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terça-feira, 25 de dezembro de 2018

Ala de Alckmin é contra expulsar Aécio: o povo vai esquecer depois do natal, dizem

Os tucanos se dividiram diante do pedido do deputado Wherles Rocha (AC) para que o PSDB expulse o senador e deputado eleito Aécio Neves (MG), que foi alvo de ação policial novamente na última semana acusado de receber R$ 100 milhões em propinas na eleições de 2014, o que equivale a 70 triplex do Guarujá que Moro e Globo atribuem a Lula. A ala favorável à punição argumenta que o partido deve resposta rápida aos eleitores.
Ala de Alckmin é contra expulsar Aécio: o povo vai esquecer depois do natal, dizemAliados do presidente da sigla, Geraldo Alckmin (SP), dizem que não há motivo para afobação. Lembram que Aécio ainda está se defendendo na Justiça e preveem que as pressões diminuirão com as festas de fim de ano e o recesso parlamentar com a blindagem da imprensa e do Judiciário.

terça-feira, 11 de dezembro de 2018

Aécio teria recebido R$ 110 milhões em propinas na eleição de 2014 o que equivale a 70 triplex no Guarujá

Aecio neves,Beto Richa e Bolsonaro  Aécio teria recebido R$ 110 milhões em propinas na eleição de 2014 o que equivale a 70 triplex no Guarujá

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O senador Aécio Neves (PSDB-MG), na eleição de 2014, teria recebido a “bagatela” de R$ 110 milhões em propinas.

Os mandados de busca e apreensão desta terça (11) nos endereços do tucano, no Rio e Minas, são desdobramentos da ação na lava jato lastreada nas delações de Joesley Batista e Ricardo Saud, executivos da JBS.
Aécio era bastante festejado por coxinhas e bolsominions, inclusive Jair Bolsonaro, na disputa presidencial de 2014.

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Propina chegava a Aécio e cúmplices em caixas de sabão e contas na Suíça

Além do primo de Aécio Neves, o ‘Fred’, outro cúmplice, citado por Rocha Pena, foi Mendherson Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG). Segundo Pena, o dinheiro foi entregue dentro de caixas de sabão em pó.


Por Redação do Correio do Brasil– de Belo Horizonte e São Paulo


Dono de uma rede de supermercados mineira, o empresário Waldir Rocha Pena admitiu que prestava serviço ao grupo JBS para repassar propinas a políticos mineiros. Ele revelou, em depoimento à Polícia Federal (PF) ter entregue dinheiro vivo a Frederico Pacheco, primo do senador Aécio Neves (PSDB-MG). O ‘Fred’, como é conhecido, figura em gravações anteriores, captadas pela PF com autorização judicial
Ex-presidente do PSDB, Aécio Neves que responde a processos na Justiça Federal por corrupção bem a vontade com o Juiz da lava Jato em evento da istoé
Ex-presidente do PSDB, Aécio Neves que responde a processos na Justiça Federal por corrupção bem a vontade com o Juiz da lava Jato em evento da istoé
— Tem que ser um que a gente mata ele antes de fazer delação. Vai ser o Fred com um cara seu. Vamos combinar o Fred com um cara seu porque ele sai de lá e vai no cara — disse Aécio a Joesley Batista.
Outro cúmplice, citado por Rocha Pena, foi Mendherson Souza, ex-assessor do senador Zezé Perrela (MDB-MG). Segundo Pena, o dinheiro foi entregue dentro de caixas de sabão em pó.

Prisão temporária

No depoimento, o empresário ratifica a delação premiada feita por executivos da JBS quanto ao pagamento de propinas a figuras públicas de Minas Gerais. O testemunho, prestado também à Receita Federal, foi encaminhado à Procuradoria-Geral da República (PGR), que tem competência para investigar a denúncia me função do foro privilegiado dos parlamentares.
O teor das declarações também foi empregado pela PF no âmbito da Operação Capitu, que apura corrupção e desvios no Ministério da Agricultura, e que resultou em um novo pedido de prisão temporária para um dos donos da JBS, o empresário Joesley Batista.
Em sua delação premiada, o o ex-diretor da JBS Ricardo Saud, afirmou que o pagamento de suborno para Aécio, totalizando cerca de R$ 4 milhões, foi operacionalizado por meio de um supermercado em Belo Horizonte. As informações foram confirmadas por Pena.

Respostas

Segundo as investigações, porém, os repasses foram maiores que os citados nas delações, chegando a R$ 6 milhões, conforme documentos contábeis apreendidos pelos agentes. As propinas teriam sido pagas em 2014, que foi ano eleitoral.
A assessoria de Aécio Neves informou que “todas as doações recebidas pela campanha nacional do PSDB em 2014 foram legais e estão devidamente declaradas junto à Justiça Eleitoral. As acusações formuladas pelos executivos da JBS já se mostraram mentirosas, o que levou inclusive a PGR a solicitar a rescisão de seus acordos de colaboração”.
Já a assessoria de Zezé Perrella destacou que não existem elementos que liguem o pagamento de propinas ao senador. A defesa de Mendherson disse que o depoimento de Pena não passa de uma “mentira estúpida”.

Mais propina

Ainda nesta sexta-feira, chegou à PGR um documento oficial da Justiça suíça que cita, pela primeira vez, suspeitas sobre o financiamento de uma campanha presidencial do PSDB. Decisão do Tribunal Penal Federal do país europeu, de 26 de setembro deste ano, rejeitou recursos apresentados pelos suspeitos para impedir que um processo de cooperação judicial, com o Ministério Público Federal brasileiro, seguisse adiante.
Estão sendo apurados cerca de R$ 43,2 milhões bloqueados em contas suíças. Os nomes dos suspeitos estão sob sigilo.
Procurada, a atual direção do PSDB informou que não irá se pronunciar até saber exatamente do que se trata. Trata-se do segundo caso envolvendo o PSDB de colaboração entre Brasil e Suíça. Da primeira vez, foram enviados ao Brasil extratos bancários de contas atribuídas ao ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza.

