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segunda-feira, 31 de julho de 2017

Janot volta a pedir prisão de Aécio Neves pelos R$ 2.000.000,00 recebidos de Joesley Batista

O senador Aécio Neves e o Juiz da Lava Jato Sergio Moro se divertindo em evento da Istoé
Janot volta a pedir ao STF prisão do senador Aécio Neves
BRASÍLIA – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, voltou a pedir a prisão do senador Aécio Neves, presidente licenciado do PSDB, no caso em que ele é acusado de pedir e receber R$ 2 milhões do empresário Joesley Batista.
Janot também pediu para afastamento de Aécio do mandato de senador. Pedidos anteriores de afastamento e prisão foram rejeitados em decisão monocrática do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF). Caberá agora a Primeira Turma decidir sobre o assunto.
Em maio, o ministro Edson Fachin, também do STF, determinou o afastamento de Aécio do exercício do mandato, mas negou o pedido de prisão. Posteriormente, o caso mudou de relator: saiu do gabinete de Fachin, e foi para o de Marco Aurélio. Em junho, ele aceitou recurso da defesa e permitiu que Aécio voltasse ao Senado. E negou novo pedido de Janot para determinar a prisão do parlamentar.
Em junho, Marco Aurélio também determinou a devolução do passaporte ao senador. Além disso, o autorizou a se ausentar do Brasil e a manter contato com outros investigados. Aécio é um dos políticos brasileiros investigados em razão das delações premiadas de executivos do frigorífico JBS. Ao assumir os processos de Aécio,
Marco Aurélio disse inicialmente que não tomaria sozinho decisões em recursos contra determinações de Fachin, levando-os para julgamento da Primeira Turma, composta por cinco ministros, incluindo Marco Aurélio. Mas como o STF entrou de recesso em julho, e não haveria mais reuniões da Primeira Turma, o relator preferiu decidir sozinho em 30 de junho, último dia de trabalho normal no STF
Como o tribunal volta a funcionar plenamente em agosto, a Primeira Turma poderá analisar o caso agora.
Em sua decisão, Marco Aurélio procurou atenuar possível atrito com Fachin, destacando que o quadro da época em que o colega afastou Aécio do mandato, em maio, era outro, diferente do observado em junho.
“Tem-se que o quadro fático, hoje, é outro. Será que o antecessor na relatoria, o autor da decisão, mesmo assim, implementaria a medida extrema, verdadeira sanção, verdadeira pena, irreversíveis, verdadeira morte política do Senador, afastando a essência do mandato parlamentar, que é o exercício?”, questionou Marco Aurélio na decisão tomada em junho.
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domingo, 23 de julho de 2017

COM 1,1%, AÉCIO NEVES VIRA CADÁVER POLÍTICO EM MINAS

Pesquisa realizada pelo instituto GPP aponta que o senador tucano, um dos mais delatados na Lava Jato, só teria 1,1% dos votos para presidente da República em seu próprio Estado; dado mostra que Aécio Neves, investigado por esquemas de corrupção em Minas e flagrado recentemente pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista, se afundou politicamente depois de ter atuado como o principal articulador do golpe contra Dilma Rousseff, afundando o Brasil na maior crise econômica de sua história


COM 1,1%, AÉCIO NEVES VIRA CADÁVER POLÍTICO EM MINAS

 Pesquisa eleitoral revela que o senador Aécio Neves (PSDB-MG), após ter atuado como o principal articulador do golpe contra Dilma Rousseff, afundando o Brasil na maior crise econômica de sua história, virou um cadáver político em Minas Gerais .
Dados de um levantamento realizado pelo instituto GPP, divulgados pela Carta Capital, apontam que o senador tucano, um dos mais delatados na Lava Jato, só teria 1,1% dos votos para presidente da República em seu próprio Estado.Investigado por esquemas de corrupção em Minas, estado que governou, e flagrado em gravação recentemente pedindo R$ 2 milhões em propina ao empresário Joesley Batista, da JBS, Aécio piorou drasticamente no cenário eleitoral desde as eleições de 2014.Naquele ano, quando foi derrotado para Dilma na disputa presidencial, Aécio também já havia perdido em Minas, registrando 45,6% dos votos. 

