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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2017

Janot pede mais prazo para inquérito no STF contra Aécio Neves, Paes e Delcídio

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, enviou uma manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de providências ligadas ao inquérito que investiga o senador Aécio Neves (PSDB-MG), Clésio Andrade, ex-vice-governador de Minas Gerais no mandado do tucano, Eduardo Paes (PMDB), ex-prefeito do Rio, e o senador cassado Delcídio Amaral.

A investigação apura suposta atuação para maquiar dados da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro.

Na época, Aécio era governador de Minas, Clésio era seu vice, Paes era secretário-geral do PSDB e Delcídio presidiu a CPI dos Correios.
Janot pede mais prazo para inquérito no STF contra Aécio Neves, Paes e Delcídio
Inquerito contra o Golpista Aecio neves do PSDB


Ao relator do inquérito, ministro Gilmar Mendes, Janot pediu a rejeição do pedido feito por Paes para ser removido do inquérito, a expedição de ofício ao liquidante do Banco Rural concedendo-lhe o prazo de 120 dias para cumprimento de uma diligência, além da concessão de um prazo de 60 dias à Polícia Federal para cumprimento das determinações. "No decorrer desse lapso de tempo, a Procuradoria-Geral da República providenciará a análise, ainda que preliminar, dos documentos da CPMI dos Correios constantes do Congresso Nacional", diz a Procuradoria.

Paes alega que não atuou como emissário de Aécio e não participou nem teve ciência de suposta fraude de apagamento de dados que comprometeriam Aécio, Clésio, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais e Marcos Valério, operador do mensalão mineiro. Paes alega também "a manifesta ausência de justa causa para o prosseguimento do presente inquérito" e diz que houve "reconhecimento público do senador Delcídio Amaral de que o seu depoimento possui cunho eminentemente político, estando desacompanhado de qualquer suporte fático-probatório que o robusteça".

A Procuradoria diz que, "mesmo o colaborador não tendo apresentado, desde logo, documentos ou outros elementos de corroboração, suas informações permitem delimitar, no que importa ao caso vertente, em que tais elementos (ou ao menos alguns destes) podem ser obtidos".

Acrescenta que há "suficientes indícios a lastrear a continuidade da investigação criminal". A Procuradoria sustenta que o relato de Delcídio "guarda harmonia com informações preliminares levantadas pelo Ministério Público Federal, justificando a apuração formal dos fatos em inquérito". Cita que o responsável pelo setor de compliance do Banco Rural ouvido na CPMI dos Correios, Carlos Roberto Sanches Godinho, "afirmou que algumas irregularidades perpetradas pela instituição não foram apuradas". Diz também que, em depoimento prestado por Marco Valério em 2005 à CPMI dos Correios, há menção a empréstimos ao PSDB de Minas.

"Tal como constou do pedido do Ministério Público, o depoimento do colaborador e os referidos elementos de corroboração apontam para uma fraude na remessa de informações bancárias à CPMI dos Correios praticada por AÉCIO NEVES e EDUARDO PAES, com a ciência e aquiescência de CLÉSIO ANDRADE", diz Janot.

"Os fatos noticiados constituem, em tese, o crime previsto no art. 4º da Lei n° 7.492/86 ("Gerir fraudulentamente instituição financeira"), perpetrado por dirigentes (ainda não identificados) do Banco Rural e para o qual as pessoas acima nominadas concorreram na qualidade de partícipes, na forma do art. 29 do Código Penal. É importante repisar que alguns dos ex-gestores do Banco Rural já foram condenados por gestão fraudulenta (dentre outros crimes) nos autos da Ação Penal n° 470 (caso "Mensalão"), o que reforça a correção do enquadramento penal acima", diz o procurador-geral da República.

Quando aceitou a abertura de inquérito, de número 4246, o ministro Gilmar Mendes assinalou que o crime de falsificação de documentos supostamente praticado por Aécio e os demais investigados estaria prescrito, mas que, mesmo assim, a apuração "é relevante, porque ele se inseriria em uma série de práticas criminosas, ainda passíveis de persecução penal".

Para o ministro, a "representação se reporta a elementos indicando que o Estado de Minas Gerais e o Banco Rural teriam atuado juntos em um esquema que envolveu crimes contra o sistema financeiro, contra a administração pública e de lavagem de dinheiro, conhecido por mensalão mineiro".

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

Temer indica para ministro da Justiça advogado de Aécio Neves na Lava Jato para estancar a sangria e não ser comido


Temer indica para ministro da Justiça advogado de Aécio Neves na Lava Jato para estancar a sangria e não ser comido
Temer continua utilizando dois critérios básicos para escolher seus ministros, como já deixou explícito seu braço direito, Eliseu Padilha, sem um pingo de pudor: votos no Congresso e blindagem contra investigações de aliados.
Foi o que norteou a escolha de Carlos Velloso para o ministério da Justiça: a intenção é matar dois coelhos com uma cajadada só.
Por trás da respeitável fachada de ex-presidente do STF, apresentada como uma espécie de salvo conduto, Velloso é um advogado em exercício, cujo escritório defende Aécio Neves na Lava Jato.
Com uma canetada, Temer pretende promover o defensor de um investigado na Lava Jato a chefe do ministério ao qual se subordina a Polícia Federal, que toca as investigações da Lava Jato.
E que conhece de cor e salteado os meandros e os ministros do STF.
Não há como não suspeitar que Aécio vai receber, por intermédio de Velloso, informações privilegiadas acerca do andamento das investigações a seu respeito, seja da Polícia Federal, seja do Supremo. Tal como o escritório de Velloso do qual, é óbvio, vai se desligar formalmente. Ou o escritório que vier a substituir o dele nessa causa - afinal, manter as aparências faz parte do jogo.
O conflito de interesses é evidente, menos para Aécio, que o indicou, para Temer e Padilha que aprovaram a indicação e para Velloso, que aceitou.
Plano de Jucá para o golpe do golpista Michel Temer contra Presidenta Dilma