Em sigilo

Paulo Preto, apontado como operador do PSDB pela Polícia Federal, é acusado de desvio de dinheiro público durante governos tucanos no estado de São Paulo. As investigações na Suíça envolvem movimentações de cerca de R$ 133 milhões. Mas, de acordo com o Ministério Público da Suíça, no caso dos R$ 43,2 milhões, o investigado não é ele.
Em 27 de junho de 2017, o Ministério Público Federal brasileiro teria apresentado um pedido de assistência judicial à Suíça “em um processo criminal instaurado contra B. e outros por lavagem de dinheiro, corrupção ativa e passiva”. A letra refere-se a um suspeito, mas não se trata da inicial de seu nome.
De acordo com o tribunal da Suíça, a solicitação de cooperação do MPF brasileiro trata de suspeitos “de terem concordado que o grupo C. deveria pagar, em troca da implementação de um contrato de empréstimo celebrado por eles com D. (uma joint venture brasileira ativa no desenvolvimento do serviço rodoviário, controlada por governo do Estado de São Paulo para a construção, exploração, manutenção e gestão de autoestradas e nós intermodais), o dinheiro para financiar a campanha presidencial do PSDB”. As letras C e D referem-se a empresas cujos nomes também estão sob sigilo.
No pedido de cooperação, o Brasil solicitava que os suíços bloqueassem ativos da ordem de R$ 43,2 milhões em contas identificadas, o “equivalente a mais de 10 milhões de francos suíços, valor total pago pelo Grupo C. em uma base de corrupção entre 2006 e 2012”

quarta-feira, 24 de outubro de 2018

STF arquiva inquérito sobre Aécio e maquiagem de dados na CPMI dos Correios mesmo com todas as provas

ministro Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), arquivou um dos inquéritos que tramitam na corte sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG), no qual ele era suspeito de ter maquiado fatos ilícitos dos tucanos a fim de esconder a relação do partido com o Banco Rural durante a CPMI dos Correios, em 2005.
Na foto Aecio rindo da impunidade ao PSDB e perseguição ao preso político Lula A mando de DOdGe, STF arquiva inquérito sobre Aécio e maquiagem de dados na CPMI dos Correios mesmo com todas as provas do mundo
Na foto Aecio rindo da impunidade ao PSDB e perseguição ao preso político Lula
Gilmar, relator do inquérito, atendeu à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que se manifestou pelo arquivamento. Para ela, a Polícia Federal não encontrou provas que corroborassem a delação do ex-senador Delcídio do Amaral, que acusou Aécio.
A decisão do ministro é da última sexta-feira (19), mas foi divulgada no site do Supremo nesta terça (23).
Segundo Delcídio, que presidiu a CPMI dos Correios, Aécio enviou o então deputado federal Eduardo Paes (hoje no DEM-RJ) para negociar com ele para que o Banco Rural enviasse dados maquiados sobre empréstimos feitos aos tucanos. À época, Aécio era governador de Minas. O indiciamento de Paes já havia sido descartado pela PF.
Delcídio disse em seu acordo de delação que chegou a se reunir com Aécio no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, para negociar a exclusão de alguns alvos da CPMI. O ex-senador disse também que Aécio e seu vice, Clésio Andrade, ofereceram vantagens ilícitas a ele em troca da maquiagem e da exclusão.
Em sua manifestação ao STF, em setembro, Dogde disse que a PF apresentou relatório afirmando que, "no início do segundo semestre de 2005, por intermédio de pessoa não plenamente identificada, Aécio Neves da Cunha e Clésio Andrade ofereceram vantagem indevida a Delcídio do Amaral para que este, na condição de presidente da CPMI dos Correios, viabilizasse o retardamento e a inadequação de remessa pelo Banco Rural de informações bancárias envolvendo as empresas de Marcos Valério".
No entanto, a procuradora-geral sustentou que a PF não tem perspectivas de encontrar provas.
Outro inquérito sobre Aécio, também sobre fatos antigos, foi arquivado pelo relator, Gilmar, em junho. Naquele caso, o senador tucano era suspeito de lavagem de dinheiro e corrupção passiva em um suposto esquema de corrupção na estatal do setor elétrico Furnas. Essa investigação também havia sido aberta na esteira da delação do ex-senador Delcídio.

terça-feira, 9 de outubro de 2018

Aecio Neves e Beto Richa declaram apoio a Bolsonaro

Em maio de 2014, o deputado Jair Bolsonaro (PSL) manifestou um desejo: “Se eu não for candidato, quero ser vice de Aécio.”


Aecio Neves e  Beto Richa declaram apoio a Bolsonaro

o então senador Aécio Neves (PSDB) perdeu aquela eleição da Presidenta Dilma Rousseff (PT) e Bolsonaro não foi candidato a vice do tucano, que preferiu Aloysio Nunes (PSDB) — ainda hoje ministro no governo golpista de Michel Temer (MDB).

Vejam tambem Em caso de vitória de Bolsonaro Reforma da Previdência pode ser retomada no final do governo Temer 

Pois bem, passaram-se quatro anos. Após delação da JBS e investigação na lava jato, Aécio derreteu e segurou-se numa cadeira de deputado federal por Minas Gerais. Eleito no 19º lugar, com 106 mil votos, o tucano retribuiu o outrora apoio a Bolsonaro.
Além de Aécio, outro tucano encrencado no mundo crime — Beto Richa — também anunciou que vai de Bolsonaro no 2º turno. O ex-governador do Paraná fez 3,73% dos votos para o Senado após ser preso por corrupção no mês de setembro.
Diz a Bíblia Sagrada: “Diga-me com quem andas e te direi quem és!”
DO Blog do Esmael

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

Anastasia tenta censurar vídeo que o liga a Aécio Neves

Anastasia tenta censurar vídeo que o liga a Aécio Neves
Enquanto o juiz da lava jato Sergio Moro fica desfilando com Mineirinho e outros corruptos sorridentes em eventos ,candidato ao governo de Minas Gerais, o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) entrou com uma ação judicial para tirar do ar um vídeo da campanha do governador Fernando Pimentel, do PT, que o liga ao senador Aécio Neves (Golpista) (PSDB-MG), como se o nome fosse um palavrão. Indicado Aécio, Anastasia foi o relator do golpe contra a presidente Dilma Rousseff, que foi afastada da presidência da República sem crime de responsabilidade. Dilma deu a volta por cima e chegará ao Senado na vaga que era de Aécio, desmoralizado pelos grampos da JBS, em que negocia uma propina de R$ 2 milhões que foi abafada por DODGE,Moro e STF e
assim autorizado a concorrer a eleição pela justiça parcial

domingo, 12 de agosto de 2018

Delator acusa Aécio de simular contrato com Odebrecht para financiar campanha de Anastasia