quinta-feira, 20 de julho de 2017

VALÉRIO: AÉCIO NEVES LEVAVA 2% DOS CONTRATOS COM O BB DESDE O GOVERNO FHC

VALÉRIO: AÉCIO NEVES LEVAVA 2% DOS CONTRATOS COM O BB DESDE O GOVERNO FHC,MAS SERGIO MORO SÓ PENSA NO LULA
Delação do empresário Marcos Valério é bombástica e atinge não apenas o senador Aécio Neves (PSDB-MG), como também o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso(PSDB/SP); no acordo, fechado com a Polícia Federal, Valério sustenta que suas agências de publicidade participaram do financiamento ilegal da atividade política de Aécio desde os anos 90; ele afirma ainda que o tucano recebia 2% do faturamento bruto dos contratos do Banco do Brasil no governo FHC; Valério também sustenta que parte dos recursos desviados da campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em 1998 — no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro — abasteceu caixa 2 da campanha de Aécio a deputado federal
247 - Marcos Valério, que teve sua proposta de delação rejeitada pelo Ministério Público Estadual de Minas Gerais (MP-MG), fechou um acordo de colaboração premiada com a Polícia Federal (PF). Por citar políticos com foro privilegiado, o acordo aguarda a homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
O delator relatou bastidores de operação para retirar da CPMI dos Correios, em 2005, documentos sobre a relação do Banco Rural com tucanos em Minas, tema que já é alvo de inquérito no STF, motivado por delação do ex-senador Delcídio Amaral. A operação teria contado com a participação dos então subrelatores da CPMI Carlos Sampaio (PSDB-SP) e Eduardo Paes (à época no PSDB-RJ). Integrantes do Banco Rural teriam escondido documentos no Uruguai.
(…)
No acordo, entre outras coisas, Valério sustenta que suas agências de publicidade participaram do financiamento ilegal da atividade política de Aécio desde os anos 90. Afirma que o tucano recebia 2% do faturamento bruto dos contratos do Banco do Brasil no governo FH, valores que seriam pagos por meio de Paulo Vasconcelos, citado como representante de Aécio junto à empresa.
Valério também sustenta que parte dos recursos desviados da campanha pela reeleição de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), em 1998 — no processo que ficou conhecido como mensalão mineiro — abasteceu caixa 2 da campanha de Aécio a deputado federal.
O operador cumpria pena de 37 anos de prisão pela ação do mensalão na Penitenciária Nelson Hungria, em Contagem (MG), e foi transferido na segunda-feira para a Associação de Proteção e Assistência a Condenados (Apac), em Sete Lagoas (MG), a pedido da PF. A transferência para a unidade — que propõe atendimento humanizado de presos e tem vagas limitadas — era solicitada desde o ano passado por seus advogados, mas não havia vagas.
As informações são de reportagem de Thiago Herdy em O Globo.

quinta-feira, 13 de julho de 2017

MINISTÉRIO COBRA R$ 20,3 MILHÕES DE AÉCIO NEVES


aECIO NEVES,MICHELTEMER ANASTASIA PSDB

Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações está cobrando R$ 20,3 milhões do senador Aécio neves (MG) e de três ex-secretários de Estado por supostas irregularidades em convênios para a construção dos centros vocacionais tecnológicos (CVTs), voltados para realização de cursos nas áreas de informática, agricultura e empreendedorismo. Além de Aécio, que governou o Estado de 2003 a 2010, o ministério também cita os ex-secretários estaduais de Ciência e Tecnologia Alberto Duque Portugal, Bilac Pinto e Paulo Kleber Duarte Pereira como envolvidos nas irregularidades

Minas 247 - O Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações está cobrando R$ 20,3 milhões do senador Aécio neves (MG) e de três ex-secretários de Estado por supostas irregularidades em convênios para a construção dos centros vocacionais tecnológicos (CVTs), voltados para realização de cursos nas áreas de informática, agricultura e empreendedorismo. Além de Aécio, que governou o Estado de 2003 a 2010, o ministério também cita os ex-secretários estaduais de Ciência e Tecnologia Alberto Duque Portugal, Bilac Pinto e Paulo Kleber Duarte Pereira como envolvidos nas irregularidades.
Segundo o ministério, as irregularidades, na época, chegaram a R$ 7,3 milhões. Efetuando-se as correções, o valor atualmente cobrado é de R$ 20,3 milhões. O valor total do projeto era de R$ 21,5 milhões. Por meio de nota, Aécio informou que ele e os ex-assessores estão apresentando suas defesas.
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terça-feira, 11 de julho de 2017

