parte do histórico de acusações e dos relacionamentos intrigantes que envolvem as estrelas políticas do encontro em tela.
O GGN fez uma breve seleção:
1 - Aécio Neves (PSDB)
O neto de Tancredo Neves que construiu um aeroporto de R$ 14 milhões no terreno do tio-avô já foi questionado na Justiça sobre o paradeiro de mais de R$ 4 bilhões que deveriam ter sido injetados na saúde de Minas Gerais. O caso Copasa contra o ex-governador foi engavetado, por manobras jurídicas. Destino semelhante tiveram as menções a Aécio na Lava Jato. O tucano foi citado por Alberto Youssef como beneficiário de propina paga com recursos de Furnas. Para o procurador-geral da República, isso não sustenta um inquérito. Rodrigo Janot também cuida de outro escândalo que leva a Aécio, sob a palavra-chave Liechtenstein (um principado ao lado da Suíça). Investigando caso de lavagem de dinheiro, procuradores do Rio de Janeiro chegaram a uma holding que estava em nome da mãe, irmã, ex-mulher e filha do tucano. Esse inquérito está parado desde 2010 - época em que Roberto Gurgel era o PGR.
2- Agripino Maia (DEM)
Presidente do DEM, Agripino Maia foi dono das expressões mais sugestivas de defesa da luta contra a corrupção. "Chegou a hora de colocar o impeachment [de Dilma Rousseff]", disse no encontro com os manifestantes anti-governo. O senador tem em seu currículo a acusação de receber R$ 1 milhão em propina, em um esquema que envolvia a inspeção de veículos no Rio Grande do Norte, entre 2008 e 2011. Coordenador da campanha presidencial de Aécio, o democrata, em 2014, teve seu caso arquivado no MPF pelo ex-procurador-geral da República Roberto Gurgel. Mas foi reaberto há sete meses por Janot, e agora está sendo investigado no Supremo Tribunal Federal (STF).

3- Ronaldo Caiado (DEM)
O senador Ronaldo Caiado (DEM) é associado ao bicheiro Carlinhos Cachoeira por supostamente ter recebido verba ilícita nas campanhas de 2002, 2006 e 2010. Cachoeira foi denunciado por tráfico de influência e negociava propinas para arrecadar fundos para disputas eleitorais. O bicheiro foi preso em 2012 por operação da Polícia Federal que desbaratou esquema de adulteração de máquinas caça-níquel. Caiado foi citado nesse contexto, recentemente, por Demóstenes Torres. Ele teria participado de negociação entre Cachoeira e um delegado aposentado que queria ampliar esquemas de jogo ilegal. Até familiar do democrata já foi alvo de denúncia. O pecuarista Antônio Ramos Caiado, tio de Caiado, está na lista suja do trabalho escravo.

4- Roberto Freire (PPS)

Uma das principais acusações que pesam contra o presidente nacional popular-socialista é de envolvimento com o Mensalão do DEM. A diretora comercial da empresa Uni Repro Serviços Tecnológicos, Nerci Soares Bussamra, relatou que o partido praticava chantagem e pedia propina para manter um contrato de R$ 19 milhões com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal, comandada pelo deputado Augusto Carvalho. Freire teria sido beneficiado no esquema.