Delator acusa Aécio de simular contrato com Odebrecht para financiar campanha de Anastasia Na Foto o Senador Aecio Neves e o Juiz da lava Jato Sergio Moro  em evento rindo da impunidade do PSDB e perseguição aos inimigos
Na Foto o Senador Aecio Neves e o Juiz da lava Jato Sergio Moro  em evento rindo da impunidade do PSDB e perseguição aos inimigos políticos dos tucanos

Esquema teria sido montado junto com marqueteiro de Aécio, Paulo Vasconcelos, que recebeu R$ 1,8 milhão por um plano de comunicação à Odebrecht que nunca foi entregue 


Jornal GGN - O executivo da Odebrecht, Sérgio Neves, reafirma a existência de um esquema de propinas para a campanha Antônio Anastasia (PSDB) ao governo de Minas Gerais, em 2010. Trechos do depoimento realizado à Polícia Federal, na Lava Jato, foram veiculados nestes sábado (11) durante o Jornal Nacional.
O delator contou aos investigadores que o pagamento foi combinado com o executivo da Odebrecht, Benedito Júnior, então líder empresarial do setor de infraestrutura da empresa, com o senador Aécio Neves como apoio à campanha de Anastasia. A Procuradoria-Geral da República (PGR) acredita que, como benefício, a Odebrecht teria mais facilidade em realizar obras em Minas Gerais.
"Em junho de 2009, Benedito Júnior me procurou reportando que havia acertado com Aécio Neves um apoio para a pré-campanha do Antônio Anastasia para o governo de Minas, pra concorrer como candidato ao governo de Minas. É... me indicou que o valor que a empresa iria contribuir era no valor de R$ 1,8 milhão e que deveria ser feito via um contrato com o marqueteiro do Aécio, que era o Paulo Vasconcelos do Rosário", disse no depoimento.
Ainda, segundo Sérgio Neves, o marqueteiro Paulo Vasconcelos procurou os dois executivos da Odebrecht (ele e Benedito Júnior) para combinarem que o pagamento seria feito por um contrato fictício para um projeto estratégico de comunicação para a Odebrecht.
"Depois de acertado, chegado a um consenso com o Paulo Vasconcelos sobre o escopo, é... eu elaborei na sequência esse contrato, né? E esse contrato contemplava 12 parcelas de R$ 150 mil, totalizando R$ 1,8 milhão, né? E, esses, esse contrato, os valores começaram a ser pagos em julho de 2009 e concluíram em junho de 2010. Então, foram pagos integralmente, sem que nenhum serviço tivesse sido prestado".
Sérvio Neves explicou que outras empresas já haviam realizado planos de comunicação para a Odebrecht. Diante dessa informação a Polícia Federal irá investigar os outros projetos. O executivo da empreiteira também disse que se recorda de ter o marqueteiro de Aécio, entregando uma revisão do projeto que não foi utilizado. 
Em depoimento à Polícia Federal no mês passado, o empresário José Enrique Castro Barreiro disse que também fez um plano de comunicação para a Odebrecht em 2009, tendo recebido pelo serviço 248 mil reais, ou seja, 1/7 do que foi pago para Paulo Vasconcelos. E, ainda, que conhece Vasconcelos de nome, por ser o marqueteiro da equipe de Aécio. Ou seja, que nunca soube de algum serviço que tenha realizado para a Odebrecht no campo da comunicação. 
Os investigadores chamaram o marqueteiro para depoimento em outubro de 2017, porém Vasconcelos se limitou a ficar em silêncio durante todo o tempo em que esteve na Polícia Federal.
Em nota, a defesa do senador Aécio Neves declarou que não houve nenhuma irregularidade por parte do atual candidato à Câmara dos Deputados pelo estado de Minas Gerais, que o serviço de publicidade foi entregue e nenhum delator fez qualquer acusação sobre a existência de contrapartida por parte de Aécio.
A assessoria de Antônio Anastasia, atual candidato ao governo do Estado de Minas, destacou que ele nunca tratou de assuntos ilícitos e, a defesa da empresa de Paulo Vasconcelos, PVR, afirma que o serviço foi prestado à Odebrecht. 
Marqueteiro de Aécio Neves, Paulo Vasconcelos que Moro se recusa a investiga
Marqueteiro de Aécio Neves, Paulo Vasconcelos que Moro se recusa a investiga. Reprodução
DO Jornalggn

domingo, 15 de julho de 2018

PF DIZ TER PROVAS DE QUE AECIO NEVES MANIPULOU DADOS DE CPI QUE APUROU O MENSALÃO

Aecio Neves em evento descontraído  com juiz de um caso só Sergio Moro
Aecio Neves em evento descontraído
com juiz de um caso só
A Polícia Federal afirma ter conseguido provas indiciárias de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) atuou para maquiar os dados do Banco Rural que foram entregues à CPI dos Correios, que apurou o esquema do chamado mensalão, em 2005, segundo a PF, os dados foram alterados de maneira a omitir a ligação da instituição com as empresas do operador do esquema Marcos Valério e o governo mineiro, que na época era comandado por Aécio e que ele não tinha como não saber ou não ter participado do esquema investigado


247 - A Polícia Federal afirma, em um relatório datado de maio deste ano, ter conseguido provas de que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) atuou para maquiar os dados do Banco Rural que foram entregues à CPI dos Correios, que apurou o esquema do chamado mensalão, em 2005. De acordo com o delegado federal Heliel Jefferson Martins Costa, os dados foram alterados de maneira a omitr a ligação da instituição com as empresas do operador do esquema Marcos Valério e o governo mineiro, que na época era comandado por Aécio.
Segundo a PF, as provas contra o tucano aparecem nas ocasiões em que "são demonstrados fatos secundários, devidamente comprovados, a partir dos quais é possível extrair a convicção da existência do fato probando, por meio de induções ou raciocínio lógico", ou seja: Aécio não tinha como não saber ou não ter participado do esquema investigado.
As investigações, iniciadas a partir da delação do ex-senador e presidente da CPI dos Correios em 2005 e 2006 Delcídio do Amaral, apontam que Aécio e o vice-governador Clésio Andrade teriam maquiado os dados apresentados para deixar políticos do PSDB fora das apurações.
Como resultado da maquiagem das informações, os nomes dos fiadores dos empréstimos contraídos por Marcos Valério foram omitidos do relatório da CPI. Isto teria acontecido após Aécio acertar com Delcidio a extensão do prazo para que o Banco Rural concedesse as informações solicitadas.
"A exclusão foi feita sem qualquer motivação idônea, vez que não houve alteração nas garantias dadas para quitar o empréstimo que justificassem a renúncia pelo banco dos compromissos fidejussórios (garantias) prestados por Mauri José — presidente da ALMG e líder do Governo Mineiro naquela casa legislativa — e Danilo de Castro — secretário do Governo de Minas Gerais à época dos fatos", destaca o relatório da PF.