Aécio Neves, que nunca ralou na vida, encabeça a lista dos 50 senadores que mataram a CLT

Aécio Neves, que nunca ralou na vida, encabeça a lista dos 50 senadores que mataram a CLT
Da Redação
Vejam como votaram os deputados 
Guarde o nome dos 50 senadores que permitiram que o trabalhador brasileiro ganhe menos que um salário mínimo mensal:
Aécio Neves (PSDB-MG)
Ana Amélia (PP-RS)
Antonio Anastasia (PSDB-MG)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Armando Monteiro (PTB-PE)
Ataídes Oliveira (PSDB-TO)
Benedito de Lira (PP-AL)
Cássio Cunha Lima (PSDB-PB)
Cidinho Santos (PR-MT)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Cristovam Buarque (PPS-DF)
Dalirio Beber (PSDB-SC)
Dário Berger (PMDB-SC)
Davi Alcolumbre (DEM-AP)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Eduardo Lopes (PRB-RJ)
Elmano Férrer (PMDB-PI)
Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN)
Gladson Cameli (PP-AC)
Ivo Cassol (PP-RO)
Jader Barbalho (PMDB-PA)
João Alberto Souza (PMDB-MA)
José Agripino (DEM-RN)
José Maranhão (PMDB-PB)
José Medeiros (PSD-MT)
José Serra (PSDB-SP)
Lasier Martins (PSD-RS)
Magno Malta (PR-ES)
Marta Suplicy (PMDB-SP)
Omar Aziz (PSD-AM)
Paulo Bauer (PSDB-SC)
Raimundo Lira (PMDB-PB)
Ricardo Ferraço (PSDB-ES)
Roberto Muniz (PP-BA)
Roberto Rocha (PSB-MA)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Ronaldo Caiado (DEM-GO)
Rose de Freitas (PMDB-ES)
Sérgio Petecão (PSD-AC)
Simone Tebet (PMDB-MS)
Tasso Jereissati (PSDB-CE)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Vicentinho Alves (PR-TO)
Waldemir Moka (PMDB-MS)
Wellington Fagundes (PR-MT)
Wilder Morais (PP-GO)
Zeze Perrella (PMDB-MG)
Resumo do Congresso em Foco
1 – Gestante e lactante em ambiente insalubre
O texto aprovado pela Câmara dos Deputados prevê que a trabalhadora gestante deverá ser afastada automaticamente, durante toda a gestação, apenas das atividades consideradas insalubres em grau máximo. Para atividades insalubres de graus médio ou mínimo, a trabalhadora só será afastada a pedido médico.
2 – Serviço extraordinário da mulher
O projeto enviado ao Senado pelos deputados federais revoga o art. 384 da CLT. Esse artigo determina que a trabalhadora mulher deve ter 15 minutos de descanso obrigatório antes de iniciar o horário de serviço extraordinário, a chamada hora-extra.
3 – Acordo individual para a jornada 12 por 36
Para o relator na CAE, Temer deveria vetar também a alteração que permite que acordo individual estabeleça a chamada jornada 12 por 36, aquela em que o empregado trabalha 12 horas seguidas e descansa as 36 horas seguintes. Ferraço acredita que o texto aprovado pelos deputados sobre esse assunto “não protege suficientemente o trabalhador, que pode ser compelido a executar jornadas extenuantes que comprometam sua saúde e até sua segurança”.
4 – Trabalho intermitente
O relator recomenda veto aos dispositivos que regulamentam o chamado trabalho intermitente, aquele no qual a prestação de serviços não é contínua, embora com subordinação. Nesse tipo de trabalho, são alternados períodos de prestação de serviços e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do empregado e do empregador. O melhor, para ele, seria regulamentar por Medida Provisória, estabelecendo os setores em que a modalidade pode ocorrer.
5 – Representantes dos empregados
O relator crê que uma MP poderia regulamentar a criação da comissão de representantes dos empregados nas empresas com mais de 200 funcionários. O PLC 38/2017 prevê que esses representantes não precisam ser sindicalizados e terão o objetivo de ampliar o diálogo entre empresa e empregados, mas não têm estabilidade do emprego.
6 – Negociação do intervalo intrajornada
O texto aprovado pelos deputados permite que trabalhador e empregador acordem, por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo, “intervalo intrajornada, respeitado o limite mínimo de 30 minutos para jornadas superiores a seis horas”. Para o relator a mudança precisa ser melhor analisada para não gerar “precarização das condições de trabalho, com consequências sobre a saúde e a segurança do trabalhador”.
Fonte:VIOMUNDO
Veja também:
Um discurso memorável contra a reforma trabalhista