5- Paulinho da Força (SD)
O presidente do Solidariedade, segundo autoridades policiais, participou de esquema de desvio de recursos do BNDES. Um inquérito foi aberto no STF para investigar o caso. Em 2014, a Polícia Federal também indiciou a sogra e outras duas pessoas ligadas ao deputado federal sob suspeita de falsificarem assinaturas para a criação do Solidariedade. Gilmar Mendes conduzirá, ainda, a apuração em torno da suposta comercialização de cartas sindicais (uma espécie de autorizações do Ministério do Trabalho para a criação de sindicatos) por Paulinho, dirigente da Força Sindical. Consta nos registros que cada carta era vendida por R$ 150 mil.
6- Mendonça Filho (DEM)
Em fevereiro de 2014, Mendonça se envolveu em uma polêmica por querer indicar deputado acusado de duplo homicídio pelo Supremo Tribunal Federal para presidir a Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado. Julio Campos (DEM), ex-governador do Mato Grosso, afirmou que Mendonça teria dito que a indicação era uma "homenagem". O deputado federal de Pernambuco já foi preso pela Justiça eleitoral sob acusação de fazer carreata no dia de votação, mas o STF decidiu que não houve crime eleitoral. Um documento da Operação Castelo de Areia citava contribuição suspeita de R$ 100 mil da Camargo Correa a Mendonça, para sua tentativa de ser prefeito do Recife. Ele admitiu que recebeu R$ 300 mil da empresa, mas alega que foram doações dentro das conformidades.
7- Carlos Sampaio (PSDB)
O deputado mais votado da região de Campinas (SP) recebeu R$ 250 mil de uma empreiteira envolvida no esquema de corrupção da Petrobras investigado na Operação Lava Jato. Sua última campanha arrecadou, oficialmente, R$ 3 milhões. Não há comprovação sobre a lisura da doação. Sampaio, coordenador jurídico do PSDB e autor do pedido para que Aécio fosse empossado no lugar de Dilma Rousseff, teve reprovada a sua prestação de contas referente às eleições para a Assembleia de São Paulo, em 1998, e às eleições municipais de Campinas, em 2008.
8- Luiz Penna (PV)
O presidente do PV também aparece um tanto escondido na fotografia. Irregularidades já remetidas à prestações de contas do partido incluem seu nome. Em 2006, por exemplo, boa parte dos R$ 37,8 mil gastos em passagens aéres e R$ 76,8 mil com diárias de campanhas eleitorais foram atribuídos a José Luis Penna. Na época, servidores do TSE apontaram ausência de documentos que comprovassem os gastos e uso de notas frias, indicando empresas fantasmas que teriam prestado os serviços. O corpo técnico do Tribunal sugeriu a rejeição das contas do partido de 2004, 2005 e 2006. O deputado federal respondeu a dois processos judiciais, um pelo TRE-SP, rejeitando a sua prestação de contas à eleição de 2006, e outra pelo TSE reprovando as contas do PV de 2004. 
9- Flexa Ribeiro (PSDB)

O hoje senador já foi preso pela Polícia Federal em 2004, na Operação Pororoca, por fraude em licitações de grandes obras realizadas no Amapá. Foi acusado de corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, tráfico de influência, peculato, prevaricação, usurpação de função pública e inserção de dados falsos em sistema de informações.

10- Antonio Imbassahy (PSDB)

O deputado federal tucano era prefeito de Salvador em 1999, quando contratos suspeitos foram assinados com as empresas Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Siemens, que formavam o consórcio responsável pelo metrô da capital baiana. O Ministério Público Federal investiga o superfaturamento nas obras, que gira em torno de R$ 166 milhões. Até agora, dois gestores indicados por Imbassahy à época e duas empresas foram indiciadas. O tucano é o vice-presidente da CPI da Petrobras, que investiga desvios de verbas da estatal, onde diretores da Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa também aparecem como réus. Imbassahy foi acusado pelo PT de se aproveitar do posto na CPI para pedir documentos à Petrobras e vazar para a imprensa.
11- Beto Albuquerque (PSB)
Ex-colaborador do governo Tarso Genro (PT) no Rio Grande do Sul, Beto Albuquerque (PSB) foi envolvido na intriga que rendeu a queda do então diretor-geral do Departamento de Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer) José Francisco Thormann. Thormann se antecipou a uma demissão após a imprensa local ter revelado que ele viajou à Suiça às custas de uma empresa privada subcontratada para fazer obras no Estado. Em nota de defesa, Thormann afastou suspeitas sobre o fato, e revelou que Beto Albuquerque, quando secretário de Infraestrutura do Estado, também fez viagens ao exterior bancadas por empresas que detinham contratos com o poder público. Quando a notícia surgiu, Beto já não era secretário - tinha deixado a gestão petista para reforçar a bancada do PSB na Câmara Federal.

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Aécio Neves defende lei da terceirização e diz que PSDB fará de tudo para aprová-la


Aécio Neves defende lei da terceirização e diz que PSDB fará de tudo para aprova-la

Presidente Nacional do PSDB disse nesta quinta-feira (16) que é a favor da lei da terceirização, e que "pelo bem dos trabalhadores" o PSDB irá fazer de tudo para aprova-la