domingo, 17 de junho de 2018

Aliados do Aecio Neves e Anastasia impedem Governo de Minas de pagar os salários do funcionalismo

Golpe em Minas Gerais: Pimentel impedido por PSDB e PMDB de pagar os salários do funcionalismo

Da redação – Na última quinta-feira, dia 14, aliados políticos do Aecio Neves filiados ao PMDB e ao PSDB, juntamente com o Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), em maioria indicados pelo Mineirinho, conseguiram uma liminar para proibir que o governador Fernando Pimentel (PT-MG) possa contratar um empréstimo de R$ 3 bilhões para sanar dívidas do estado. Entre essas dívidas está os salários atrasados do funcionalismo público do estado.

Na foto Temer e Aecio neves comentando como prejudicar o governo de Minas e anudar o Anastasia Golpe em Minas Gerais: Pimentel impedido por PSDB do Aecio Neves e PMDB de pagar os salários do funcionalismo
O golpista que acionou o TCE-MG foi o deputado estadual Gustavo Valadares do PSDB. É uma política clara de golpismo para gerar instabilidade no governo mineiro. É mais uma tentativa de derrubar o governo do PT, como aconteceu com a invasão do Palácio da Liberdade na última semana.
A liminar vai prejudicar mais de 20 milhões de mineiros que serão afetados com atraso dos salários e também investimentos em saúde e educação.
Está em curso em Minas Gerais uma operação golpista contra o governo do PT para impedir que Fernando Pimentel concorra à reeleição nas próximas eleições. É preciso que haja uma resposta à altura dos sindicatos e do movimento popular organizado contra esta ofensiva golpista contra o governo do PT de Minas Gerais.
Abaixo o Golpe de Estado em MG!

terça-feira, 15 de maio de 2018

Preso novamente doleiro que delatou Aécio e foi solto, em 2014, por Sérgio Moro

Em acordo feito em 2014, o doleiro Ceará, solto de maneira mal explicada por Moro, mencionou os políticos Fernando Collor de Mello, Aécio Neves e Renan Calheiros

Por Redação

Sergio Moro PSDB/PR e Aecio Neves PSDB/MG

Atualizado às 12h18 de 15/05

O doleiro Carlos Alexandre de Souza Rocha, conhecido como Ceará, delator da Lava Jato, foi preso preventivamente em João Pessoa (PB) na manhã desta terça-feira (15). Ceará atuava na Lava Jato com o doleiro Alberto Youssef, e firmou, em 2014, acordo de delação premiada com a Procuradoria-Geral da República (PGR). De acordo com nota da Polícia Federal desta terça-feira, ele “retornou às suas atividades ilegais”.

No mês seguinte, em 22 de abril de 2014, o Ministério Público Federal do Paraná apresentou denúncia contra Ceará por apenas um crime: operar, sem a devida autorização, instituição financeira de câmbio, com pena prevista de um a quatro anos de reclusão.

O MPF-PR pediu ainda na denúncia o pagamento mínimo de multa de R$ 5 milhões por danos causados ao sistema financeiro e econômico. No dia seguinte, a denúncia foi aceita pelo juiz Sérgio Moro. Em seu despacho, o magistrado soltou Ceará da prisão preventiva, colocando-o em liberdade com medidas restritivas, tais como retenção do passaporte, proibição de contato com Alberto Youssef, ter de avisar ao juízo em caso de mudança de endereço etc.

De acordo com artigo publicado na Fórum, em 2016, por Helena Sthephanowitz, há no caso um buraco mal explicado, ou seja, saber “porque alguns investigados só saem da cadeia em Curitiba quando delatam qualquer coisa, quase sempre com efeitos políticos que atingem a atual base governista federal (na época o governo Dilma), enquanto outros que tinham informações que atingem a oposição tucana foram mandados para casa em silêncio, ganhando benefícios como redução de multas, suspensão e extinção de penas?”. Leia o artigo completo de Helena aqui.

Na prisão desta terça-feira, a Polícia federal soltou nota sobre Ceará onde afirma:

“Quanto ao operador financeiro (“doleiro”) já investigado da Operação Lava Jato, chama atenção o fato de ter retornando às suas atividades ilegais mesmo tendo firmado acordo de colaboração premiada com a Procuradoria Geral da República e posteriormente homologado pelo Supremo Tribunal Federal. A Procuradoria Geral da República e Supremo Tribunal Federal serão comunicados sobre a prisão do réu colaborador para avaliação quanto a “quebra” do acordo firmado”, afirma a PF.

Delações de Ceará

Em 2014, Ceará disse, em depoimento, que foi à Maceió e levou R$ 300 mil para o ex-presidente da República Fernando Collor de Mello (PTB-AL) em pacotes de notas de R$ 100. O depoimento foi homologado em 2015.

À época, Collor negou conhecer Ceará e questionou a credibilidade do seu depoimento.

O delator também mencionou, em depoimento, que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebeu R$ 300 mil a mando de Youssef. Aécio negou a afirmação.

Ceará ainda citou a entrega de dinheiro a outros políticos, entre eles, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os senadores também negaram.

No caso de Randolfe Rodrigues, o então ministro Teori Zavascki, na época relator do processo da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, determinou o arquivamento das denúncias contra o senador, líder da REDE SUSTENTATIBILIDADE no Senado Federal, citado sem provas pelo delator Carlos Alexandre Rocha, o ‘Ceará’.

Diante da gravidade da acusação, a Procuradoria-Geral da República decidiu ouvir novamente o doleiro Youssef, que seria a fonte das denúncias de Souza Rocha. Reinquirido em 11 de setembro, o doleiro negou todas as versões de Souza Rocha, dizendo que “nunca teve a conversa relatada por Ceará”, que “nunca entregou dinheiro a Randolfe Rodrigues”, que “nunca falou sobre entrega de valores a Randolfe Rodrigues para Ceará ou qualquer outra pessoa”, que não conhece o senador da REDE e “nunca teve qualquer relação com ele”.