sábado, 8 de julho de 2017

Aécio Neves desiste de ser presidente para se candidatar a deputado em 2018 para não perder foro privilegiado

Aécio Neves desiste de ser presidente para se candidatar a deputado em 2018 para não perder foro privilegiado
Alvo de nove inquéritos no Supremo Tribunal Federal, Aécio Neves, que chegou a ser afastado do Senado após a delação da JBS, projeto voos mais baixos do que o Palácio do Planalto em 2018, quando pretende se candidatar a deputado federal e, se eleito, quer ser um parlamentar menos combativo, mais discreto, segundo reportagem da IstoÉ
Minas 247 – Em 18 de maio, Aécio Neves (PSDB-MG) parecia uma carta fora do baralho. O Supremo Tribunal Federal o afastou do mandato de senador e a irmã, braço-direito do tucano, estava presa.
No início de julho, o ministro do STF Marco Aurélio Mello devolveu o mandato a ele e, no dia 6 de julho, o Conselho de Ética do Senado arquivou o pedido de cassação feito pelos parlamentares de oposição.

Se não conseguiu dar a volta por cima, Aécio ao menos se livrou de alguns percalços em seu caminho – alguns porque ainda há nove inquéritos a serem enfrentados no Supremo Tribunal Federal.
Agora, ele já traça planos para a eleição de 2018. Em 2014, por 1,3% dos votos, o mineiro não se elegeu presidente. Mas o tormento causado pela Lava Jato na carreira política do tucano o obriga a ambições mais modestas para o pleito do ano que vem: Aécio quer ser deputado federal por Minas Gerais, segundo reportagem de Débora Bergamasco, da IstoÉ.
No entanto, antes de conseguir uma cadeira na Câmara, o tucano vai encarar os inquéritos e a denúncia em tramitação contra ele no STF. Como seu mandato termina em 2018, Aécio precisa permanecer como ficha-limpa, ou seja, sem condenação em âmbito criminal.

Além do objetivo mais simples, o parlamentar quer fazer de si uma versão tucana do ‘Lulinha paz e amor’: de acordo com interlocutores, o político combativo e agressivo adotará um tom mais conciliador.
A ideia por trás dessa radical mudança é o instinto de preservação. Manter a discrição e evitar confronto é algo prudente para um político que ficou quase uma década sob os holofotes. Aécio planeja se manter como presidente licenciado do PSDB.
Mesmo após a saraivada de denúncias causada pela delação da JBS, ele ainda é o político com mais influência no ninho tucano. Isso pode prejudicar as ambições presidenciais de outros dois integrantes do partido, os paulistas Geraldo Alckmin e João Doria. Em poucos meses, saberemos quem ganhará a guerra de bicadas no ninho.
Falando Verdade

quinta-feira, 6 de julho de 2017

Conselho de Ética do Senado inocenta Aécio Neves de processo das denuncias de corrupção, veja lista de senadores




Conselho de Ética do Senado inocenta Aécio Neves de processo, veja lista de senadores Romero Jucá (PMDB-RR) Pedro Chaves (PSC-MT) Gladson Cameli  (PP-AC) Hélio José (PSDB-DF) Telmário Mota  (PTB-RR) Eduardo Amorim  (PSDB-SE) Flexa Ribeiro (PSDB-PA) Airton Sandoval (PMDB-SP) Davi Alcolumbre  (DEM-AP) Acir Gurgacz (PDT-RO) Roberto Rocha  (PSB-MA)

Por 11 votos a 4, o Conselho de Ética do Senado decidiu, nesta quinta-feira (6), não aceitar o recurso contra o arquivamento do pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG). Com a ação, o processo no colegiado está encerrado definitivamente.
Veja como votou cada senador:
A favor da continuidade da ação:
Lasier Martins (PSD-RS)
Antonio Carlos Valadares (PSB-SE)
José Pimentel (PT-CE)
João Capiberibe (PSB-AP)