Por Raphael Di Cunto - Valor

O presidente nacional do PSDB, senador Aécio Neves (MG), afirmou nesta quinta-feira que é a favor da versão original do Projeto de Lei (PL) 4.330/04, que autoriza a terceirização para todos os setores de uma empresa. Aécio Neves sinalizou discordar da posição da bancada do partido na Câmara dos Deputados, que na noite de ontem se aliou ao PT para adiar a votação da proposta.
“Estou esperando que a bancada da Câmara dê uma solução, mas a minha posição pessoal era pela manutenção do entendimento anterior”, afirmou o tucano, que evitou, contudo, defender para a imprensa a terceirização de todos os setores das empresas, como propõe o relatório do deputado Arthur Maia (SD-BA). 
A bancada de deputados do PSDB apoiava a terceirização geral e irrestrita e votou favoravelmente ao texto-base, mas houve pressão de eleitores, em especial nas redes sociais, o que fez com que metade dos parlamentares tucanos mudassem de voto esta semana e passassem a apoiar a proibição de terceirizar a atividade-fim de uma empresa, tese defendida pelo PT e pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST).
Tucanos favoráveis à terceirização da atividade-fim têm dito que perderam a “batalha da comunicação” diante da mobilização do PT nas redes sociais e de reportagens na TV com críticas ao projeto, o que fez a população se voltar contra o PL. 
Aécio evitou se aprofundar sobre a proposta e, ao ser questionado se concordava com a terceirização da atividade-fim, disse que é favorável “ao projeto que foi discutido anteriormente”. 
Para ele, houve pressão para que os deputados do PSDB mudassem de voto e o partido tentará construir uma posição consensual até quarta-feira, data marcada para a votação. “Foi um conjunto de informações contrárias, tentativas de influenciar alguns dos nossos deputados nas suas bases, de forma até artificial [que fez os deputados mudarem seu voto]”, disse.


Confira a lista de como cada Deputado votou na PL 4330
http://aecionevesnao.blogspot.com/2015/04/enquanto-psdb-aniquila-com-direitos-dos.html 
Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/04/aecio-defende-lei-da-terceirizacao-e.html#ixzz3XWd7X0kB

domingo, 12 de abril de 2015

Operação Zelotes flagra o primo do Aécio Neves

Na manhã do dia 19 de março de 2014, o senador Francisco Dornelles, do Partido Progressista (PP) do Rio de Janeiro, atual vice-governador do Estado, recebeu um e-mail com o assunto "Processo do Partido - Resultados julgamento CARF". O remetente, João Batista Gru-ginski, antigo funcionário de confiança de Dornelles e sócio da consultoria SGR, enviou ao endereço eletrônico dele no Senado dois arquivos em anexo. Um continha uma planilha com as multas fiscais de cerca de R$ 8 milhões, aplicadas ao PP no escândalo do mensalão por emissão de notas frias. O outro era uma notícia com a decisão do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais, mais conhecido pela sigla Carf, de manter a punição da Receita Federal ao PP. No e-mail, Gruginski explicou o conteúdo dos documentos e discorreu sobre sua capacidade de reverter as decisões do Carf, órgão ligado ao Ministério da Fazenda. É o primeiro documento revelado que dá a real extensão do envolvimento do PP no caso. Gruginski copiou, na mesma mensagem, seu sócio e ex-conselheiro do Carf, José Ricardo da Silva, e Ermeto Antônio Cembranel, ex-conselheiro fiscal do PP. Cinco meses depois, o partido entrou com um recurso no Carf para reduzir as multas do mensalão.
 Operação Zelotes flagra o primo do Aécio Neves
 Tudo se encaminhava para que a turma do ex-funcionário de Dornelles anulasse a multa. Mas a Polícia Federal atrapalhou os planos do PP. No fim de março, Gruginski, a consultoria SGR e seu sócio José Ricardo se tornaram os principais alvos da Operação Zelotes. A ação desmantelou um esquema de pagamento de propina de grandes empresas para influenciar decisões no Carf que somavam R$ 19 bilhões. Não apenas grandes empresas. Os serviços prestados pelos sócios da SGR ao PP também estão sendo investigados. É a primeira conexão política que surge no esquema do Carf. O partido de Dornelles, alvejado no mensalão e afundado no petrolão, comete a proeza de, agora, envolver-se no zelotão.