Com base nesses esclarecimentos, a procuradora Ela Wiecko, que em novembro de 2015 exercia o cargo de Procuradora-Geral da República, no lugar de Rodrigo Janot, pediu ao STF o arquivamento da Petição n° 5.819, esclarecendo: “Não se vislumbram elementos mínimos que possam fundamentar uma instauração de inquérito” em relação ao senador Randolfe Rodrigues.

Com informações do G1

Do revista Forum

quarta-feira, 9 de maio de 2018

Aécio Neves vai para “juízes amigos”. Viram, bobinhos do foro privilegiado. Por Fernando Brito

Sergio Moro e Aecio neves rindo da impunidade ao PSDB e perseguição ao Lula Aécio Neves vai para “juízes amigos de Minas”. Viram, bobinhos do foro privilegiado

Texto publicado no Tijolaço.
POR FERNANDO BRITO.   
Na hipocrisia brasileira, as coisas são o contrário do que parecem.  O fim do foro privilegiado, disseram a você, agilizaria o julgamento dos políticos acusados de crimes.  Celeridade, celeridade, celeridade, bradavam os colunistas dos grandes jornais
E hoje, na Folha, lê-se que Alexandre de Moraes, mandado diretamente do PSDB para o Supremo, acaba de remeter para a Justiça de Minas Gerais o inquérito sobre as propinas supostamente pagas a Aécio Neves pela construção do Centro Administrativo do Estado.
Aquela mesma justiça estadual onde, por anos arrastou-se o processo do “mensalão mineiro”, novela que ainda não terminou e que corre o risco de ter como epílogo a prescrição da pena dada a Eduardo Azeredo, ex-presidente nacional do PSDB, já perdido nas brumas da memória pública.
Embora vá ser muito difícil Aécio Neves livrar-se , de imediato, do outro processo que se lhe move, o da mala da JBS, ficam maiores as possibilidades de que, findo seu mandato, também este tenha o mesmo destino.
E em Minas, como se sabe, até um aeroporto privado, para uso de lazer, vira uma obra de infraestrutura, essencial para escoar a produção da indústria da pequena cidade de Cláudio.
Que, como se sabe, é conhecida pelo grande número de fundições de ferro, um material levíssimo, dequado para transporte aéreo.
Fonte DCM

quarta-feira, 28 de março de 2018

Promotor que incomodava o Aécio e Perrella foi afastado de investigações

Após colecionar desafetos, Eduardo Nepomuceno foi afastado de investigações de corrupção e desvios envolvendo mandachuvas da política mineira


Promotor que incomodava Aécio e Perrella foi afastado de investigações

DO EL Pais, já que a imprensa nacional ignora
Um ano atrás, o promotor Eduardo Nepomuceno de Souza recolhia pastas e objetos pessoais em uma despedida sem cerimônias do cargo que ocupou ao longo de 14 anos no Ministério Público de Minas Gerais. Acusado de retardar o andamento de processos, ele foi banido da promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MP estadual mineiro e deslocado para a área criminal. Agora, em vez de fiscalizar as contas do Estado e apurar suspeitas de corrupção, lida com processos de homicídio no Tribunal do Júri. “Meu trabalho na promotoria [do Patrimônio Público] incomodava muita gente”, diz Nepomuceno, lotado em uma sala acanhada na sede do MP em Belo Horizonte.
Parte do incômodo a que ele se refere veio à tona em maio de 2014, quando o senador Zezé Perrella (MDB) subiu à tribuna do Senado para demonstrar revolta contra o que chamou de “perseguição implacável” do promotor. Uma semana antes, o parlamentar havia ido pessoalmente à corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) para se queixar de Nepomuceno. De 2003 a 2014, o promotor abriu seis processos e instaurou cinco inquéritos contra o senador, a maioria deles para investigar contratos entre empreendimentos da família Perrella e o Governo mineiro, sobretudo durante a gestão de Aécio Neves (PSDB).
A bronca de Perrella, entretanto, era anterior ao pronunciamento indignado em 2014. Ele já havia protocolado representações na corregedoria do Ministério Público Estadual, que, a partir de 2012, começou a monitorar o trabalho de Nepomuceno. Uma inspeção interna de quase três anos e meio encontrou irregularidades, já que alguns processos tocados pelo promotor, especialmente os que implicavam Aécio e Perrella, estavam atrasados. O corregedor Luiz Antônio Sasdelli Prudente recomendou, então, a remoção compulsória de Eduardo Nepomuceno do Patrimônio Público, mas não teve êxito no decorrer do processo. Nenhum procurador do MP aceitou relatar o caso.
Nepomuceno seguiu normalmente em suas funções até que o CNMP resolveu assumir o processo e montou uma equipe para avaliar o promotor. Após seis meses de análises, os três procuradores integrantes da comissão concluíram que Nepomuceno “não atuou de maneira relapsa ou negligente”, tampouco vislumbraram “culpa ou dolo no desempenho de suas atribuições”. Apesar de o trio ter sido unânime em sugerir a absolvição, o relator do processo no CNMP, Sérgio Ricardo de Souza, contrariou a comissão ao pedir a remoção compulsória do promotor. Em março de 2017, a decisão do Conselho foi ratificada pelo MP, e Nepomuceno não só se viu oficialmente afastado da promotoria, como também proibido de atuar em qualquer tipo de fiscalização do poder público. “Estou de mãos atadas”, afirma, resignado.
Ele ainda espera o acolhimento de um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF), mas acha improvável a hipótese de ser reconduzido à sua antiga função. Assim como Nepomuceno, a Associação Mineira do Ministério Público (AMMP) considera a punição injusta e descabida, por entender que o trabalho do promotor “sempre se pautou exclusivamente pela estrita observância das leis e da Constituição do país”. Na época do afastamento, colegas do Patrimônio Público também fizeram uma moção de apoio a Nepomuceno. Bancados por um grupo de magistrados, professores e empresários mineiros, outdoors com sua foto e os dizeres “Retaliação contra quem combate a corrupção é inaceitável” foram espalhados em algumas avenidas de BH. O Conselho Nacional do MP sustenta que a pena máxima imposta ao promotor não se deve a pressões políticas, mas sim ao suposto “descumprimento de deveres inerentes ao cargo”.
Do futebol à política
Nascido em Uberaba, no Triângulo Mineiro, mas criado em Belo Horizonte, Eduardo Nepomuceno se formou em direito pela UFMG em 1992. Três anos mais tarde, entrou para o Ministério Público após uma incursão sem muito entusiasmo na advocacia. Logo descobriu sua vocação no funcionalismo, principalmente ao integrar a Defesa do Patrimônio Público como auxiliar, em 2001. Por divergências com superiores, durou pouco na promotoria. “Diziam que eu não era maleável porque me recusava a ‘tirar o pé’ de algumas investigações”, conta.
Em 2003, não pensou duas vezes ao trocar a pasta de Meio Ambiente pela vaga de titular no Patrimônio Público. A partir daí, tirar o pé de divididas jamais passou pela cabeça de Eduardo Nepomuceno. Assim que assumiu a promotoria, teve seu primeiro embate com Zezé Perrella, que havia acabado de encerrar um mandato como deputado federal pelo PFL e cedido a presidência do Cruzeiro ao irmão Alvimar. Como desdobramento da CPI da CBF/Nike, o promotor indiciou o presidente da Federação Mineira de Futebol, Elmer Guilherme, que acabou afastado do cargo por causa de desvios de aproximadamente 4 milhões de reais, e também Perrella, por suspeita de lavagem de dinheiro na venda do zagueiro Luisão.