A favor do arquivamento do processo e livrar o Aecio Neves do processo
Romero Jucá (PMDB-RR)
Pedro Chaves (PSC-MT)
Gladson Cameli  (PP-AC)
Hélio José (PSDB-DF)
Telmário Mota  (PTB-RR)
Eduardo Amorim  (PSDB-SE)
Flexa Ribeiro (PSDB-PA)
Airton Sandoval (PMDB-SP)
Davi Alcolumbre  (DEM-AP)
Acir Gurgacz (PDT-RO)
Roberto Rocha  (PSB-MA)
Fonte Plantao brasil

sábado, 1 de julho de 2017

Rogério Correia: Decisão do ministro Marco Aurélio sobre Aécio Neves é escárnio; ele passa mão na cabeça do senador flagrado pedindo propina e ainda faz elogios; veja vídeo

Ministro determina retorno de Aécio Neves ao exercício das funções de senador
do site do STF
O ministro Marco Aurélio, do Supremo Tribunal Federal (STF), restabeleceu o exercício do mandato do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e afastou as outras medidas restritivas implementadas contra ele (proibição de contatar outro investigado ou réu no processo e de ausentar-se do país).
A decisão do ministro foi tomada após agravos regimentais apresentados pelo senador e reconsidera a decisão do relator original da Ação Cautelar (AC) 4327, ministro Edson Fachin, que determinou o afastamento de Aécio do mandato e as demais medidas.
“É mais que hora de a Suprema Corte restabelecer o respeito à Constituição, preservando as garantias do mandato parlamentar. Sejam quais forem as denúncias contra o senador mineiro, não cabe ao STF, por seu plenário e, muito menos, por ordem monocrática, afastar um parlamentar do exercício do mandato. Trata-se de perigosíssima criação jurisprudencial, que afeta de forma significativa o equilíbrio e a independência dos Três Poderes. Mandato parlamentar é coisa séria e não se mexe, impunemente, em suas prerrogativas”, afirmou o ministro Marco Aurélio.
Ele apontou ainda que é incabível o afastamento do exercício do mandato, em liminar, sem a existência de processo-crime contra o parlamentar. Na ocasião da decisão do ministro Edson Fachin, ainda não havia denúncia contra o senador Aécio referente ao caso em questão.
“Vale notar que, no âmbito da Casa Legislativa, do Senado, há de ser resolvida a questão, considerado até mesmo possível processo administrativo-político por quebra de decoro, se é que houve. O Judiciário não pode substituir-se ao Legislativo, muito menos em ato de força a conflitar com a harmonia e independência dos Poderes”, citou o ministro Marco Aurélio.
Caso
Em maio deste ano, o ministro Edson Fachin impôs ao senador medidas cautelares diversas da prisão por considerar presentes indícios da prática dos crimes decorrentes do acordo de delação premiada firmado entre pessoas ligadas ao Grupo J&F e o Ministério Público Federal. Na ocasião, ele apontou a necessidade de garantir a ordem pública e a instrução processual.
Posteriormente, o ministro Edson Fachin determinou o desmembramento do Inquérito (INQ) 4483, mantendo sob sua relatoria apenas a investigação relativa ao presidente Michel Temer e o ex-deputado federal Rocha Loures, e encaminhou a parte da investigação relativa ao senador Aécio Neves para a presidência do Supremo, para que o caso fosse redistribuído entre os demais membros do STF.
O ministro Marco Aurélio foi sorteado como o relator do INQ 4506, que apura supostos crimes praticados pelo senador. Dessa forma, a AC 4327 foi redistribuída ao ministro, por prevenção.
Decisão absurda de marco Aurelio sobre o Aecio Neves do PSDB

PS do Viomundo: O despacho do ministro Marco Aurélio (na íntegra, abaixo) sobre o senador Aécio Neves (PSDB-MG) tem 16 páginas.
O trecho lido nesta sexta-feira (30/06) pelo deputado estadual Rogério Correia (PT-MG), durante sua fala na Assembleia Legislativa de Minas Gerais, está na página 13. Reproduzimos ao lado. Parece até feito por advogado de defesa do senador tucano, o Mineirinho.

Fonte Viomundo