Gruginski, o ex-assessor de Dornelles, é apontado como suspeito pela PF de corrupção ativa, corrupção passiva e lavagem de dinheiro, entre outros crimes. Seus sigilos foram quebrados durante a investigação. A PF descobriu que ele redigia votos dos conselheiros, sempre favoráveis às empresas que contratavam seus serviços de consultoria. Os policiais pediram a prisão dele, mas a Justiça não a autorizou. Os investigadores consideram a SGR, empresa de Gruginski, a central de pagamentos de propina do esquema.
A relação entre o PP e Gruginski, sócio da SGR, começou em 2007. Dornelles, ex-presidente do partido, aproximou-se da empresa de consultoria para entrar com um recurso contra Fisco acusava o PP de ter emitido notas frias para a contratação de serviços inexistentes. Segundo as investigações, parte do dinheiro que saiu do caixa do partido serviu para pagar o mensalão. Para reverter as multas, Gruginski foi chamado para entrar na jogada. Auditor aposentado da Receita, ele trabalhou como coordenador de arrecadação enquanto Dornelles era secretário da Receita, na década de 1980. Depois, foi assessor de Dornelles no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e, também, no Ministério do Trabalho, em 2002.
Gruginski recebeu a missão de Dornelles de salvar o partido de uma enrascada fiscal. Em 12 de agosto do ano passado, meses após o e-mail a Dornelles, o auditor aposentado foi grampeado numa ligação feita para o seu sócio José Ricardo, o ex-conselheiro do Carf. Na conversa, Gruginski pediu para que José Ricardo tentasse levantar informações sigilosas sobre o processo do PP em andamento. O objetivo era saber os detalhes dos fatos e das argumentações jurídicas contra o partido, de modo a preparar a defesa e saber com quais conselheiros fazer lobby. Três horas depois, José Ricardo entrou em contato com um servidor do Carf para obter parte das informações.
As conversas provocaram ainda mais suspeitas nos policiais e trouxeram o PP e Gruginski para as investigações ao lado da principal suspeita, a SGR. Do PP, Gruginski recebeu R$ 170 mil, entre 2009 e 2012. "Na esteira desse raciocínio e aliado ao fato de ser sócio de José Ricardo, solicitaremos o monitoramento das ligações telefônicas de Gruginski, mesmo porque estão trabalhando no processo de interesse do senador Dornelles e do Partido Progressista", diz um relatório de inteligência da Polícia Federal. Em outro grampo, Dornelles é citado numa conversa cifrada entre dois investigados: Lutero Fernandes, chefe do Serviço de Assessoria Técnica e Jurídica do Carf, e Jorge Rodrigues, conselheiro do Carf. "Deu curso naquela peça lá do nosso amigo Dornelles?" diz Fernandes a Rodrigues no dia 14 de agosto do ano passado.
Procurado, Dornelles afirmou que mantinha contato apenas com Gruginski, um profissional "extremamente sério", e que não conhecia José Ricardo, também sócio da SGR. "Estão querendo desmoralizar o Carf com essa operação da Polícia Federal", afirma o vice-governador. Gruginski disse que não comentaria o caso. O advogado Ge-túlio Humberto Barbosa, que defende José Ricardo da Silva, afirmou que a PF fez "ilações no inquérito" e que existe "muita confusão" na investigação. "Eles estão sofrendo por ser de um escritório muito requisitado", diz Barbosa.
O envolvimento do PP no zelotão chamou a atenção de investigadores. A maioria dos 74 processos sob suspeita no Carf está relacionada a grandes empresas que recorriam do pagamento de dívidas de centenas de milhões de reais ou até bilionárias. Entre as companhias e os bancos que estão na mira da Polícia Federal, destacam-se grandes arrecadadores, como Brades-co, BRF, Ford, Gerdau, Mitsubishi, RBS, Safra, Santander, entre outros. Segundo a PF, todos eles recorreram, direta ou indiretamente, a pequenas empresas de consultorias e desconhecidos escritórios de advocacias controlados por integrantes e ex-membros do Carf e da Receita, como a SGR. Gente como Gruginski ganhava uma bolada para fazer tráfico de influência no Carf e intermediar pagamentos de propinas para sanar a dívida das empresas enroscadas com o Fisco. Todas as empresas negam.
Somente a SGR, de Gruginski e José Ricardo, movimentou em suas contas bancárias mais de R$ 115,5 milhões entre janeiro de 2005 e dezembro de 2013. Entre junho de 2011 e janeiro de 2012, Gruginski recebeu seis transferências da SGR, totalizando R$ 1,5 milhão. No relatório, a PF ressaltou que o período é o mesmo em que o grupo recebeu R$ 12 milhões da RBS pela atuação no Carf. Outro fato que chama a atenção dos investigadores é a quantia de dinheiro vivo sacada das agências bancárias. A PF suspeita que os pagamentos das propinas da SGR foram feitos por Hugo Rodrigues Borges, funcionário de uma empresa da família de José Ricardo. Ele realizou 21 saques em dinheiro vivo no valor total de R$ 3,6 milhões. "É de espantar que esse esquema no Carf tenha durado tanto tempo", diz o procurador da República Frederico Paiva, responsável pela investigação e coordenador do núcleo de combate à corrupção no Distrito Federal.
O Ministério Público Federal e a Polícia Federal estão negociando um acordo de delação premiada com dois dos principais suspeitos: Jorge Victor Rodrigues, ex-conselheiro do Carf e sócio da consultoria SBS, e Paulo Roberto Cortez, conselheiro do Carf. Os dois disseram que estão dispostos a colaborar com a investigação, mas até agora não assumiram oficialmente o compromisso de contar o que sabem. "Eu disse para o delegado da PF que poderia ajudar no inquérito, mas eu não vou assinar a delação premiada, porque não tenho conhecimento do suposto esquema. A minha atividade era extremamente legal. As falas grampeadas na investigação foram tiradas de contexto", diz a ÉPOCA Rodrigues, suspeito de ter negociado o pagamento de R$ 28 milhões em propinas para influenciar na decisão do Carf referente ao processo do banco Safra. Reportagem da Revista Época