Do ponto de vista político é um conchavo perfeito tanto para o presidente do PMDB quanto para o presidente do PSDB: consumada a nomeação, Aécio não terá como deixar de apoiar qualquer proposta do Planalto, por mais lunática que seja.
Para os deputados e senadores tucanos significa a obrigação de se alinhar com Aécio e com Temer mesmo nas propostas mais anti-populares, como a da Previdência, o que poderá redundar em fracasso eleitoral nas próximas eleições.
Do ponto de vista ético é mais um degrau escada abaixo no processo de destruição moral do Brasil.
Afundar o pais e o PSDB são preocupações que passam ao largo dos conchavos de Temer e de Aécio.
Falta combinar com os eleitores.
DO Brasil 247 

Atualização 

Velloso humilha Temer e diz que não entra no governo por ética 

Velloso humilha Golpista Michel Temer e diz que não entra no governo por ética
Nunca antes na história deste País um governo recebeu um não tão vexatório; em nota oficial, Carlos Velloso, que foi ministro do Supremo Tribunal Federal e também advogado do senador Aécio Neves (PSDB-MG), disse ter negado o convite para assumir o Ministério da Justiça em razão de "compromissos éticos"; com praticamente todo o governo delatado pela Odebrecht, Temer, que foi citado 43 vezes apenas numa das delações, foi também ameaçado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-MG), que ameaçou envolvê-lo no esquema de propinas da Caixa Econômica Federal; em meio a uma das maiores crises penitenciárias e de Segurança Pública do País, o Brasil não tem ministro da Justiça.

247 "Comuniquei, hoje, ao Sr. "Presidente" da República, a impossibilidade de aceitar o seu convite para ocupar o honroso cargo de Ministro de Estado da Justiça. Não obstante meu desejo pessoal de contribuir com o país, neste momento tão delicado, compromissos de natureza profissional e, sobretudo, éticos, levam-me a adotar esta decisão", disse o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso, em nota publicada nesta tarde.
Nunca antes na história deste País um governo recebeu um não tão vexatório.
Com praticamente todo o governo delatado pela Odebrecht, Temer, que foi citado 43 vezes apenas numa das delações, foi também ameaçado pelo ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB-MG), que ameaçou envolvê-lo no esquema de propinas da Caixa Econômica Federal (leia mais aqui).
Em meio a uma das maiores crises penitenciárias e de Segurança Pública do País, o Brasil não tem ministro da Justiça, uma vez que Alexandre de Moraes se licenciou para tentar conquistar votos de senadores – também delatados pela Odebrecht – que irão sabatiná-lo na próxima semana.

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

Vídeo que Aécio Neves tenta censurar viraliza e Comissão da Câmara pede apuração

Comissão da Câmara solicita à Procuradoria-Geral da República apuração de graves denúncias contra Aécio Neves. Vídeo com depoimento viraliza, enquanto grande mídia ainda silencia sobre o caso

PGR pedirá inquérito contra Aécio Neves,o Mineirinho da Odebrecht
A Comissão de Direitos Humanos da Câmara encaminhou ontem (6) ofício ao procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitando apuração sobre denúncias feitas pelo jornalista mineiro Marco Aurélio Flores Carone contra o senador Aécio Neves (MG), presidente nacional do PSDB.
Carone acusa o tucano, com apresentação de documentos, de desvio de dinheiro público originado em empreendimentos da extração de nióbio em Minas Gerais, durante a gestão do parlamentar como governador do estado.
Segundo a denúncia, o esquema de corrupção envolveu estatais mineiras como a Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerias (Codemig) e da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
O próprio Carone foi à Câmara para comentar as denúncias contra Aécio. Em audiência pública promovida pela CDH em 23 de novembro de 2016, com o tema “Violações de Direitos Humanos de Jornalistas” (vídeos abaixo), com transmissão da TV Câmara para todo o país.
Na ocasião, o jornalista disse ter sofrido perseguição depois de ter publicado denúncias contra o governo mineiro – as publicações, segundo Carone, levaram à cassação do registro do seu jornal em Minas e em sua prisão por nove meses, justamente durante a eleição presidencial de 2014, quando Aécio perdeu a disputa para Dilma Rousseff no segundo turno.
Menos de uma semana depois do pleito, o jornalista foi libertado e, em seguida, absolvido no processo que resultou em sua prisão.
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Aécio Neves: O vídeo que está chocando a internet. por psdbcensuradopeloyoutube
Aécio Neves: O vídeo que está chocando a internet. por psdbcensuradopeloyoutube
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Aécio Neves definiu conluio em licitação em Minas, afirma delator da Odebrecht

Aecio Neves e Juiz Sergio Moro em evento da istoé
O senador Aécio Neves (PSDB) delatado inúmeras vezes e o Juiz responsável pela Lava-Jato Sergio Moro descontraídos em evento da Revista Istoé



"Mineirinho" recebeu R$ 15.000... por psdbcensuradopeloyoutube