Deslocado para o Júri do MP, Nepomuceno não pode mais investigar crimes de corrupção e desvios de dinheiro público. EUGÊNIO SÁVIO

O processo contra o dirigente celeste não foi adiante. A defesa do Cruzeiro alegou que o Ministério Público não poderia investigar clubes e federações por se tratarem de entidades privadas, argumento recorrente de cartolas e combatido por Nepomuceno. “O futebol é patrimônio cultural do povo. Isso gera ao clube uma necessidade de responsabilização perante a sociedade”, afirma o promotor. Por ser torcedor do Atlético-MG, rival do Cruzeiro, foi várias vezes acusado de clubismo em suas investigações contra o cartola cruzeirense. Porém, em sua trajetória de mais de duas décadas no MP, ele abriu quatro inquéritos em desfavor do clube do coração, incluindo processos para investigar empréstimos irregulares de ex-presidentes do Atlético, a exemplo do banqueiro Ricardo Guimarães e Alexandre Kalil (PHS), atual prefeito de BH.
Publicamente, apenas Zezé Perrella, que voltaria a comandar o Cruzeiro entre 2008 e 2011, período em que também exerceu o cargo de deputado estadual, reclamava da atuação ferrenha do promotor. O dirigente sempre deixava claro seu poder de influência sobre a alta sociedade mineira. No fim do último mandato no clube, mesmo investigado pela promotoria de Nepomuceno, cedeu os campos de treinamento do Cruzeiro para a realização de um torneio promovido pela Associação Mineira do Ministério Público, que reunia procuradores e promotores de todo o país. Em 2004, quando prestou depoimento no MP, esteve frente a frente com o promotor acompanhado de cinco desembargadores conselheiros do clube. “Era uma forma de intimidação”, diz Nepomuceno. “O futebol, no Brasil, movimenta muita coisa. Pessoas influentes querem fazer parte do meio, tirar foto com jogadores, interferir na vida do clube. Isso deslumbra e dá poder aos dirigentes.”
Mas, como as ações do promotor nunca se restringiram ao futebol, os choques com Perrella se tornaram mais frequentes no campo da política. De acordo com investigações do MP, as empresas de Perrella, divididas entre vários parentes do senador, fraudavam licitações para garantir uma espécie de monopólio no fornecimento de comida para presídios, hospitais e órgãos públicos do Estado. Entre os indiciamentos movidos pela promotoria contra a família Perrella, dois deles envolvem o ex-deputado estadual Gustavo Perrella, filho do senador e proprietário da Tapera Participações Empreendimentos Agropecuários, apontada pela Procuradoria-Geral da República como receptora dos 2 milhões de reais negociados por Aécio com Joesley Batista. Sua outra firma, a Limeira Agropecuária e Representações Ltda, foi acusada de firmar contratos sem licitação com a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), que tinha como vice-presidente Mendherson Souza Lima, cunhado de Aécio responsável por entregar o dinheiro da JBS à Tapera após os repasses de Frederico Pacheco de Medeiros, primo de Aécio.
Segundo o senador Perrella, Eduardo Nepomuceno “violou garantias constitucionais em processos”
O escândalo Aécio/JBS, revelado pela Operação Lava Jato no ano passado, jogou luz sobre as investigações iniciadas há muito mais tempo por Nepomuceno no Ministério Público mineiro. Ainda em 2004, o promotor já associava os indícios de enriquecimento ilícito de Perrella a supostas vantagens recebidas na relação com o governo de Aécio. Para ele, “as denúncias da Lava Jato não foram nenhuma novidade”. Além dos contratos com o Estado, a procuradoria de Nepomuceno ainda investigou Zezé pela apreensão do helicóptero com 445 quilos de cocaína, que pertencia a Gustavo, em 2013. A Polícia Federal isentou os Perrella de envolvimento no tráfico de drogas, mas o MP pediu a devolução de 14.000 reais utilizados por Gustavo, que era deputado estadual, para abastecer o helicóptero com verba indenizatória.
Aécio, por sua vez, ainda foi processado por contratos fraudulentos na Cidade Administrativa, sede do governo erguida a um custo de 1,2 bilhão de reais, e a construção do aeroporto de Cláudio em terras de seu tio-avô. A ação acabou arquivada em 2015. No entanto, uma gravação da Polícia Federal que flagrou Frederico Pacheco insinuando que um segurança de Aécio teria as chaves do aeroporto reavivou a trama no ano passado. “Esse fato já seria suficiente para desarquivar o inquérito estadual contra o Aécio”, diz Nepomuceno. Depois de sua saída da promotoria e da divulgação dos grampos da PF, o Ministério Público não retomou as investigações. Tanto Aécio quanto Perrella afirmam ser inocentes nas ações encampadas pelo promotor. Segundo o senador emedebista, Eduardo Nepomuceno “violou garantias constitucionais em processos” e, por isso, foi afastado do cargo.  Seja como for trata-se, na verdade, de um caso inédito de remoção compulsória no MP mineiro após a queixa de um político.
Inimigo público