Leia também: Dornelles, o homem-bomba da CPI da Petrobras que constrange Aécio

sexta-feira, 10 de abril de 2015

Enquanto PSDB aniquila com direitos dos trabalhadores com o SIM a terceirização, Aécio Neves MIMIMI faz convocação para manifestação

Aécio Neves parece que ainda não se conformou com a derrota, ele chama para rua contra a presidenta Dilma enquanto seu partido, com exceção das deputadas Geovania de Sá/SC e Mara Gabrilli/SP votam sim a terceirização, a PL 4330,  que diminui os direitos dos trabalhadores.
Os partidos que votaram
partidos que votaram PL 4330 Terceirização
O "recado" do garoto inconformado

Aécio Neves tem um recado pra você sobre as manifestações do próximo domingo (12/04)
Posted by PSDB on Sexta, 10 de abril de 2015
.Veja a lista abaixo de quem votou SIM(contra os trabalhadores) e NÃO(a favor do povo) e Art. 17 presidente da casa que colocou o projeto para votar e ABSTENÇÃO que ficaram encima do muro e não votaram nem SIM e nem NÃO
DEM
Alberto Fraga DF Sim
Alexandre Leite SP Sim
Carlos Melles MG Sim
Efraim Filho PB Sim
Eli Côrrea Filho SP Sim
Elmar Nascimento BA Sim
Felipe Maia RN Sim
Hélio Leite PA Sim
Jorge Tadeu Mudalen SP Sim
José Carlos Aleluia BA Sim
Mandetta MS Sim
Misael Varella MG Sim
Moroni Torgan CE Não
Onyx Lorenzoni RS Sim
Osmar Bertoldi PR Sim
Pauderney Avelino AM Sim
Paulo Azi BA Sim
Professora Dorinha Seabra Rezende TO Não
Rodrigo Maia RJ Sim
Total DEM: 19
PCdoB
Alice Portugal BA Não
Aliel Machado PR Não
Carlos Eduardo Cadoca PE Sim
Chico Lopes CE Não
Daniel Almeida BA Não
Davidson Magalhães BA Não
Jandira Feghali RJ Não
Jô Moraes MG Não
João Derly RS Não
Luciana Santos PE Não
Orlando Silva SP Não
Rubens Pereira Júnior MA Não
Wadson Ribeiro MG Não
Total PCdoB: 13
PDT
Abel Mesquita Jr. RR Sim
Afonso Motta RS Sim
André Figueiredo CE Sim
Dagoberto MS Sim
Damião Feliciano PB Não
Deoclides Macedo MA Sim
Félix Mendonça Júnior BA Sim
Flávia Morais GO Sim
Giovani Cherini RS Sim
Major Olimpio SP Sim
Marcelo Matos RJ Não
Marcos Rogério RO Não
Mário Heringer MG Sim
Roberto Góes AP Sim
Sergio Vidigal ES Sim
Subtenente Gonzaga MG Não
Weverton Rocha MA Sim
Wolney Queiroz PE Não
Total PDT: 18
PEN
André Fufuca MA Sim
Junior Marreca MA Sim
Total PEN: 2
PHS
Adail Carneiro CE Sim
Carlos Andrade RR Sim
Diego Garcia PR Não
Kaio Maniçoba PE Sim
Marcelo Aro MG Sim
Total PHS: 5
PMDB
Alceu Moreira RS Sim
Baleia Rossi SP Sim
Cabuçu Borges AP Sim
Carlos Henrique Gaguim TO Sim
Carlos Marun MS Sim
Celso Jacob RJ Sim
Celso Maldaner SC Sim
Celso Pansera RJ Sim
Daniel Vilela GO Sim
Danilo Forte CE Sim
Darcísio Perondi RS Sim
Dulce Miranda TO Sim
Edinho Bez SC Sim
Edio Lopes RR Sim
Eduardo Cunha RJ Art. 17
Elcione Barbalho PA Sim
Fabio Reis SE Sim
Fernando Jordão RJ Sim
Flaviano Melo AC Sim
Geraldo Resende MS Sim
Hermes Parcianello PR Não
Hildo Rocha MA Sim
Hugo Motta PB Sim
Jarbas Vasconcelos PE Sim
João Arruda PR Não
João Marcelo Souza MA Sim
José Fogaça RS Sim
Josi Nunes TO Sim
Laudivio Carvalho MG Sim
Lelo Coimbra ES Sim
Leonardo Picciani RJ Sim
Leonardo Quintão MG Sim
Lindomar Garçon RO Sim
Lucio Mosquini RO Não
Lucio Vieira Lima BA Sim
Manoel Junior PB Sim
Marcelo Castro PI Sim
Marcos Rotta AM Sim
Marinha Raupp RO Não
Marquinho Mendes RJ Sim
Marx Beltrão AL Sim
Mauro Lopes MG Sim
Mauro Mariani SC Sim
Mauro Pereira RS Sim
Newton Cardoso Jr MG Sim
Osmar Serraglio PR Sim
Osmar Terra RS Não
Pedro Chaves GO Sim
Rodrigo Pacheco MG Sim
Rogério Peninha Mendonça SC Sim
Ronaldo Benedet SC Sim
Roney Nemer DF Sim
Saraiva Felipe MG Sim
Sergio Souza PR Sim
Silas Brasileiro MG Sim
Soraya Santos RJ Sim
Valdir Colatto SC Sim
Veneziano Vital do Rêgo PB Sim
Vitor Valim CE Não
Walter Alves RN Sim
Washington Reis RJ Sim
Total PMDB: 61
PMN
Dâmina Pereira MG Sim
Hiran Gonçalves RR Sim
Total PMN: 2
PP
Afonso Hamm RS Sim
Aguinaldo Ribeiro PB Sim
Arthur Lira AL Sim
Beto Rosado RN Sim
Cacá Leão BA Sim
Conceição Sampaio AM Sim
Covatti Filho RS Sim
Dilceu Sperafico PR Sim
Dimas Fabiano MG Sim
Eduardo da Fonte PE Sim
Esperidião Amin SC Sim
Ezequiel Fonseca MT Sim
Fernando Monteiro PE Sim
Guilherme Mussi SP Sim
Iracema Portella PI Sim
Jerônimo Goergen RS Sim
Jorge Boeira SC Não
José Otávio Germano RS Sim
Julio Lopes RJ Sim
Lázaro Botelho TO Sim
Luis Carlos Heinze RS Sim
Luiz Fernando Faria MG Sim
Marcelo Belinati PR Não
Marcus Vicente ES Sim
Mário Negromonte Jr. BA Sim
Missionário José Olimpio SP Sim
Nelson Meurer PR Não
Odelmo Leão MG Sim
Paulo Maluf SP Sim
Renato Molling RS Sim
Ricardo Barros PR Sim
Roberto Balestra GO Sim
Roberto Britto BA Sim
Ronaldo Carletto BA Sim
Sandes Júnior GO Sim
Simão Sessim RJ Sim
Toninho Pinheiro MG Sim
Total PP: 37
PPS
Alex Manente SP Sim
Arnaldo Jordy PA Não
Carmen Zanotto SC Sim
Eliziane Gama MA Não
Hissa Abrahão AM Sim
Marcos Abrão GO Sim
Moses Rodrigues CE Não
Raul Jungmann PE Sim
Roberto Freire SP Sim
Rubens Bueno PR Sim
Sandro Alex PR Sim
Total PPS: 11
PR
Aelton Freitas MG Sim
Alfredo Nascimento AM Sim
Altineu Côrtes RJ Sim
Anderson Ferreira PE Sim
Bilac Pinto MG Sim
Cabo Sabino CE Não
Capitão Augusto SP Sim
Clarissa Garotinho RJ Não
Dr. João RJ Sim
Francisco Floriano RJ Sim
Giacobo PR Sim
Gorete Pereira CE Sim
João Carlos Bacelar BA Não
Jorginho Mello SC Sim
José Rocha BA Sim
Lincoln Portela MG Não
Luiz Cláudio RO Sim
Luiz Nishimori PR Sim
Magda Mofatto GO Sim
Marcio Alvino SP Sim
Maurício Quintella Lessa AL Sim
Miguel Lombardi SP Sim
Milton Monti SP Sim
Paulo Feijó RJ Sim
Remídio Monai RR Sim
Silas Freire PI Não
Tiririca SP Não
Vinicius Gurgel AP Sim
Wellington Roberto PB Sim
Zenaide Maia RN Abstenção
Total PR: 30
PRB
Alan Rick AC Sim
André Abdon AP Sim
Antonio Bulhões SP Não
Beto Mansur SP Sim
Carlos Gomes RS Sim
César Halum TO Sim
Cleber Verde MA Sim
Fausto Pinato SP Sim
Jhonatan de Jesus RR Sim
Jony Marcos SE Não
Marcelo Squassoni SP Sim
Márcio Marinho BA Não
Roberto Sales RJ Sim
Ronaldo Martins CE Não
Rosangela Gomes RJ Sim
Tia Eron BA Sim
Vinicius Carvalho SP Sim
Total PRB: 17