“BH é um ovo”, costumam dizer os mineiros ao encontrar conhecidos com espantosa frequência em vários cantos da cidade. A definição da capital se aplica ao Estado, onde, não raro, as relações de amizade e os laços de parentesco estão imbricados. Nesse cenário provinciano, Eduardo Nepomuceno, que, ao contrário de muitos colegas, não vem de uma família tradicional de juristas, foi acumulando desafetos na medida em que ganhava experiência e traquejo à frente do Patrimônio Público. Tal qual no futebol, ele não costumava discernir alvos de investigações pela orientação partidária.
Além de Zezé Perrella, outros desafetos e investigados protocolaram representações contra Nepomuceno no MP, como os ex-dirigentes do CruzeiroAlvimar Perrella e José Maria Fialho, uma juíza que cuidava de um processo relacionado à Fecomércio e um procurador do Ministério Público de Contas do Estado. “Minha queda foi uma soma de interesses, de vários lados. Na hora que me colocaram à beira do precipício, todo mundo quis empurrar”, afirma o promotor.
Integrantes do MP ouvidos pelo EL PAÍS entendem que Nepomuceno foi tirado do cargo devido a “pressões internas e externas”. Embora a esfera de atuação do promotor seja independente do Judiciário, sua situação é comparada à do juiz federal Sergio Moro, que também foi acusado por vários réus de cometer ilegalidades em processos como o do ex-presidente Lula, mas nunca recebeu qualquer sanção do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Basicamente, ele foi punido por investigar demais”, resume um ex-colega do Patrimônio Público.
“Passei a ser visto como um problema. E aí deram um jeito de me tirar”
Em sua defesa no processo, Nepomuceno argumentou que as falhas apontadas pela corregedoria são comuns em todas as promotorias do Ministério Público por questões estruturais e pela complexidade de cada ação. Quando ocupava o antigo cargo, o promotor tinha de dividir seu tempo entre as investigações de políticos e a rotina diária de dezenas de processos comuns – desde professores que apresentam atestado médico falso a roubo de peças de carro –, que correspondem a cerca de 80% dos inquéritos no Patrimônio Público. “Era uma frustração permanente”, conta. “Eu não podia me dar ao luxo de ficar por conta de um ou outro processo, ao contrário da Lava Jato, que dispõe de uma força-tarefa para investigar políticos.”
A promotoria tinha apenas dois peritos à disposição. Faltavam recursos financeiros para fazer as chamadas “investigações de campo”, em que são produzidas filmagens e gravações. Com déficit de pessoal, o cruzamento de informações colhidas em quebras de sigilo bancário acabava sucumbindo às atribuições do dia a dia. No mesmo ano em que Nepomuceno foi afastado, uma inspeção do CNMP ainda constatou que muitos processos do MP mineiro contra políticos com foro privilegiado eram retidos indevidamente pelo ex-procurador-geral de Justiça, Carlos André Mariani Bittencourt. A procuradoria recebeu apenas uma advertência. No Ministério Público Estadual, todos os indiciamentos produzidos por promotores envolvendo políticos são encaminhados ao procurador-geral, nomeado de dois em dois anos pelo governador. “O andamento dos processos não depende só da promotoria”, afirma Nepomuceno.
Investigados pelo promotor ainda o acusaram de abuso de autoridade e de promover vazamentos seletivos de inquéritos para a imprensa. Ele afirma que, apesar das brigas que comprou, nunca teve medo de amargar o mesmo fim que o promotor Chico Lins do Rego, assassinado a tiros na capital mineira ao investigar a máfia dos combustíveis, em 2002. Mas sabia que a pressão de seus detratores seguiria aumentando enquanto ele não fosse tolhido no MP, sobretudo depois de conseguir encaminhar um acordo de delação premiada sobre o mensalão tucano com o publicitário Marcos Valério, no fim de 2016, e avançar em investigações em torno do pagamento de propina a Aécio Neves pela Andrade Gutierrez e Odebrecht nas obras da usina de Santo Antônio – o senador é alvo de inquérito no STF sob a mesma acusação. “Como vivemos em um país corrupto, os embates na Defesa do Patrimônio Público eram diários. Todo procurador-geral ouvia reclamações sobre mim. Passei a ser visto como um problema. E aí deram um jeito de me tirar.”
Desde sua saída, a promotoria teve quatro substitutos diferentes em apenas um ano. Para Nepomuceno, que se especializou no cargo, essa inconstância de comando prejudica o andamento dos processos, pois novos promotores perdem muito tempo até se inteirarem das minúcias de cada inquérito. Hoje recluso em funções burocráticas no Júri, ele diz ter a consciência limpa e o mesmo afinco para escrever uma nova página de sua jornada no MP. “Muitas vezes, é difícil provar o óbvio. Mas sinto orgulho de ter cumprido meu dever. Nunca precisei da ajuda de nenhum político denunciado em esquemas de corrupção para alavancar minha carreira. Eu não fiz parte de nada disso.”

quarta-feira, 21 de março de 2018

Tijolaço: ‘Aécio Não Aumentou Patrimônio, O Ocultava’

Diante da revelação de que Aécio Neves teria triplicado seu patrimônio desde 2014, feita hoje pela Folha, dois comentários são relevantes.

na foto os tucanos Sergio Moro e Aecio neves combinando perseguir Lula e o PT e blindar o PSDB Tijolaço: ‘Aécio Não Aumentou Patrimônio, O Ocultava’, justiça e Engavetadora da Republica ignoram