PROS
Ademir Camilo MG Não
Antonio Balhmann CE Sim
Beto Salame PA Não
Domingos Neto CE Sim
Dr. Jorge Silva ES Sim
Givaldo Carimbão AL Sim
Hugo Leal RJ Sim
Leônidas Cristino CE Sim
Miro Teixeira RJ Não
Ronaldo Fonseca DF Sim
Valtenir Pereira MT Sim
Total PROS: 11
PRP
Alexandre Valle RJ Sim
Juscelino Filho MA Sim
Marcelo Álvaro Antônio MG Sim
Total PRP: 3
PSB
Adilton Sachetti MT Sim
Átila Lira PI Não
Bebeto BA Não
Fabio Garcia MT Sim
Fernando Coelho Filho PE Sim
Flavinho SP Sim
Glauber Braga RJ Não
Gonzaga Patriota PE Sim
Heitor Schuch RS Não
Heráclito Fortes PI Sim
Janete Capiberibe AP Não
João Fernando Coutinho PE Sim
José Reinaldo MA Sim
Jose Stédile RS Não
Júlio Delgado MG Sim
Keiko Ota SP Sim
Leopoldo Meyer PR Sim
Luciano Ducci PR Sim
Luiz Lauro Filho SP Sim
Luiza Erundina SP Não
Maria Helena RR Não
Marinaldo Rosendo PE Sim
Pastor Eurico PE Sim
Paulo Foletto ES Sim
Rodrigo Martins PI Sim
Stefano Aguiar MG Sim
Tadeu Alencar PE Não
Tenente Lúcio MG Sim
Tereza Cristina MS Sim
Vicentinho Júnior TO Sim
Total PSB: 30
PSC
Andre Moura SE Sim
Erivelton Santana BA Sim
Gilberto Nascimento SP Sim
Irmão Lazaro BA Sim
Júlia Marinho PA Sim
Marcos Reategui AP Não
Pr. Marco Feliciano SP Não
Professor Victório Galli MT Sim
Raquel Muniz MG Sim
Silvio Costa PE Sim
Total PSC: 10
PSD
Alexandre Serfiotis RJ Sim
Átila Lins AM Sim
Cesar Souza SC Sim
Danrlei de Deus Hinterholz RS Não
Delegado Éder Mauro PA Abstenção
Diego Andrade MG Sim
Evandro Rogerio Roman PR Sim
Fábio Faria RN Sim
Fábio Mitidieri SE Sim
Fernando Torres BA Sim
Francisco Chapadinha PA Sim
Goulart SP Sim
Herculano Passos SP Sim
Heuler Cruvinel GO Sim
Irajá Abreu TO Sim
Jaime Martins MG Sim
Jefferson Campos SP Sim
João Rodrigues SC Sim
Joaquim Passarinho PA Sim
José Carlos Araújo BA Sim
José Nunes BA Sim
Júlio Cesar PI Sim
Marcos Montes MG Sim
Ricardo Izar SP Sim
Rogério Rosso DF Sim
Rômulo Gouveia PB Sim
Sérgio Brito BA Sim
Sergio Zveiter RJ Sim
Sóstenes Cavalcante RJ Não
Walter Ihoshi SP Sim
Total PSD: 30
PSDB
Alexandre Baldy GO Sim
Alfredo Kaefer PR Sim
Antonio Imbassahy BA Sim
Arthur Virgílio Bisneto AM Sim
Betinho Gomes PE Sim
Bruna Furlan SP Sim
Bruno Covas SP Sim
Caio Narcio MG Sim
Célio Silveira GO Sim
Daniel Coelho PE Sim
Delegado Waldir GO Sim
Domingos Sávio MG Sim
Eduardo Barbosa MG Sim
Eduardo Cury SP Sim
Fábio Sousa GO Sim
Geovania de Sá SC Não
Giuseppe Vecci GO Sim
Izalci DF Sim
João Campos GO Sim
João Castelo MA Sim
João Gualberto BA Sim
João Paulo Papa SP Sim
Lobbe Neto SP Sim
Luiz Carlos Hauly PR Sim
Mara Gabrilli SP Não
Marco Tebaldi SC Sim
Marcus Pestana MG Sim
Mariana Carvalho RO Sim
Miguel Haddad SP Sim
Nelson Marchezan Junior RS Sim
Nilson Leitão MT Sim
Nilson Pinto PA Sim
Otavio Leite RJ Sim
Paulo Abi-Ackel MG Sim
Pedro Cunha Lima PB Sim
Pedro Vilela AL Sim
Raimundo Gomes de Matos CE Sim
Ricardo Tripoli SP Sim
Rocha AC Sim
Rodrigo de Castro MG Sim
Rogério Marinho RN Sim
Rossoni PR Sim
Samuel Moreira SP Sim
Shéridan RR Sim
Silvio Torres SP Sim