O primeiro é que, de fato, é muito provável que Aécio não tenha “triplicado” seus bens, mas apenas corrigido em parte o que, antes, era ocultado, por razões eleitorais.
Não é, diga-se a seu favor, algo raro. As propriedades empresariais em sistema de cotas sobre o capital social e a não tributação sobre o recebimento de lucros e dividendos – que, como a jabuticaba, só existe no Brasil – cria um completo descompasso entre o que é a receita auferida pelo trabalho (salários) e a obtida pelo capital.
Além do que, como se vê em outros “tucanocasos”, o patrimônio empresarial é, na verdade, pessoal, embora em nome da empresa. Ou não são assim os jatinhos de Luciano Huck e João Doria Jr, comprados com dinheiro do BNDES.
lém do mais, a operação em questão – venda de cotas da Rádio Itatiaia, em prestações, à sua própria irmã parece muito mais destinada a proteger a concessão das consequências políticas de ter “sujado a barra” para o senador mineiro.
O segundo ponto é que parece haver caroço embaixo deste angu, sobretudo porque a guerra surda dentro do PSDB segue de vento em popa.
Ontem mesmo se noticiava como a recusa de Antonio Anastasia em concorrer ao Governo de Minas atrapalhava os planos de Geraldo Alckmin. Anastasia, como se sabe, é criatura de Aécio, que mantém (será?) uma candidatura ao Senado para, nitidamente, bloquear qualquer outra que possa impedir negociações futuras. Aécio sabe que, embora não impossível sua eleição, a candidatura senatorial é risco acima de sua capacidade de bancar.
Ah, mas foi vazamento…
Por favor, estamos calvos de saber como e por que vias ocorrem os vazamentos policiais e judiciais.

terça-feira, 13 de março de 2018

Patrimônio do senador Aécio Neves triplica após a eleição de 2014



Mais um negócio suspeito do senador Aécio Neves vem à tona; a quebra de sigilo bancário e fiscal do tucano revelou uma multiplicação admirável do patrimônio dele: seus bens triplicaram após a eleição de 2014;  salto foi de R$ 2,5 milhões em 2015 para R$ 8 milhões em 2016; resultado vem de uma operação financeira bastante suspeita entre Aécio e sua irmã, Andrea Neves, envolvendo cotas que o senador detinha em uma rádio; em setembro de 2016, Aécio decidiu vender suas cotas à outra sócia na rádio, Andrea; ao realizar a operação, o senador declarou ao Fisco que elas valiam R$ 6,6 milhões, quase dez vezes mais do que um ano antes
Aecio neves e juiz Sergio Moro combinando manter a impunidade ao PSDB e perseguir Lula
Aecio neves e juiz Sergio Moro combinando
 manter a impunidade ao PSDB e perseguir Lula
Minas 247 - Documentos da Receita Federal revelam que o patrimônio declarado do senador Aécio Neves (PSDB-MG) triplicou após a eleição de 2014, quando foi derrotado por Dilma Rousseff (PT). O salto foi de R$ 2,5 milhões em 2015 para R$ 8 milhões em 2016.
O crescimento é resultado de uma operação financeira entre Aécio e sua irmã Andrea Neves envolvendo cotas que o senador detinha em uma rádio, a Arco Íris, da qual foi sócio durante seis anos.
A quebra do sigilo fiscal do tucano foi ordenada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) em uma ação cautelar que corre paralelamente ao inquérito que investiga o parlamentar por ter pedido R$ 2 milhões ao dono da empresa de carnes JBS, Joesley Batista. 
Nas eleições de 2014, Aécio declarou ao TSE que suas cotas na Arco Íris, afiliada da Jovem Pan, valiam R$ 700 mil, na forma de uma dívida que mantinha com a antiga dona, sua mãe.
Em setembro de 2016, Aécio decidiu vender suas cotas à outra sócia na rádio, Andrea. Ao realizar a operação, o senador declarou ao Fisco que elas valiam R$ 6,6 milhões, quase dez vezes mais do que um ano antes.
Ao mesmo tempo, a mãe de Aécio perdoou a dívida com o filho. Os mesmos R$ 6,6 milhões foram declarados por Andrea em seu Imposto de Renda —cujo sigilo também foi quebrado pelo STF.

segunda-feira, 5 de março de 2018

VÍDEO: O prejuízo milionário que Aécio Neves deu ao Estado de Minas com a construção de palácio, mas a Justiça não quer investiga


Na Foto o Juiz Sergio Moro rindo com Aecio neves da impunidade ao PSDB e perseguição a Lula
Na Foto o Juiz da Lava Jato Sergio Moro rindo com Aecio Neves em evento da impunidade ao PSDB e perseguição a Lula e a demais adversários do PSDB
DO DCM

Sergio Moro, que em 4 anos de Lava Jato não investiga o Aecio Neves e outros tucanos delatados, recebe patrocínio do PSDB,DEM,Globo, Shell, Exxon, Itaú,Bradesco,Folha,Santander e outros em evento

Depois do "Juiz" da Lava Jato Sergio Moro confraternizar com Aecio Neves e outros tucanos delatados em evento da Istoé em dezembro de 2016 entre outros eventos do PSDB que ele participou, agora foi além: recebendo patrocínio do partido maior rival da única pessoa que ele investiga e persegue 

Sergio Moro, que em 4 anos de Lava Jato não investiga o Aecio Neves e outros tucanos delatados, recebe patrocínio do PSDB,DEM,Globo, Shell, Exxon, Itaú,Bradesco,Folha,Santander e outros em evento
Vamos dar uma olhadinha em quem são os patrocinadores do evento de Sergio Moro?
1- PSDB e DEM: Moro não prendeu a irmã de Aécio, que continuou negociando propinas e foi presa (e solta) pelo STF em 2017. Em quase 4 anos de Lava Jato, Moro não prendeu nenhum membro do PSDB nem do DEM.

2-Shell, Exxon, BP, Statoil: Todas elas foram beneficiadas pelo governo Temer (amigo de Moro), levaram todo o petróleo do pré-sal por um preço 300 vezes mais barato que o valor de mercado. Na Inglaterra, Temer é chamado de MiShell Temer, pois está envolvido com negócios espúrios da empresa. Mais de 1 trilhão de prejuizo ao Brasil. Quem organizou a venda foi José Serra e Aloysio Nunes (do PSDB).


4- Bradesco: O Bradesco foi beneficiado por um "erro" do Banco do Brasil no governo Temer e ganhou 5 bilhões de reais ao vender títulos que não valiam nada. Que sorte, né?

5- Globo, Folha, Estadão: As três empresas que alimentam a fama do juiz e tentaram transformá-lo em uma figura heróica e honesta, símbolo do combate à corrupção. Mas a máscara caiu.

Mostre essa foto para seus amigos que ainda acreditam nesse juiz PARCIAL e PARTIDÁRIO, que ganha milhões dando palestras em nome de uma fama fabricada pela midia (item 5) e enfrenta acusações de pedidos de propinas. Nenhum grande bandido está preso na Lava Jato, todos já estão soltos e a operação é apenas um instrumento de pereguição política ao ex-presidente Lula.

l. Fonte: Plantão Brasil via centralpolitico