Vitor Lippi SP Sim
Total PSDB: 46
PSDC
Aluisio Mendes MA Sim
Luiz Carlos Ramos RJ Sim
Total PSDC: 2
PSL
Macedo CE Não
Total PSL: 1
PSOL
Cabo Daciolo RJ Não
Chico Alencar RJ Não
Edmilson Rodrigues PA Não
Ivan Valente SP Não
Jean Wyllys RJ Não
Total PSOL: 5
PT
Adelmo Carneiro Leão MG Não
Afonso Florence BA Não
Alessandro Molon RJ Não
Ana Perugini SP Não
Andres Sanchez SP Não
Angelim AC Não
Arlindo Chinaglia SP Não
Assis Carvalho PI Não
Assis do Couto PR Não
Benedita da Silva RJ Não
Beto Faro PA Não
Bohn Gass RS Não
Caetano BA Não
Carlos Zarattini SP Não
Chico D Angelo RJ Não
Décio Lima SC Não
Enio Verri PR Não
Erika Kokay DF Não
Fabiano Horta RJ Não
Fernando Marroni RS Não
Givaldo Vieira ES Não
Helder Salomão ES Não
Henrique Fontana RS Não
João Daniel SE Não
Jorge Solla BA Não
José Airton Cirilo CE Não
José Guimarães CE Não
José Mentor SP Não
Leo de Brito AC Não
Leonardo Monteiro MG Não
Luiz Couto PB Não
Luiz Sérgio RJ Não
Luizianne Lins CE Não
Marco Maia RS Não
Marcon RS Não
Margarida Salomão MG Não
Maria do Rosário RS Não
Merlong Solano PI Não
Moema Gramacho BA Não
Nilto Tatto SP Não
Odorico Monteiro CE Não
Padre João MG Não
Paulão AL Não
Paulo Pimenta RS Não
Paulo Teixeira SP Não
Pedro Uczai SC Não
Professora Marcivania AP Não
Ságuas Moraes MT Não
Sibá Machado AC Não
Toninho Wandscheer PR Não
Valmir Assunção BA Não
Valmir Prascidelli SP Não
Vander Loubet MS Não
Vicente Candido SP Não
Vicentinho SP Não
Waldenor Pereira BA Não
Weliton Prado MG Não
Zé Carlos MA Não
Zé Geraldo PA Não
Zeca Dirceu PR Não
Zeca do Pt MS Não
Total PT: 61
PTB
Adelson Barreto SE Sim
Alex Canziani PR Sim
Antonio Brito BA Sim
Arnaldo Faria de Sá SP Não
Arnon Bezerra CE Sim
Benito Gama BA Sim
Deley RJ Não
Eros Biondini MG Não
Jorge Côrte Real PE Sim
Josué Bengtson PA Sim
Jovair Arantes GO Sim
Jozi Rocha AP Sim
Luiz Carlos Busato RS Sim
Nelson Marquezelli SP Sim
Nilton Capixaba RO Sim
Paes Landim PI Sim
Pedro Fernandes MA Não
Ricardo Teobaldo PE Sim
Ronaldo Nogueira RS Não
Walney Rocha RJ Sim
Wilson Filho PB Sim
Zeca Cavalcanti PE Não
Total PTB: 22
PTC
Brunny MG Não
Uldurico Junior BA Não
Total PTC: 2
PTdoB
Luis Tibé MG Sim
Pastor Franklin MG Sim
Total PTdoB: 2
PTN
Bacelar BA Não
Christiane de Souza Yared PR Não
Delegado Edson Moreira MG Sim
Renata Abreu SP Sim
Total PTN: 4
PV
Evair de Melo ES Sim
Evandro Gussi SP Sim
Fábio Ramalho MG Sim
Leandre PR Sim
Victor Mendes MA Sim
William Woo SP Sim
Total PV: 6
Solidaried
Arthur Oliveira Maia BA Sim
Augusto Carvalho DF Sim
Augusto Coutinho PE Sim
Aureo RJ Sim
Benjamin Maranhão PB Sim
Carlos Manato ES Sim
Elizeu Dionizio MS Sim
Expedito Netto RO Sim
Ezequiel Teixeira RJ Sim
Genecias Noronha CE Sim
Laercio Oliveira SE Sim
Lucas Vergilio GO Sim
Paulo Pereira da Silva SP Sim
Zé Silva MG Sim
Total Solidaried: 14
http://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/plenario/chamadaExterna.html?link=http://www.camara.gov.br/internet/votacao/mostraVotacao.asp?ideVotacao=6204&tipo=partido